Meus amigos, meus Irmãos,
Deus está presente!
Viva Jesus em nossos corações para
sempre!
Disse Victor Hugo: “Mais
poderosa do que todos os exércitos do mundo é uma idéia cuja hora tenha
chegado”. E essa idéia é o Novo Mandamento de Jesus, a inspiração do
Apocalipse, o Livro das Profecias Finais.
Em verdade, JESUS ESTÁ
VOLTANDO e desta vez não vem para ser crucificado não. Vem para separar os bons
e os maus. Vem para galardoar os que sofreram e amaram em Seu nome e dar aos
ignorantes de acordo com as suas obras. Hoje podemos declarar, alto e bom som:
QUEM NÃO SABE APOCALIPSE, JÁ NÃO SABE EVANGELHO, porque o Apocalipse é o
complemento inseparável do Evangelho Unificado, os Quatro Evangelhos reunidos:
São Mateus, São Marcos, São Lucas e São João. Vamos, então, continuar a nossa
pregação do Apocalipse.
Depois da benção, vemos a dedicação nestas palavras do versículo 4, do capítulo primeiro do Apocalipse de Jesus segundo São João. Aliás, convém
ler dos versículos 4 a
6, do primeiro capítulo:
4 – João, às Sete Igrejas que estão na Ásia: Graça e Paz
seja convosco da parte d’Aquele que é, e que era, e que há de vir; e da parte
dos Sete Espíritos que estão diante do seu trono; 5 – e da parte de Jesus Cristo,
que é a Fiel Testemunha, o Primogênito dos mortos, o Príncipe dos reis da Terra.
Aquele que nos ama e em seu sangue nos lavou dos nossos pecados; 6 – e nos fez
reis e sacerdotes para Deus, o seu Pai. A Ele, Glória e Poder para todo o
sempre. Amém!
Meus amigos, meus irmãos,
que há de verdade sobre as sete igrejas da Ásia? Havia mais de
sete Igrejas na Ásia, todos sabem disso muito bem. Podemos limitar-nos à parte
Ocidental da Ásia, conhecida por Ásia Menor, ou a um território ainda mais restrito
do que esse, porque mesmo naquela pequena parte da Ásia Menor, onde estavam
situadas as sete Igrejas mencionadas aqui, e justamente no meio delas, havia
outras Igrejas muito importantes. Colossos, por exemplo (a cujos cristãos São
Paulo Apóstolo dirigiu sua Epístola aos Colossenses) estava a pouca distância
de Laodicéia. Mileto estava mais perto do que qualquer das Sete de Patmos, onde
João teve a grande visão apocalíptica, e era uma importante base para a Igreja
Cristã, como podemos julgar pelo fato de São Paulo Apóstolo, durante uma das
suas estadias ali, ter convidado os anciãos de Éfeso a se encontrarem com ele
naquele lugar (basta ver o capítulo 20 dos Atos dos Apóstolos). No mesmo local,
São Paulo deixou também, sem dúvida que em boas mãos cristãs, seu discípulo
Trófimo, que estava doente (basta ver II Epistola a Timóteo, cap. 4, versículo
20). E Trôas ou Trôades onde São Paulo passou uma temporada com os discípulos e
de onde, depois de ter esperado que passasse o sábado, continuou a sua viagem. Ora,
também não estava longe de Pérgamo, nomeada entre as Sete Igrejas da Ásia.
Torna-se, portanto, interessante determinar por que motivo, por que razão é que Sete, dentre as igrejas da Ásia
Menor, foram escolhidas como as únicas às quais o Apocalipse de Jesus é dedicado. Que é dito das
Sete Igrejas no capítulo primeiro e o que é dito a elas nos capítulos 2 e 3?
Refere-se apenas às sete Igrejas literais, isto é, estas que são citadas,
nomeadas? Descrevem coisas que ali existiam então, retratando apenas o que iria
acontecer a cada uma dessas sete? Claro que não! E vamos enumerar várias
razões:
1ª – todo o
Livro do Apocalipse foi dedicado às Sete Igrejas, mas o Livro não era mais
aplicável a elas do que a outros cristãos da Ásia Menor, por exemplo: os que
habitavam no Ponto, na Galácia, na Capadócia, na Abissínia, mencionados por São
Pedro na sua primeira Epístola, ou os cristãos de Colossos, de Trôades, de
Mileto, justamente no meio das igrejas citadas;
2ª – apenas
uma pequena parte do Livro podia ter relação pessoal com as Sete Igrejas ou com
quaisquer cristãos do tempo de João, o Evangelista, porque os acontecimentos,
que apresenta, sucederiam muito depois da geração que então vivia e até depois
dessas Igrejas deixarem de existir, por isso não podiam ter relação pessoal com
elas, exclusivamente;
3ª –
declara-se que as Sete Estrelas que o Filho do Homem, isto é, o Cristo, tinha na sua mão direita
(versículo 20) eram os Anjos das Sete Igrejas. Os Anjos das Igrejas, sem dúvida
que todos concordam nisto, são os ministros das Igrejas, são os missionários,
os emissários, os estafetas do Cristo de Deus. Ora, o estarem na mão
direita do Filho de Deus, significa o poder
mantenedor, a guia, a proteção a eles concedida. Mas havia apenas sete na sua
mão direita. E o grande Mestre das Igrejas cuida apenas, assim, destas sete?
