terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

JESUS, O CRISTO DE DEUS




JESUS, O CRISTO DE DEUS


P – Diz a Igreja de Roma que Jesus é Deus. Qual a orientação do CEU da LBV?

R – É exatamente a mesma do Espírito da Verdade: – Uns vêem em Jesus, ao mesmo tempo, um homem igual a eles no concernente ao envoltório corporal, isto é, revestido de um corpo material, humano, sujeito à morte como qualquer homem do vosso planeta, concebido e gerado no ventre da Virgem Maria, e O PRÓPRIO DEUS “milagrosamente” encarnado no seio de uma virgem, mercê de concepção e geração por obra do Espírito Santo e, EM RAZÃO DISSO MESMO, como conseqüência de gravidez e parto por obra do Espírito Santo. Esses vêem, em Jesus, um Homem-Deus, atribuindo-lhe a divindade, com a declaração de ser ele Deus mesmo, feito homem, mortal como eles próprios, realmente morto no Gólgota, e ressuscitado graças a ter o Espírito novamente entrado num cadáver humano. Outros vêem, em Jesus, apenas um homem carnal como eles, um homem do planeta Terra, fruto da obra humana de José e Maria, realmente morto no Gólgota e não ressuscitado. Eis, na era cristã, sob o véu da letra, as duas crenças humanas que sobreviveram a todas as hipóteses, a todos os sistemas, a todas as interpretações, a todas as controvérsias e contradições humanas, e que separam e dividem – em meio à multidão dos que duvidam e pesquisam – aqueles a quem se chama cristãos ortodoxos e os denominados livres-pensadores. O que assim é, como tudo o que foi e teve curso, desde o aparecimento de Jesus no mundo, havia de o ser diante e depois das revelações hebraica e messiânica, sob o império da letra – a título transitório – com o fim de preparar e conduzir os homens ao advento do Espírito. Com efeito, as revelações hebraica e messiânica, obra da vontade divina para o progresso da Humanidade, devem ser explicadas segundo o espírito que vivifica, pois não há nada oculto que não seja descoberto, e jamais rejeitadas, porque a letra – que deu os frutos que devia dar – agora mata. Para o desenvolvimento do Espírito, para a marcha gradativa da Humanidade na via do progresso físico, intelectual e também moral, tudo tem, de acordo com a presciência de Deus, sua razão de ser nas revelações sucessivas e ascensionais. Essas revelações sempre se conformam na medida do que o homem pode compreender sob a influência do meio, preconceitos e tradições, com o nível das inteligências e necessidades de cada época, sendo ministradas a princípio – durante a longa infância da Humanidade – sob a capa do mistério, sob o véu da letra, e depois – nos tempos precursores da sua virilidade – segundo o espírito, isto é, EM ESPÍRITO E VERDADE. Tudo, de há muitos séculos, fora preparado para esse objetivo, mediante a era e a revelação hebraica, como também pelos Espíritos em missão entre os gentios, ou seja, para a vinda de Jesus ao planeta e o desempenho da sua missão terrena. A revelação hebraica anunciara a vinda do Messias sob duplo aspecto do ponto de vista de sua origem e de sua natureza: a princípio, dando-lhe origem e natureza humanas, devendo ele ser póstero de Abraão, pertencer à casa de David; depois, intencionalmente, apresentando-o sob a dúvida, o impreciso, a obscuridade e o véu da letra, com origem e natureza extra-humanas, estranhas às leis de reprodução da Terra, devendo ser concebido e gerado por uma virgem, milagrosamente, com um caráter divino; deveriam os homens cognomina-lo “Emmanuel”, isto é, DEUS CONOSCO. De acordo com as interpretações dadas às profecias, segundo a letra, os judeus aguardavam o Messias predito e prometido, filho de David, tendo-o por um libertador material, chamado a lhes proporcionar a reconquista de sua independência e de sua nacionalidade, e mais ainda – a expansão do seu domínio e do seu império sobre todos os povos e nações do mundo. Mas a verdade começaria a surgir após o desempenho da missão terrena de Jesus. Antes de findo o primeiro século da era nova, aberta pelo Cristo, o Apóstolo Mateus, Marcos (discípulo do Apóstolo Pedro), Lucas (discípulo do Apóstolo Paulo) e o Apóstolo João que haviam reencarnado em missão para esse propósito já tinham escrito os Quatro Evangelhos, sob a influência e inspiração dos Espíritos do Senhor – cada qual em seu gênero e no tempo em que suas palavras deveriam sucessivamente manifestar-se considerando os níveis das inteligências e aspirações daquela época. Os Evangelhos eram destinados a, reciprocamente, explicar-se e completar-se. E chamados pela vontade de Deus, a conservar e transmitir às gerações futuras, sem interrupção, a grande obra da Revelação Messiânica: eram o código da renovação do mundo, monumento imperecível que, em seu caráter de OBRA DA VERDADE, realizada pela vontade divina, deveria com o passar dos tempos ver cair-lhe aos pés tudo quanto, apócrifo ou falso, se havia de produzir ou ser fruto dos erros humanos; obra que viria a ser a fonte e a regra da fé, a princípio sob o véu da letra, mas depois, sob o reinado do Espírito, à luz do Novo Mandamento, na era nova do CRISTIANISMO DO CRISTO. Agora o mundo inteiro pode compreender que Jesus, o Cristo de Deus, não é Deus nem jamais afirmou fosse Deus. Todas as suas palavras, intencionalmente veladas pela letra, ou mesmo não veladas, dispostas a servir à sua época e a preparar o futuro, a constituir – pelo espírito que vivifica – base da vindoura revelação, por ele predita e prometida, do Espírito da Verdade, protestam contra a divindade que lhe atribui a casta sacerdotal organizada. Jesus não é Deus, porque DEUS É UM SÓ, porque não há outro Deus senão o Pai, que é o único e verdadeiro Deus – eterno, imutável, infinito, que cria (não, porém, pela divisão de sua essência), Criador incriado, de quem TUDO E TODOS recebem o ser. E Jesus não foi um homem carnal como iremos provar na explicação dos Evangelhos harmonizados e unificados pela vontade de Deus.

