segunda-feira, 23 de abril de 2018

Apocalipse Revelado por Alziro Zarur - 1967 - Programa 12


Meus amigos e meus Irmãos,

DEUS ESTÁ PRESENTE!


14 – E ao Anjo da igreja que está em Laodicéia escreve: Estas coisas diz o Amém, a testemunha fiel e verdadeira, o princípio da criação de Deus: 15 – Eu conheço as tuas obras, que nem és frio nem quente. Oxalá fosses frio ou quente! 16 – Assim, porque és morno e nem és frio nem quente, eu te vomitarei da minha boca. 17 – E como dizes: sou rico, estou enriquecido e de nada tenho falta, e não sabes que és um desgraçado, miserável, e pobre, e cego, e nu. 18 – Eu te aconselho que de mim compres ouro provado no fogo para que te enriqueças, e vestes brancas para que te vistas e não apareça a vergonha da tua nudez e que unjas os teus olhos com colírio para que vejas bem. 19 – Eu repreendo e castigo a todos quantos amo. Sê, portanto, zeloso e arrependa-te. 20 – Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz e me abrir a porta, eu entrarei em sua casa e com ele cearei e ele comigo. 21 – Ao que vencer, eu lhe concederei que se sente comigo no meu trono, assim como eu venci e sentei com meu Pai no seu trono. 22 – Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas.

Laodicéia é uma palavra que significa julgamento do povo, ou segundo nós aprendemos um povo justificado. A mensagem a esta Igreja apresenta as cenas finais do tempo de prova, revela um período de julgamento, é o último período da igreja, e, por conseguinte, se aplica aos crentes sob a terceira mensagem, a última mensagem de misericórdia antes da volta do Cristo (basta ver o capítulo 14, versículos 9 a 14), quando o grande dia da redenção está chegando e se está procedendo ao juízo investigativo da Casa de Deus, um período durante o qual a Justa e Santa Lei de Deus é tomada pela igreja como sua regra de vida. É exatamente este o caso.

Isto diz o Amém
Esta é, pois, a mensagem final às igrejas, antes do encerramento do tempo da prova. E ainda que a descrição do estado dos chamados indiferentes de Laodicéia seja terrível, não se pode negar, por quê? Porque é a TESTEMUNHA FIEL E VERDADEIRA, ELE É O PRINCÍPIO DA CRIAÇÃO DE DEUS. Evidentemente isto aqui não se entende sem a Lei Universal da Reencarnação, uma Lei Divina que não pertence à religião alguma, a homem nenhum. As palavras do começo da criação querem significar simplesmente que neste planeta que habitamos, a Terra, a obra da criação, estritamente falando, foi começada por Ele, pelo Cristo de Deus, como está no Evangelho segundo São João, capítulo 1º: “No princípio era o Verbo, o Verbo estava com Deus e o Verbo era Deus. O mundo foi feito por Ele, todas as coisas foram feitas por Ele e nada do que se fez, se fez sem Ele – Cristo Jesus”. Portanto, o próprio Cristo foi o agente por meio do qual Deus, o Supremo Arquiteto, criou todas as coisas. Este que é chamado o Unigênito de Deus. Viria a ser, justamente, impróprio aplicar esta expressão a qualquer ser criado, no sentido comum da palavra, porque Jesus é o Cristo, e cada planeta tem também o seu Cristo.