Evidentemente, não. Seria desumanidade, seria discriminação, coisa que não se
encontra no Espírito perfeito d’Aquele que é o Chefe Planetário. Não poderão,
antes, todos os verdadeiros ministros, todos os verdadeiros emissários, de
todos os tempos do Evangelho, extrair desta imagem a consolação de saber que
são mantidos, guiados pela mão direita do GRANDE CHEFE DA IGREJA? E não é uma
Igreja exclusiva, particular, é toda a Cristandade, é toda a Humanidade, é a
reunião de todos aqueles que aceitaram o Cristo e o Seu Novo
Mandamento.
Portanto, este Cristo
de Deus, este Chefe Planetário, não
pode amar apenas as Sete Igrejas e desprezar as demais. Este sete é um número sagrado e representa
toda a Igreja Cristã. É a única explicação que satisfaz aos Espíritos
integrados no Evangelho em Espírito e Verdade, à Luz do Novo Mandamento;
4ª – além de
tudo isso, o Discípulo Amado, João, olhando para a dispensação cristã, viu
apenas sete castiçais, representando sete Igrejas, no meio das quais estava o
Filho do Homem, isto é, Deus feito Homem, Jesus, o Salvador. A posição do
Filho do Homem deve significar a sua presença junto delas, sua vigilância sobre
elas, sua perscrutadora visão de todas as suas obras. Mas Ele apenas toma
conhecimento das Sete Igrejas individualizadas nesta dispensação? Não podemos
antes concluir que estas cenas representa sua posição, relativamente a todas as
suas Igrejas durante todo o tempo do Evangelho? Então por que terão sido
mencionadas apenas sete? Por quê? Por que somente aquelas sete? Temos dito
muitas vezes: sete, segundo o uso da Bíblia
Sagrada, chamada Sagrada Escritura, é o
número que significa plenitude e perfeição. É, indubitavelmente, uma
espécie, assim, de memorial dos grandes fatos, dos primeiros sete dias do
tempo, que deram ao Mundo o ciclo semanal, usado até hoje (sete são os dias da
semana); como as sete estrelas, os sete castiçais, significam o conjunto das
coisas que representam. Deve ser simbolizada por eles, toda Igreja do Evangelho
em sete divisões ou períodos. Esta é a chave. Por isso as Sete Igrejas devem
ser compreendidas da mesma forma.
5ª – Por que,
então, são mencionadas as Sete Igrejas particularmente escolhidas? Sem dúvida,
pelo motivo de serem sugeridos, nos nomes dessas igrejas, segundo as definições
das palavras, os aspectos religiosos dos períodos da História da Igreja Cristã.
E, realmente, elas representavam tudo isso. Por estas razões, devem constituir
as Sete Igrejas, não apenas as Sete Igrejas literais da Ásia que foram aqui
mencionas no Apocalipse, mas sete
períodos da Igreja Cristã, desde os dias dos Apóstolos até o fim da História da
Humanidade, isto é, até o fim deste ciclo, até outubro de 1999. E para este fim
de ciclo, congregando pessoas de todas as religiões e filosofias, a lbv representa, de fato, uma
nova Arca de Noé.
Agora temos a explicação tão
importante destas Sete Igrejas, representando os sete períodos, que vamos analisar aqui
meticulosamente em nossa pregação. Mas vamos continuar, ponto por ponto, na
explicação destes versículos.
Vamos ver agora a procedência
da benção: “Da parte d’Aquele que era e que é, e que há de vir”, ou
que há de ser. Expressão que significa completa eternidade, passada e futura, e
somente aplicável a quem? Ao PAI ETERNO que é Deus. Esta linguagem nunca é aplicada a Jesus. Fala-se d’Ele como de
outra pessoa distinta do ser descrito com estas palavras: “Aquele que era e que
é, e que há de vir”.
