terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

JESUS, O CRISTO – XI




JESUS, O CRISTO – XI


P – Estamos atentos à advertência da LBV: a Unificação das Quatro Revelações é do próprio Jesus, e só poderá ser julgada após a última linha da interpretação do Apocalipse. O Unificador é o Cristo! Quatro são os Evangelhos, Quatro são as Revelações! Como explica o CEU os versículos 46 a 56, Capitulo Primeiro, do Evangelho de Jesus segundo Lucas?

R – Contém o cântico da Virgem:

46 – Disse, então, Maria: “Minha alma glorifica o Senhor, 47 – e meu Espírito se alegra em Deus, meu Salvador. 48 – Pois Ele deu atenção à humanidade da sua serva e, daqui por diante, todas as gerações me chamarão bem-aventurada, 49 – porquanto grandes coisas me fez o Todo-Poderoso, cujo o nome é Santo, 50 – e cuja misericórdia se espalha, de idade em idade, sobre aqueles que o amam. 51 – Manifestou a força do seu braço; dispersou os que se elevaram, cheios de orgulho, nos seus pensamentos íntimos; derrubou de seus tronos os poderosos e elevou os humildes; 53 – cumulou de bens os que estavam famintos e despediu os ricos de mãos vazias; 54 – recebeu Israel como seu servo, lembrando-se da sua misericórdia, 55 – conforme disse aos nossos pais, a Abraão e a sua posteridade na sucessão dos séculos”. 56 – Maria ficou em companhia de Isabel cerca de três meses; depois regressou à sua casa.

Versículos 46, 47, 48: – Não há, aqui, o que explicar. É um transporte de reconhecimento e de amor, que deveis imitar. Vs. 49 e 50: – Podeis aplicar as palavras destes versículos ao tempo em que viveis, no esplendor do Espírito da Verdade, selando a regeneração da Humanidade. Glorificai o Senhor, que vos envia seus Bons Espíritos, que espargem por toda parte sua luz suave e pura. Glorificai o Senhor, que por vós faz grandes coisas e neutraliza os desígnios dos maus. Ele detém a corrupção que vos ameaça destruir, e ainda vos dá o bálsamo que cura todas as feridas. Agradecei, glorificando o Senhor, as bênçãos da sua misericórdia e do seu infinito amor. Vs. 52, 53, 54, 55: – Ainda por amor de vós, o Senhor mostra o seu poder, servindo-se de instrumentos bem fracos apara abater os muito poderosos. Glorificai o Senhor, porque vai terminar o reinado do orgulho e da maldade. Sim, os médiuns são os instrumentos de que se valem os Espíritos Superiores para rebaixar o egoísmo, a ambição, a cupidez e a tirania. Israel é uma palavra simbólica: DESIGNA, ESPIRITUALMENTE, TODA A HUMANIDADE TERRESTRE. Os homens são UM aos olhos do Senhor. Para Ele não há povos nem nacionalidades. Deus sempre usa de misericórdia para com aqueles que o amam e cumprem seus Mandamentos. Sua mão potente destrói, porém, os orgulhosos romanos, que pretendam levantar muito alto “a fronte altiva”. Dá o pão à criancinha que o pede com o coração cheio de humildade; mas despoja o orgulhoso que só confia nas suas riquezas. Ele é o apoio dos bons, mas é o terror dos maus. Glorificai o Senhor Onipotente!

P – Estes termos do versículo 50: “Sua misericórdia se espalha, de idade em idade, sobre aqueles que o amam”, encerram no seu sentido, então oculto para todos, mas que a Terceira Revelação veio por a descoberto, uma referência a reencarnação, lei imutável da Natureza e que é a expressão sublime da justiça de Deus?

R – Sim, mas também se referem ao Mandamento que diz (Êxodo, XXVIII: 5-6): “Puno a iniqüidade dos pais nos filhos, na terceira e na quarta gerações daqueles que me aborrecem; uso de misericórdia, em mil gerações, para com aqueles que me amam e guardam os meus Mandamentos”. O pensamento é o mesmo: a mão do Senhor pesa sobre o homem, através das gerações, por meio da Grande Lei da Reencarnação, visando ao seu progresso, ao seu aperfeiçoamento moral, mediante a expiação e a reparação, até que ele se tenha despojado de todas as suas impurezas. O homem, na sua cegueira espiritual, entendeu que Deus feria os pais nos filhos. Assim era somente na aparência. A letra dessa linguagem convinha aos Hebreus, que só pelo terror podiam ser governados. Mas o conhecimento do DEUS DE AMOR mostrava não ser mais, embora o homem não procurasse compreender o desacordo que havia entre a Justiça e a vingança. A letra era para os povos primitivos; estamos agora na era do espírito.

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

CONGRESSO 2013


JESUS CRISTO IX E X




JESUS, O CRISTO – IX


P – A resposta do Anjo (ou Espírito) a Maria Santíssima (v. 37) merece uma explicação geral para todos os filiados e simpatizantes do CEU da LBV, diante do seu caráter anti-sectário. Como todos devem entender estas palavras humanas, tantas vezes repetidas: “A Deus nada é impossível”?