Ora, a censura que Ele traz contra os laodicenses é que são tíbios, eles são frios, indiferentes, isto é, são apáticos, não frios propriamente como a frieza. O que se impões é uma posição humana. O que lhes falta é aquele fervor religioso, aquela fé, aquele zelo, aquela vocação, que exigirá dele a posição que ocupam na História final do mundo. E esta tibieza, esta apatia, é manifestada pela ausência de boas obras, porque é pelo conhecimento de suas obras que a Testemunha Fiel e Verdadeira faz esta terrível censura contra eles. Então diz: Oxalá fosses frio ou quente.
Três estados são apresentados nesta mensagem: o frio, o morno ou tíbio e o quente. É importante determinar que condição cada um representa a fim de nos precavermos contra conclusões errôneas, precipitadas. Podem considerar-se três condições de vida espiritual com respeito à Igreja, e aqui não se fala de uma igreja particular – é a IGREJA UNIVERSAL, toda a Cristandade dividida com diversos nomes. Mas aqui é a Igreja do Novo Mandamento que reúne todas as boas ovelhas que estão em todos os rebanhos, vejam bem, as boas ovelhas que estão aparentemente separadas em todos os rebanhos – ESTA É A IGREJA DE DEUS; ESTA É A IGREJA DO CRISTO. Não é difícil conceber o que significa a forma quente. Imediatamente nos lembramos do estado de intenso fervor, de zelo, em que todas as aflições elevadas ao mais alto grau se concentram em Deus e suas divinas causas, e se manifestam em obras correspondentes. Mas, meus amigos e meus irmãos, a tibieza é exatamente a falta de zelo, deste fervor, o estado sem coração, sem o entusiasmo indo até ao cinismo. O estado em que não há abnegação, desde que custe alguma coisa, nem vontade de levar uma cruz que pese, nem decidir do testemunho da Palavra de Deus, não só da atividade valorosa que mantenha retesados os nervos como armadura bem corrigida. E o que é pior, o sentimento de completa satisfação neste estado lamentável. Não será este o cinismo do século? O deboche entronizado?
Já o ser frio o que é? Será o estado de corrupção, de ansiedade, de sarcasmo que caracteriza o medo dos descrentes? Não podemos pensar assim, por várias razões:
1º – Seria chocante repetir, supor que Jesus desejasse, sob qualquer circunstância, que as pessoas estivessem em tal condição de frieza. Como Ele diz: Oxalá, fosses frio ou quente.
2º – Nenhum estado pode ser mais ofensivo para o Cristo do que o do pecador em aberta rebelião e com o coração cheio de toda espécie de maldade. Seria, portanto, incorreto supor o Cristo preferindo esse estado a qualquer posição que seu povo possa ocupar, enquanto é ainda retido como povo.
3º – O motivo da ameaça e rejeição do versículo 16, é que não são frios nem quentes. Talvez isto quer dizer que se fossem frios e quentes não seriam rejeitados? Mas que “frio” significa um estado de aberta impiedade mundana, seriam rejeitados por este mesmo fato. De onde concluímos que não pode ser este o significado. Por conseguinte, vemo-nos forçados a concluir que, por esta linguagem, Nosso Senhor não se refere, de modo algum, aos que estão fora da Sua Igreja, do Seu Rebanho Único, mas aos três graus e afeições espirituais, dois dos quais mais aceitáveis aos Seus olhos do que o terceiro. O calor e o frio são preferíveis à mornidão. Mas, que espécie de estado espiritual é significado pelo termo frio? Podemos observar primeiro, que é um estado de sentimento; sob este aspecto é superior à tibieza, que é um estado de insensibilidade, indiferença, suprema satisfação própria. Portanto, encontra-se no estado de sentimento. E, assim como o “quente”, que representa alegre fervor no vivo exercício das afeições com o coração transbordante da sensível presença de Deus, assim também por “frio” podemos compreender uma condição espiritual caracterizada pela ausência desses traços, aquelas em que o indivíduo sente essa ausência. Não sabem recuperar o seu tesouro perdido. Entenderam bem? Este é o “frio” a que Jesus se refere, não para elogiar, mas nesse sentido de se recuperar. Esse estado deve estar bem expresso pela linguagem do Patriarca Jó, qualquer um pode examinar no capítulo 23, versículo 3, do Livro de Jó, no Velho Testamento da Bíblia Sagrada: “Ah! Se eu soubesse que o poderia encontrar!” Neste estado não há indiferença, nem contentamento. O que há é uma sensação de frieza, incapacidade e mal-estar, um como que tatear a busca de alguma coisa melhor, que o “frio” sabe que existe. Há esperança para uma pessoa nestas condições, ela se esforça por encontrar aquilo que sente que lhe falta. Já o mais desanimador aspecto do tíbio ou morno é a inconsciência em que se encontra, a impressão de que não tem necessidade de nada, quanto pior melhor, nada lhe falta. Assim se compreende bem o motivo porque Jesus preferia o seu Rebanho Único num estado de insatisfação, mas não na tibieza; um estado, digamos, de frieza transitória, mas não nesta tibieza confortável, indiferente e incessível. Uma pessoa não permanece muito tempo fria, seus esforços à levarão brevemente ao estado de fervor da fé. Mas o tíbio, morno, está em perigo, se permanecer assim, até que a Testemunha Fiel e Verdadeira seja obrigada a rejeitá-lo como coisa estagnada e repugnante. Daí a expressão violenta: como não és frio nem quente eu te vomitarei da minha boca. Aqui é reforçada ainda mais a figura da rejeição do tíbio, ilustrada pelos nauseantes efeitos da água estagnada, significando, assim, uma rejeição total, uma separação completa do Rebanho Único – não há lugar para gente dessa espécie. E essa gente, evidentemente, faz uso do seu livre arbítrio; não é Deus que assim quer, não é Jesus, não é o Espírito Santo: é a própria pessoa que, no uso consciente do seu livre arbítrio, prefere a mornidão, o cinismo da tibieza, da apatia espiritual.