E os sete
espíritos?
Esta expressão não se refere
a Anjos, mas aos Espíritos de Deus.
Deste manancial são invocadas, para a Igreja Cristã, Graça e Paz.
Acerca do interessante
assunto dos Sete Espíritos, temos que consultar os primeiros intérpretes deste
Livro extraordinário. Um deles foi Thompson. E eis aqui um apontamento de
Thompson:
“Aqui, temos esta denominação – os Sete Espíritos –
porque sete é um número sagrado e perfeito, e assim chamado não para indicar a
sua pluralidade interior, mas a plenitude e perfeição dos seus dons e
operações. O número sete pode ter sido dado, portanto, com referência a
diversidade, plenitude das suas operações sobre a alma humana, a sua múltipla
atuação nos acontecimentos do mundo”.
Outro comentador,
Bloomfield, considera esta como a interpretação geral dos estudiosos do
Apocalipse. Todos estão de acordo. Ainda bem que em certos pontos todos estão
de acordo: intérpretes católicos, espíritas, protestantes, judaicos e assim por
diante.
E, agora, o Seu Trono, o trono de Deus Pai, porque Jesus não recebeu ainda o seu
próprio trono.
Isto é muito importante! Ao estarem os Sete Espíritos supracitados diante do
Trono, pode se referir ao fato de o Espírito Santo estar sempre pronto a ser enviado, de acordo com a
representação comum na Sagrada Escritura, para realizar importantes objetivos
em favor dos homens. Evidentemente, são os chamados protetores, os anjos
guardiães, os guias de todos nós ainda na carne.
Mas, dando seguimento, temos
aqui – da parte de Jesus, o Cristo. Ora, logo se conclui que o
Cristo não é a pessoa que no
versículo anterior é designada como sendo Aquele que é, e que era, e que há de
vir. Este é o Criador Incriado, este é o Supremo Arquiteto do Universo – É
DEUS, O ETERNO DEUS PAI. São aqui mencionadas algumas das principais
características que pertencem ao Cristo. Podemos ver:
A fiel testemunha – Por quê? Porque o testemunho
de Jesus é sempre verdadeiro. Jesus nunca mentiu. Cumpriu e sempre
cumpre todo o que promete. Como, também, disse: “EU VOLTAREI. NÃO VOS DEIXAREI
ÓRFÃOS. EU VOLTAREI A VÓS”. E voltará.
Estamos interpretando o
Apocalipse, para mostrar que o fato principal deste trabalho é, exatamente, a volta do Cristo de Deus. Chega de injustiças, de
maldades, de inversão de valores, do tripúdio do direito da força sobre a Força
do Direito. Jesus vem acabar com tudo isto.
Vem punir os maus e premiar os bons. Isto é, cada um vai receber de acordo com as suas obras.
Outra definição: o
primogênito dos mortos – Por quê? Esta expressão é paralela a do
Apóstolo São Paulo na sua I Epístola aos Coríntios, capítulo 15; na sua
Epístola aos Hebreus; na Epístola aos Romanos; aos Colossenses; ali
encontramos, aplicadas ao Cristo,
expressões como: as primícias dos que
dormem, o primogênito entre muitos irmãos, o primogênito de toda a criação
e, finalmente, o primogênito dos mortos,
dentre os mortos. Mas estas expressões não significam necessariamente que,
sob o ponto de vista de tempo, Ele foi o primeiro a ressuscitar, por antes
d’Ele outros ressuscitaram. Este, aliás, não era um ponto muito importante, mas
Ele era a figura principal, central de todos os que saíram do túmulo. Porque
foi em virtude da vinda, obra chamada ressurreição de Jesus que alguns ressuscitaram
antes d’Ele. Ora, no propósito de Deus, Ele era o primeiro, tanto sob o ponto de vista de tempo, como de
importância, porque não foi senão depois de o propósito da vitória do Cristo sobre a sepultura ter sido
formado na Mente Divina, que chama as coisas que não são como se já fossem. É a
definição de São Paulo, na Epístola aos Romanos, capítulo 4, versículo 17. E
alguns foram libertos do poder da morte em virtude daquele grande fato que
devia realizar-se no tempo oportuno. O Cristo é, portanto, chamado o primogênito dos Mortos, as primícias dos que dormem,
o primogênito entre muitos irmãos, o primogênito dentre os mortos. E no livro de São Lucas –
Atos dos Apóstolos – vemos também que Ele é o primeiro da ressurreição dos
mortos. Jesus devia
anunciar a luz a este povo (o primeiro, que ressurgindo dos mortos devia
anunciar a luz ao povo) porque venceu a morte. É muito interessante consultar o grego,
porque foi o original escrito em grego, e infelizmente as traduções estão
cheias de deturpações, principalmente no que diz respeito ao Espírito Santo. Tudo isso, nós vamos ver,
no devido tempo, cada coisa no seu lugar.