sábado, 25 de fevereiro de 2012

SEGUNDA REVELAÇÃO





SEGUNDA REVELAÇÃO


P – Compreendi, sem nenhuma dificuldade, a Primeira Revelação explicada pelo CEU da LBV. Realmente, a unificação das Quatro Revelações do Cristo de Deus é trabalho original, único na História, destinado a revolucionar o mundo inteiro. Já que a LBV inicia a Segunda Revelação, pergunto: o catolicismo está certo quando ensina que Deus e Jesus são a mesma pessoa?

R – Como já foi explicado, todos os ensinamentos do Centro Espiritual Universalista da Legião da Boa Vontade, são do Espírito da Verdade, à luz do Novo Mandamento. Sem a Quarta Revelação, antecipando o fim dos tempos, seria impossível a UNIFICAÇÃO, CONCRETIZADA PELA LBV, colocando o Brasil na vanguarda do mundo. Iniciando agora a Segunda Revelação, O Unificador adverte: nesta Obra Final do Ciclo, o Cristo permanece ACIMA DE TODOS OS HOMENS, por mais iluminados e celebrados que sejam, e de todas as religiões e filosofias por eles criadas. Aqui se fundem todos os ensinos de origem divina, de que se apossaram os chefes ou líderes, espirituais ou religiosos, de todos os povos e nações da Terra. Ao Cristo o que é do Cristo, a César somente o que é de César: quer dizer, o CEU apresenta à Humanidade o verdadeiro CRISTIANISMO DO CRISTO, que é o Cristianismo do Novo Mandamento. Damos a palavra, portanto, ao Espírito da Verdade, que explicará tudo o que é necessário saber antes de dar a todos a explicação dos Quatro Evangelhos de Nosso Senhor e Mestre Jesus. Na realidade, O UNIFICADOR É O PRÓPRIO CRISTO, através dos Espíritos que, em seu nome, governam este planeta. Preliminarmente, a distinção entre o Pai e o Filho: - Disse Jesus: “A Vida Eterna é esta – que conheçam a ti, o único e verdadeiro Deus, e a Jesus, o Cristo, que enviaste” (Evangelho segundo João, XVII: 3). Com esta sentença, o próprio Cristo deu o testemunho da UNIDADE INDIVISÍVEL DE DEUS. Na chamada era pagã, que se perde na noite dos tempos, e quando se iniciou a era hebraica, as relações ocultas ou patentes entre “vivos e mortos” ou encarnados e desencarnados, como entre protegidos e protetores, haviam preparado e mesmo começado a OBRA DA VIDA ETERNA, trazendo ao homem o conhecimento de Deus, Criador Incriado e Soberano Senhor do Universo. A comunicação do mundo espiritual com o mundo corpóreo, sendo uma das Leis da Natureza, é, por isso mesmo, lei eterna. Foi essa comunicação, antes da idéia da Unidade Divina, que estabeleceu naturalmente as relações, ocultas ou manifestas, de todas as categorias de espíritos – bons ou maus – com as criaturas humanas; e foi esse intercâmbio, nessas relações permanentes, que deu origem ao politeísmo. Apesar de tudo, em todos os povos, através de todos os cultos, se conservava o conceito da Unidade Divina, que entre os iniciados dominava todas as “divindades” cultuadas ou adoradas pelas massas. Em verdade, só as multidões se achavam transviadas: a ambição e o abuso do poder, temporal e espiritual, tinham interesse em mantê-las na ignorância, para mais facilmente subjugá-las. E mantiveram o vulgo assim, ainda por muito tempo, entre os “gentios”, pois - 400 anos antes de aparecer o Cristo na Terra – condenaram Sócrates à morte pela cicuta. Mas, voltando