E ainda diz: sou rico, estou enriquecido, é o que os laodicenses pensam na sua condição, e não são hipócritas, porque não sabem que são pobres, miseráveis, desgraçados, cegos e nus. Então o Cristo lhes dá um conselho, e o conselho lhes é dado por Jesus: “comprem de mim – diz a Verdadeira Testemunha – ouro provado no fogo para que te enriqueças, e vestes brancas para que te vistas e unge os teus olhos com colírio para que vejas”. Isto mostra logo aos iludidos laodicenses os objetos que lhes faltam e a extensão da sua pobreza deplorável. Mostra, também, onde podem obter aquilo de que tanto carecem e lhes apresenta a necessidade de obterem sem nenhuma demora. O caso é tão urgente que o nosso grande advogado, que é Jesus, nos envia um conselho especial sobre este ponto. E o fato de aquele Deus que assim quer, n do seu livre arbrejeiça"a a rejeitlta. ca de alguma coisa melhor, que o ato. orrespondentes.  que condescender em indicar o que nos falta, e nos aconselha a comprar pelo meio que lhe pode conceder essas coisas, e nos convida a procurá-las junto de si mesmo, é a melhor garantia de ser respeitado o nosso esforço e de ser atendido o nosso pedido, de ser aceita por Deus a nossa súplica. Mas como podemos comprar estas coisas? Este ouro provado no fogo? Exatamente como compramos todas as outras graças do Evangelho: “Ó vós, todos vós que tendes sede, vinde às águas e os que não tendes dinheiro vinde, comprai e comei. Sim, vinde e comprai, sem dinheiro e sem preço, vinho e leite”, é o que está no Profeta Isaías, capítulo 55, versículo 1. Deste modo, compramos pedindo, isto é, de graça, meus amigos, meus Irmãos. Compramos lançando fora as inúteis ninharias do mundo e recebemos, em seu lugar, tesouros inestimáveis. Compramos Dele simplesmente e recebendo Dele, do nosso Redentor; compramos, nada dando em paga. O que é que compramos nós, assim de graça? O pão que não perece, pão eterno; imaculadas vestes que não se mancham; riquezas que não se corrompem; segurança que não se dissipam jamais. Estranho comércio, este! Todavia, Jesus condescende em tratar assim o Seu Rebanho Único. Ele podia obrigar-nos a ir com os ademanes e pedintes e até nos humilhar, mas ao contrário disso Ele nos dá os tesouros da sua graça, e em troca recebe a nossa indignidade para que recebamos as benção que nos concede, não como esmolas atiradas aos mendigos, mas côo legítimas aquisições de compra honrada. Isto é extraordinário e exprime bem o amor infinito de Jesus com relação a cada um de nós!