O príncipe dos reis da terra – Outra definição de Jesus. Ora, em certo sentido, o Cristo é o Príncipe dos reis da
terra. São Paulo nos informa, na Epístola aos Efésios, que Ele foi posto à direita de Deus, nos lugares celestiais, acima de todo principado e poder, e
potestade, e domínio, e de todo o nome que se nomeia (é o que está no original) não só neste século, mas também nos
vindouros. Os mais altos nomes deste mundo são os de príncipes, reis,
imperadores, potentados do mundo. Mas o Cristo está acima de todos eles, está sentado com o Seu Pai no Trono de
Domínio Universal, governando com Ele e dirigindo todas as nações da Terra. É o
que vemos na Epístola aos Efésios, capítulo 3, versículo 21. Num sentido mais
particular, o Cristo há de ser Príncipe dos reis
da terra quando receber o seu próprio trono, e os reinos do mundo, entregues
pelo PAI ETERNO em suas mãos, vierem a ser de Nosso Senhor e do Cristo, e Ele vier trazendo em seu
vestido o título de REIS DOS REIS E SENHOR DOS SENHORES. E aqui o trecho mais
cruel: para os esmigalhar em pedaços, como a um vaso de oleiro na terra! Assim
terminará toda grandeza humana: esmigalhada pelo Poder do Cristo. É como está nos Salmos, capítulo 2, versículos 8 e 9.
Aquele que nos ama – Julgamos, por vezes, ser
amados por amigos da terra – pai, mãe, irmãos, irmãs, ou amigos. Mas, vemos que nenhum amor é digno desse
nome comparado ao Amor de Jesus por nós. E a frase que se segue aumenta a intensidade de expressão das
palavras anteriores: e em seu sangue nos
lavou dos nossos pecados. Que extraordinário Amor! Ele mesmo diz: Ninguém tem maior Amor do que este: dar a
alguém a sua vida pelos seus amigos. Foi o que Jesus fez. Mas o Cristo provou o Seu Amor para
conosco, quando morreu por nós, sendo nós ainda pecadores, transgressores da
LEI DIVINA. E, entretanto, fez muito mais: Ele
nos fez reis e sacerdotes para Deus, o seu Pai. De leprosos no pecado, somos purificados aos Seus olhos; de inimigos,
somos não só feitos amigos, mas elevados à posição de honra e dignidade. Esta
purificação, esta exaltação real, a que estado se refere? Ao presente? Ao
futuro? Sim, principalmente ao futuro, porque só então gozaremos estas bênçãos
no mais alto grau, ao lado do próprio Jesus, que é, realmente, o nosso Salvador.
Seu sangue – Embora ainda não nos seja dada esta redenção
plena que temos na Vida Eterna, embora esta vida esteja ainda nas mãos do
FILHO, e só nos haja de ser comunicada quando Ele voltar, é também verdade,
como era nos dias de João e de Pedro, que Deus designa Seu povo neste mundo como sendo uma geração eleita, um
sacerdócio real, uma nação santificada, um povo singular (está no Profeta
Daniel, capítulo 7; está I Epístola de São Pedro, capítulo 2; está neste mesmo
Apocalipse, no capítulo 3, como nós vamos ver). Não é de admirar que o
Discípulo Amado, João, agora Profeta, rendesse Àquele que tanto fez por nós,
glória, majestade, domínio para sempre!
Oxalá, toda a Igreja Cristã
se una realmente neste justíssimo tributo ao seu Maior Benfeitor, ao seu mais
Querido Amigo, Àquele que deu a vida por todos nós!
E, agora, JESUS ESTÁ
VOLTANDO! Jesus volta e não é para ser
crucificado, não! Veja quem tem olhos de ver, ouça quem tem ouvidos de ouvir!
Chegou a hora da escolha.
Chegou a hora da decisão. Você tem de escolher entre o bem e o mal, entre o Cristo e o Anti-Cristo. Todos nós
estamos diante desta escolha, na plenitude do livre-arbítrio. Que Deus se compadeça de nós!
QUE A PAZ DE DEUS ESTEJA COM
TODOS, AGORA E SEMPRE, E
VIVA JESUS!
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