a era hebraica, os Espíritos do Senhor abriram os caminhos da Primeira Revelação: já escolhido para a obra de preparação do advento da era cristã, partiu do Egito o povo hebreu, que também se encontrava sob a influência das crenças pagãs, embora tenha sido o que mais se aproximou do monoteísmo saneador. Eis por que foi posto sob o comando de Moisés, para a era preparatória, que devia cumprir-se pela série dos profetas até à vinda do predito e prometido Messias, o Cristo de Deus. E, por isso, atendendo à necessidade de sempre ligar o presente ao passado, a fim de desenvolver, explicar e depurar as crenças, a revelação hebraica, proclamando afinal o monoteísmo, chamando a Deus O ETERNO, ÚNICO ETERNO, o intitulou DEUS dos deuses, e acrescentou: “DEUS tomou assento na assembléia dos deuses e, assentado entre eles, julga os deuses: EU disse que vos sois deuses, e TODOS vós sois filhos do Altíssimo”. Destarte, Moisés preparou o conhecimento de Deus – Deus único, o Criador da terra e do céu, o Criador incriado, Criador de tudo o que é, no infinito e na eternidade, com esta voz imensa: “EU, O ETERNO, ÚNICO ETERNO, SOU AQUELE QUE É”. Em face da obra realizada, já na época em que apareceu no mundo (não só no seio do povo hebreu pela revelação mosaica, mas também pelos Espíritos em missão entre os gentios), Jesus proferiu esta sentença eterna, para levar a Humanidade ao conhecimento perfeito do Pai: “DEUS É ESPÍRITO”. Verdade Destinada a destruir, a respeito do Eterno, toda idéia de corporeidade, ela preparou ainda mais o conhecimento de Deus, mediante a compreensão do que é O ESPÍRITO para o homem. Estabeleceu a distinção, que era mister fosse feita e compreendida, entre o circunscrito e o irrestrito, o finito e o infinito, a criatura e o Criador. Para escoimar de erros as crenças da era cristã, formadas sobre o império da letra, e que haviam alterado, falseado e desnaturado a obra da Revelação Messiânica, e também para explicar e desenvolver essa obra, expungindo os erros das interpretações, preceitos e dogmas forjados pelos homens, o Apóstolo Paulo escreveu, inspirado pelo Espírito Santo: “Não há outro Deus senão só um. Pois ainda que houvesse os que se chamam deuses, quer na terra, quer no céu, para nós, contudo, há um só DEUS, O PAI, de quem são todas as coisas e para quem nós existimos. Um só Deus e Pai de todos, que é sobre todos, e por todos, e em todos. Tudo está nele, tudo vem dele, tudo existe por ele. Nele temos a vida, o movimento, o ser. Só ele possui a imortalidade, e habita uma luz inacessível, que nenhum homem viu e nem pode ver, e que é a honra e o poder da Eternidade: Deus de glória, O PAI DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO, que dá aos Homens de Boa Vontade o espírito de sabedoria para o conhecer”. O Espírito da Verdade confirma a diferença entre Pai e o Filho, entre Deus e Jesus, cumprindo as ordens do próprio Cristo.

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

DEUS E O UNIVERSO



DEUS E O UNIVERSO


P – O CEU da LBV afirma que o homem é uma parte do Ser dividido ao infinito, para o efeito de elevar-se do infinitamente pequeno ao infinitamente grande, na individualidade e na imortalidade. Como entender estas palavras?