As coisas que se devem obter reclamam uma atenção particular e são enumeradas do seguinte modo:
1º – ouro – considerado literalmente, é o nome que abrange todos os bens e riquezas da Terra. No sentido figurado deve significar as riquezas espirituais. Que graça, então, é representada pelo o ouro ou antes, que graças são representadas pelo ouro? Porque, sem dúvida, a ampla compreensividade destes termo não corresponde apenas a uma graça. O Senhor disse à Igreja de Esmirna que sabia a sua pobreza, mas que era muito rica. Seu testemunho mostra que a sua riqueza consistia em lhe ser, no fim, dada a posse da coroa da vida. Diz o Apóstolo Tiago: “Ouvi, ó meus amados irmãos. Por ventura não escolheu Deus aos pobres deste mundo para serem os ricos da fé e herdeiros do reino que prometeu àqueles que o amam?” Claro que aqui se impõe, neste estudo, a significação espiritual. No mundo, tudo é relativo, e este é o único princípio absoluto. A fé, diz o Apóstolo São Paulo, é a substância das coisas desejadas. É o firme fundamento das coisas que se esperam e a prova daquelas que se não vêem. Portanto, ser rico para com Deus – rico no sentido espiritual – é ter um claro título às promessas, ser o herdeiro da herança incorruptível, imaculada, imarcescível que nos está reservada no Reino de Deus, como ainda diz o próprio Apóstolo dos gentios, aos Gálatas, capítulo 3, versículo 29: “Se sois do Cristo, então sois descendência de Abraão, herdeiros conforme a promessa”. Da mesma forma que Abraão obteve a promessa, isto é, pela fé, vós também a consigais (aos Romanos, capítulo 4, versículos 13 e 14). Não é de admirar, portanto, que São Paulo consagrasse um capítulo inteiro aos hebreus, que é o capítulo 11, a este importante assunto, apresentando os maravilhosos feitos que foram realizados e as preciosas promessas que foram alcançadas por meio da fé. E, ainda que exortasse os cristãos no primeiro versículo do capítulo seguinte como grandiosa conclusão do seu argumento, a por de lado todos os embaraços de pecados e incredulidades, que tão de perto nos rodeia, nada fará tocar mais rapidamente a ponto da espiritualidade lançar-nos na pobreza completa contra as coisas do Reino de Deus do que deixar que caia a fé e entre em seu lugar a incredulidade, a dúvida, a descrença. E é fácil de compreender, porque a fé tem de entrar em todos os atos agradáveis a Deus, aos olhos do Cristo. E para quem d'Ele se aproxima a primeira coisa necessária é crer que Ele realmente existe, que é o socorro de todos os que O buscam. E é por meio da fé, como principal agente, que a graça, que é o dom de Deus, que havemos de ser salvos pelas boas obras. A graça e a fé com as obras. E aqui se conclui que a fé é um elemento tão importante de riqueza espiritual que a maioria não entende. Mas se, como já observamos, nenhuma graça pode corresponder a todo alcance do termo “ouro”, então, indubitavelmente, outras coisas são incluídas com a fé. A fé é o firme fundamento das coisas esperadas. Assim, a esperança acompanha inseparavelmente a fé (Hebreus, capítulo 11, versículo 1; aos Romanos, capítulo 8, versículos 24 e 25). E, além disso, São Paulo diz que a fé opera por amor e, em outro lugar, fala de enriquecer com boas obras (aos Gálatas, capítulo 5, versículo 6; I Epístola a Timóteo, capítulo 6, versículo 18). E assim, meus amigos e meus Irmãos, o amor não pode separar-se da fé. Temos, portanto, diante de nós os três objetos associados por São Paulo, na I Epístola aos Coríntios, capítulo 3: FÉ, ESPERANÇA E CARIDADE OU AMOR. Mas a maior destas é a CARIDADE, é o AMOR. Tal é o ouro provado no fogo que somos aconselhados a comprar. Por sinal que as traduções são muito precárias e dizem: compra-me ouro, não, não é compra-me ouro – “COMPRA DE MIM OURO PROVADO NO FOGO”, isto é, acima de todos os testes do reino material. O assunto é muito importante, mas há ainda outros objetivos inclusos neste “ouro provado no fogo”, como, por exemplo, vestidos brancos ou vestes brancas; colírio, tudo isso fazendo parte do plano da salvação, em sinal do amor. E depois a recomendação: ARREPENDE-TE. E esta maravilha que é Jesus batendo à porta, Jesus vindo a nós na sua grande humildade, para quê? Para nos salvar.
Recomeçaremos amanhã, portanto, neste ponto das vestes brancas e do colírio.