R – Deus, só e único principio universal, só e única potência criadora, na imensidade, no infinito, é imutável e eterno. Tudo Ele previu, tudo quis e tudo regulou desde toda a eternidade. Assim, tudo emana da sua Boa Vontade, e NADA SE REALIZA SEM A SUA PERMISSÃO. Sabei, de uma vez por todas, que não há “acaso” nem há “milagre”. Para o Todo-poderoso, as palavras acaso e milagre não têm sentido. Deveis considera-las, apenas, como exprimindo a ignorância dos homens quanto as verdadeiras causas dos fenômenos e dos fatos, devidos sempre a uma aplicação das leis universais, naturais e imutáveis, à ação dessas leis ou à apropriação delas aos diversos planetas, sob a direção permanente do Espírito. As palavras humanas possível e impossível são, igualmente, como estas outras – tempo, duração, espaço – desprovidas para Deus de qualquer significação. Elas só têm sentido para as criaturas na vida e harmonia universais, por causa e em conseqüência da ignorância e da incapacidade dos Espíritos encarnados, ignorância e incapacidade resultantes da carência, neles, de elevação moral e intelectual, de conhecimento cientifico das leis do universo, dos poderes de Deus, ACIMA DE TODO O ENTENDIMENTO DA CIÊNCIA MATERIALISTA. Nada há contingente, nem facultativo, sob a ação espiritual com relação ao que é físico. Os efeitos são todos os mesmos, e se sucedem regularmente. TUDO É IMUTÁVEL NA NATUREZA, só que nem tudo está ao vosso alcance: se a vossa inteligência, como à vossa vista, causam espanto muitos dos efeitos que uma ou outra percebem, é simplesmente por lhes serem novos esses efeitos. Todos eles, porém, estão na ordem da natureza. Vós é que não estais ainda, em estado de os apreender. Somente o que é moral e intelectual é contingente e facultativo, sob a ação espiritual e por ato do livre arbítrio dos Espíritos reencarnados, mas sempre nos limites das provações por que devam passar, a título de expiação. O Espírito, porém, reencarnado ou errante, nada pode fazer nem reproduzir senão pela simples aplicação das leis universais, naturais e imutáveis, ou pela, apropriação delas ao meio onde os efeitos se operam. Unicamente nos limites e sob a ação de tais leis é que entre vós e em conseqüência da vossa ignorância, tomam o nome de “milagres” as suas aparentes derrogações que, entretanto, não passam de aplicações, DESCONHECIDAS PARA OS HOMENS, INCLUSIVE OS CIENTISTAS, das mesmas leis, de efeitos dessas aplicações, tais leis ao vosso planeta, NÃO HÁ NADA SOBRENATURAL. Tudo emana, por toda parte e sempre, da Boa Vontade Imutável de Deus, conforme às leis universais inalteráveis, por Ele mesmo estabelecidas desde toda a eternidade e que desse modo participam da sua essência mesma.



JESUS, O CRISTO – X


P – Hoje, devido à pregação da LBV, sabemos que se completam o Evangelho e o Apocalipse: quem não sabe Apocalipse já não pode afirmar que sabe Evangelho. Esta é, a nosso ver, a grande vantagem da UNIFICAÇÃO DAS QUATRO REVELAÇÕES DO CRISTO DE DEUS. Como o CEU interpreta os versículos 39 a 45, Capitulo Primeiro, do Evangelho de Jesus segundo Lucas?

R – Trata-se da visita de Maria a Isabel:

39 – Ora, por aqueles dias, Maria, levantando-se, tomou apressadamente a direção das montanhas, indo a uma cidade de Judá. 40 – E, entrando na casa de Zacarias, saudou Isabel. 41 – Sucedeu que, a ouvir Isabel a saudação de Maria, menino lhe saltou n ventre, e ela ficou cheia d Espírito Santo. 42 – Exclamou, então, em alta voz: “És bendita entre todas as mulheres, e bendito é o fruto do teu ventre. 43 – E de onde me vem a dita de ser visitada pela mãe do meu Senhor? 44 – Sim, porque – mal me chegaram aos ouvidos as palavras com que me saudaste – meu filho saltou de alegria dentro de mim. 45 – Bem-aventurada tu, que acreditaste, porque o que te foi dito, da parte do Senhor, se cumprirá”.

O Espírito de Jesus estava ao lado de Maria, em casa de Isabel. Ele a acompanhava, então, como fazem os vossos Anjos da Guarda. O Espírito de João não precisou ver chegar Jesus, porque também estava lá. Era livre: os penosos preliminares da encarnação, como já dissemos, não o afetavam. Nenhuma perturbação experimentava, e não perdeu a consciência de si mesmo e da sua origem, senão um momento antes de nascer. Não tendo de suportar as angústias da encarnação, a relação entre João-Espírito e o feto se estabeleceu desde a concepção de Isabel. A ação do Espírito se podia fazer sentir, quando fosse preciso, para dar novo testemunho dos fatos. O ato que produziu o estremecimento, no ventre de Isabel, visava a aumentar o número das provas do fato anunciado. As palavras que ela dirigiu à Virgem foram um efeito mediúnico, fruto da ação ou inspiração dos Espíritos do Senhor. Isabel as pronunciou como médium inspirado e, por isso, cheia do Espírito Santo. Dizendo “bendito é o fruto do teu ventre”, falava a Maria em termos que ambas pudessem compreender. Exprimiu-se desse modo, sob a inspiração do Alto, de acordo com a crença que as duas, e depois todos, haviam de partilhar. Crença que se tornaria e – POR EFEITO DA REVELAÇÃO APROPRIADA AO ESTADO DAS INTELIGÊNCIAS E ÀS NECESSIDADES DA ÉPOCA – se tornou comum, vulgar, destinada a subsistir até ao dia em que, com o advento do Espírito da Verdade, se verificasse a exatidão destas palavras: a letra mata, o espírito vivifica. É o que acontece aos vossos olhos, uma vez explicado, em Espírito e Verdade, o que da parte do Senhor fora dito à Virgem Maria. Crede, os tempos chegaram e tudo será restaurado pela Boa Vontade do Cristo, à luz do seu Novo Mandamento.