R – Explicam os Evangelistas, assistidos pelos Apóstolos e por Moisés: - Mal compreendidas, elas dariam motivo a falsas interpretações nas idéias do panteísmo, idéias positivamente errôneas. Neste particular, tudo vos será aclarado quando falarmos de Deus e da origem da essência espiritual; do espírito (a origem da alma) e suas fases, destinos ou fins; da origem dos mundos; de todas as criações de ordem material, fluídica e espiritual. Deus, o Criador incriado, é pessoal e distinto da criação e da criatura, como a causa é pessoal e distinta do efeito que ela produz ou gera; como o infinito e pessoal e distinto do finito; como a eternidade é pessoal do tempo, na duração que ela produz ou gera, relativamente à criação. Deus, o Criador incriado, é pessoal e distinto das criaturas, que são dele, nele e por ele mas não ELE; o homem é, portanto, uma parte do Ser dividido ao infinito, para o efeito de elevar-se do infinitamente pequeno ao infinitamente grande, na individualidade e na imortalidade. Deus, o Eterno, sem princípio nem fim, inteligência, pensamento, fluído, habita (no dizer do Apóstolo Paulo) uma luz inacessível, e possui – ele só – a imortalidade. O fluido universal, que dele parte, é – por suas quintessências mediante todas as combinações, modificações ou transformações por que ele o faz passar – o instrumento, o meio de que se serve para realizar, no infinito e na eternidade, pela ação de sua vontade onipotente, todas as criações materiais, fluídicas e espirituais; a criação de todos os mundos, de todos os seres em todos os reinos da natureza; a criação de tudo o que vive, de tudo o que se move, de tudo o que é. Isso vos mostra o Espírito na origem de sua formação, como essência espiritual saindo do Todo Universal, isto é, do conjunto dos fluídos espalhados no espaço e que são a fonte de tudo o que existe, quer no estado espiritual, quer no estado fluídico e também no estado material; como essência espiritual formada da quintessência desses fluidos, pela Vontade do Onipotente, SÓ E ÚNICA ESSÊNCIA DE VIDA NO INFINITO E NA ETERNIDADE. É ele quem anima essa quintessência dos fluidos para lhe dar o ser, para – mediante uma combinação sutil, cujo o poder somente se encontra nas irradiações divinas – fazer dela os princípios primitivos do Espírito em germe e destinados aa sua formação. Neste sentido é que as essências espirituais são parte do Ser dividido ao infinito, para o efeito de se elevarem do infinitamente pequeno ao infinitamente grande, individualizadas e imortalizadas. Aí resplandece a grande Lei de Atração Magnética, Lei cuja ação se exerce por intermédio dos fluídos magnéticos, que nos envolvem como se formássemos UM ÚNICO SER ajudando-nos a subir até Deus pela conjugação das nossas forças. É a grande Lei da Atração Magnética ligando, no universo infinito, todos os mundos, unindo todos os Espíritos, encarnados ou não, todas as criaturas oriundas de Deus, o Criador incriado, imutável, eterno, infinito como o Todo Universal de que fazemos parte, e que se acha perpetuamente submetido ao seu comando. Tudo e todos têm dele, nele e por Ele o ser, presos pelos laços da solidariedade e da unidade. Portanto, a Humanidade inteira deve considerar-se uma única individualidade, um corpo imenso que, em cada indivíduo, tem um membro ligado ao todo. Eis porque tudo tende à harmonia humana, preparando o momento de poder elevar-se à harmonia celeste. Assim, amar ao próximo como a si mesmo é conseqüência do amor de Deus. Jesus proclama o AMOR como o caminho único para a perfeição e, portanto, para a vida eterna. É a essência imortal do seu Novo Mandamento, conclui o CEU da LBV, sintetizando a Primeira Revelação.

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

A VIDA E A MORTE



A VIDA E A MORTE


P – Como o CEU da LBV explica as palavras acrescentadas por Moisés ao Quinto Mandamento?