QUE A PAZ DE DEUS ESTEJA COM TODOS E
VIVA JESUS!

sexta-feira, 20 de abril de 2018

Apocalipse Revelado por Alziro Zarur - 1967 - Programa 11


Meus amigos e meus Irmãos,

DEUS ESTÁ PRESENTE! VIVA JESUS!


Damos prosseguimento ao capítulo 3º do Apocalipse de Jesus, segundo São João, hoje nos versículos 7 a 13:

7 – E ao Anjo que está em Filadélfia, escreve: Isto diz o que é Santo, aquele que é verdadeiro e que tem a chave de David, abre e ninguém fecha, fecha e ninguém abre: 8 – Eu sei as tuas obras. Eis que diante de ti pus uma porta aberta e ninguém a pode fechar. Tendo pouca força, guardaste a minha palavra e não negaste o meu nome. 9 – Eis que eu farei aos da sinagoga de Satanás, aos que se dizem hebreus e não o são, porque mentem, eis que eu farei que venham e adorem prostrados a teus pés e saibam que eu te amo. 10 – Como guardaste a palavra da minha paciência, também eu te guardarei da hora da tentação que há de vir sobre todo o mundo para tentar os que habitam a terra. 11 – Eis que Eu venho sem demora. Guarda o que tens para que ninguém tome a tua coroa. 12 – A quem vencer eu o farei coluna do templo de meu Deus e dele nunca sairá; escreverei sobre ele o nome do meu Deus e o nome da cidade do meu Deus, a Nova Jerusalém que desce do céu, a cidade do meu Deus e também o meu novo nome. 13 – Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas.

Como se vê é mensagem da mais alta importância. Já notamos que a palavra filadélfia quer dizer amor fraterno, amor de irmão. Retrata a posição do espírito daqueles que receberam a mensagem do segundo advento até o outono de 1844. Ao saírem das igrejas sectárias, deixaram atrás de si nomes e sentimentos partidários. E todos os corações batiam em uníssono ao darem o alarme às Igrejas e ao mundo ao indicarem a vinda do Filho do Homem como a verdadeira esperança de todo cristão. O egoísmo e a cobiça eram postos de lado, e era alimentado um espírito de consagração e sacrifício. O Espírito de Deus estava em cada verdadeiro cristão; seu louvor continuava em cada língua, os que não se encontraram naquele movimento nada sabem do profundo exame de coração, de consagração completa a Jesus, paz e alegria no espírito divino. O fervoroso amor recíproco, o amor fraternal que os verdadeiros crentes então desfrutavam. Os que pertenceram àquele movimento sabem que a linguagem não se consegue descrever e como nenhuma outra linguagem àqueles tempos, àquele feliz estado espiritual.