R – Comentando a Primeira Revelação, ensinam os Evangelistas, assistidos pelos Apóstolos e pelo próprio Moisés: - Este acréscimo teve por fim levar à obediência, e ao respeito à Lei de Deus, um povo dominado pelo egoísmo e pelo interesse imediato. Daí suas palavras, que seguem o Honra a teu pai e tua mãe: “para que teus dias sejam prolongados na Terra que o Eterno, o Senhor teu Deus, te dará”. Já explicamos: viver bem, e viver longo tempo, constituía para os hebreus a primeira e única preocupação. Mas, na Terra que habitais, enquanto a ocupardes pela encarnação (ou reencarnação), os seus e os vossos dias não podem ser prolongados. Sob certos pontos de vista, a morte é determinada. Credes, porém, fracas e finitas criaturas, que aquele que se move no infinito e abrange com o seu olhar as plêiades inumeráveis de estrelas, de mundos que ele projetou na imensidade, mede o tempo com os vossos compassos? Tudo é detido em sua marcha, tudo tem determinada a sua duração, ao simples olhar daquele que é o Infinito. Mas a barreira que se ergue diante de vós, não é determinada como o interpretais. A duração da vida se regula pelo princípio que liga o Espírito ao corpo. O cordão fluídico é a mola que põe em movimento o mecanismo corporal. Determinada é a duração desta mola, mas dentro de uma amplitude que não podeis compreender, que não se mede pelos minutos da vossa pêndula. Extensão mais ou menos longa, que é dada de acordo com a maneira por que fizerdes uso dela. É como um pedaço de borracha que se pode esticar até certo ponto, conforme a maior ou menor força, a maior ou menor destreza que se empregue. Embora seja difícil fazer-vos entender esta apreciação, vamos dar o sentido e o alcance do que acabamos de afirmar. A duração do homem tem um limite natural, determinado, no curso regular da existência, pelas leis imutáveis (porque perfeitas) da natureza, pela ação e aplicação dessas leis, de conformidade com os meios e os climas, por isso que os fluídos, que servem para formação dos seres humanos, estão relacionados com os climas sobre os quis eles atuam. E a matéria está em relação adequada com eles, porquanto, segundo a Lei de Harmonia Universal, TUDO É DETERMINADO. Aí, nesse limite natural, é que está o momento irrevogável do fim humano, fim contra o qual o livre arbítrio do homem nada pode, no sentido de prolongar, além dele, a duração do corpo. Eis qual é, em sua verdadeira significação, o instante fatal da morte. Neste sentido é que os dias da criatura não podem ser prolongados: eles não podem ir além daquele limite natural. Mas o livre arbítrio do homem pode, seja por meio de suas resoluções espirituais, a saber, pelas determinações que toma como Espírito, ANTES DE REENCARNAR, seja pelo o uso que faz da sua existência como reencarnado, interromper o curso desta em determinado tempo, entre o instante do seu nascimento e aquele natural limite, que é a hora fatal do fim humano. Neste caso, pelas suas resoluções espirituais, tendo marcado o término da prova, portanto a duração de sua existência terrena, o Espírito fica impedido de atingir o termo geral desta – o seu limite natural. O corpo, então sob a vigilância e a direção dos Espíritos prepostos à tarefa de velar pelo cumprimento das provas, se forma em condições de durar o tempo predeterminado, cabendo, porém, repetimos, ao Espírito reencarnado cumprir todas as obrigações de que dependa a duração dele, até ao fim das provas a que serve de instrumento. Cumpridas que sejam todas essas obrigações, o instante da morte é irrevogável, porém não fatal, no verdadeiro sentido desta palavra, visto que o resultado do uso que, do seu livre arbítrio, fez o Espírito antes de reencarnar. Todavia, pode o homem, pelo exercício desse mesmo livre arbítrio, pelo abuso que dele faça, pela maneira por que conduza a sua existência, deter o curso desta antes do tempo marcado pelas suas resoluções espirituais, isto é, pelas determinações que tomou, como Espírito, antes de reencarnar. Assim é que o doente usa o livre arbítrio, tanto quanto cuida do seu corpo, para torna-lo capaz de levar a cabo as provas que seu Espírito escolheu, como quando apressa a sua morte, quer descuidando dele (o que muito se aproxima do suicídio), quer praticando abusos e excessos, desde que tudo isso constitua infração das obrigações que lhe caiba cumprir, para faze-lo durar até ao fim das provas que escolheu. O tempo não é, pois, limitado segundo o vosso ponto de vista, se bem que o seja em relação ao infinito e às leis que regem o Universo. Sim, o instante da morte é fatal (no verdadeiro sentido da palavra), porque a vida corpórea não pode ultrapassar o limite determinado. Não, o instante da morte não é fatal, relativamente à duração da vossa existência restrita, porque o limite natural, no curso regular da vida terrena, só raramente é atingido, pela razão de que as vossas resoluções espirituais, ou os vossos atos, umas e outros conseqüências do vosso livre arbítrio, impedem que o atinjais. Quando para o homem é chegada a hora de partir, nada pode eximi-lo da partida. E isto se verifica desde que essa hora chegue, ou porque o limite natural tenha sido alcançado, ou por efeito de suas resoluções espirituais, ou em conseqüência de atos seus que, dada a maneira porque haja conduzido a sua existência, constituíram infração das obrigações que ele tinha necessidade de cumprir, para que seu corpo chegasse ao termo das provas. Dentro dessa latitude, que vos é concedida, podeis usar do vosso livre arbítrio que, não sendo assim, não passaria de uma palavra oca, e infalivelmente traria, a todo aquele que raciocina, a idéia de fatalismo, de automatismo, de escravidão moral e espiritual. Há, porém, uma distinção a estabelecer, quanto à duração da vossa existência, restringida, com relação ao limite natural, pelas vossas resoluções espirituais, ou por vossos atos que, conforme o emprego que dais a vida corporal, constituem infração das obrigações que tendes de cumprir, para que vosso organismo dure até o término das provas. De acordo com o que já vos dissemos, para a criatura (homem ou mulher) que cumpriu, que cumpre todas as obrigações, e que – pelas suas determinações espirituais – escolheu uma duração restrita para a sua existência, o instante da morte é e permanece irrevogável. Nesse caso, qualquer que seja o perigo que o ameace, o homem não morrerá se sua hora não tiver chegado. Qualquer que seja a situação em que se ache, os meios apropriados a salva-lo serão preparados e colocados ao seu alcance, pelos Espíritos prepostos ao encargo de vigiar o cumprimento das provas e expiações. Se, ao contrário, a hora chegou, ele morrerá. Deste fato vós tendes milhares de exemplos: quantas e quantas vezes, no mesmo lugar, uns morrem e outros se salvam? E são casos de naufrágio, de incêndio, de desmoronamentos, de quedas, como vereis na explicação dos Evangelhos de Jesus.

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

UM SÓ REBANHO PARA UM SÓ PASTOR




UM SÓ REBANHO PARA UM SÓ PASTOR


P – Qual a religião que se enquadra na profecia de Jesus? Qual a Igreja que representa um só rebanho para um só Pastor, que é o Cristo?

R – Só mesmo a LBV responde a ambas as perguntas porque ela é o CAMPO NEUTRO anunciado por Allan Kardec. Como gostava de dizer Leopoldo Machado (o Legionário nº 2, espírita entre os que mais o foram), VAMOS LOGICAR: qual a religião de Deus? Deus é católico apostólico romano? Deus é protestante? Deus é espírita? Deus é judeu? Deus é mulçumano? Evidentemente, Deus não pertence a nenhuma religião, a nenhuma igreja particular; todas elas, sim, pertencem a Deus, que não prefere uma em detrimento das outras. A LBV explica: há tantas religiões ou Igrejas quantos são os graus evolutivos das criaturas humanas, determinados pelas suas reencarnações.. Claro que a Lei da Reencarnação é tão antiga quanto as criaturas de Deus. Doutrinas anteriores ao Espiritismo são reencarnacionistas, como observou Papus, ou seja, o Dr. Gerard Encausse, doutor em Cabala, médico-chefe do Laboratório do Hospital Charité, de Paris, diretor da revista “L’Initiation”, membro fundador do Grupo Independente de Estudos Esotéricos, da Ordem Martinista, da Ordem Cabalista Rosa Cruz, etc. Escreveu ele: “... Com efeito, a Reencarnação foi ensinada como um mistério esotérico em todas as iniciações da Antigüidade. Eis uma passagem dos ensinos egípcios 3.000 antes da vinda de Jesus, sobre a Reencarnação: antes de nascer, a criatura viveu; a morte nada termina. A vida é uma volta; ela passa semelhante ao dia solar que recomeça (Fontane, Egyptes, 424)”. Portanto, é uma infantilidade cada religião se proclamar o rebanho único. As boas ovelhas estão em todos os rebanhos, como revelou a Proclamação do Novo Mandamento, feita em Campinas pela LBV, no dia 7 de setembro de 1959. Como adverte o Apocalipse, só haverá uma religião, que será A RELIGIÃO: o Cristianismo do Cristo, o Cristianismo do Novo Mandamento, o Amor Universal. E em verdade, ela já está no meio de vós: é a RELIGIÃO DE DEUS!