A chave de Davi
Ora, uma chave é um símbolo de poder. O Filho de Deus é o justo Herdeiro do trono de David e está prestes a exercer o seu grande poder de reinar. Daí ser representado como tendo a CHAVE DE DAVI. O trono de David ou do Cristo sobre o qual Ele deve reinar se encontra na capital do seu reino, a Nova Jerusalém, agora no Céu, mas que há de ser transladada para a Terra onde Ele reinará para todo o sempre (para conferir com Apocalipse, capítulo 21, versículos 1 a 5; Evangelho de Jesus, segundo São Lucas, capítulo 1º, versículos 32 e 33).

O que abre e ninguém fecha, o que fecha e ninguém abre
O que significa isso? Para compreender bem esta linguagem é necessário olhar para a posição e obra do Cristo relacionada com o SEU MINISTÉRIO no santuário, ou no verdadeiro tabernáculo celestial (São Paulo aos Hebreus, capítulo 8, versículo 2). Existia, outrora, na Terra, uma figura ou cópia deste santuário celeste, no santuário construído por Moisés (basta ver o Êxodo, capítulo 25, versículos 8 e 9; referências nos Atos dos Apóstolos, capítulo 7, versículo 44; na Epístola de São Paulo aos Hebreus, capítulo 9, versículos 1, 21, 23 e 24). O edifício terrestre tinha dois compartimentos: o lugar santo e o lugar chamado santíssimo (como está no livro de Moisés, Êxodo, capítulo 26, versículos 33 e 34). No primeiro compartimento estava o castiçal, estava a mesa dos pães da proposição e o altar do incenso. No segundo, estavam a arca, que continha as Tábuas da Aliança ou os Dez Mandamentos e os querubins (referência de São Paulo Apóstolo aos Hebreus, capítulo 9, versículos 1 a 5). Semelhantemente, o Santuário em que o Cristo ministra no céu tem dois compartimentos (São Paulo aos Hebreus, capítulo 9, versículo 24). E como todas as coisas eram feitas segundo o seu modelo, o santuário celeste tinha também móveis semelhantes aos do terrestre. Para o antítipo do castiçal e altar do incenso, construído de ouro, que se encontravam no primeiro compartimento (basta ver Apocalipse, capítulo 4, versículo 5; capítulo 8, versículo 3); e, para o antítipo da Arca da Aliança, com os seus Dez Mandamentos (Apocalipse, capítulo 11, versículo 19). No santuário terrestre ministravam, é claro, os sacerdotes, como vemos em Êxodo, capítulo 28, versículos 41 e 43; São Paulo aos Hebreus, capítulo 9, versículos 6 e 7; capítulo 13, versículo 11, e assim por diante. Ora, o ministério desses sacerdotes era uma sombra do MINISTÉRIO DO CRISTO no Santuário Celestial. Quem o diz é o próprio São Paulo na Epístola aos Hebreus, capítulo 8, versículos 4 e 5. Cada ano realizava-se um ciclo completo de serviço no santuário terrestre (Hebreus, capítulo 9, versículo 7). Mas no tabernáculo celestial o serviço é realizado uma vez por todas, uma vez por todas, uma vez para sempre (São Paulo aos Hebreus, capítulo 7, versículo 27; capítulo 8, versículo 12). Depois do fim do serviço típico anual, o sumo sacerdote entrava no segundo compartimento, no lugar santíssimo do santuário, para quê? Para fazer expiação, e esta obra era chamada purificação do santuário (basta examinar Moisés, no Levítico, capítulo 16, versículos 20, 30 e 36; no Livro de Ezequiel, capítulo 45, versículo 18). Quando começava o ministério no lugar santíssimo, cessava o do lugar santo, e nenhum serviço se realizava aqui enquanto o sacerdote estava ocupado no lugar chamado santíssimo (rever Levítico, capítulo 16, versículo 17). Semelhante ato de abrir e fechar, ou mudança de administração, devia o Cristo realizar quando chegasse o tempo para a purificação do Santuário Celeste. Isto é muito importante! Ora, este tempo havia de chegar no fim dos 2.300 dias, ou seja, em 1844.  A este acontecimento pode aplicar-se, com propriedade, o abrir e fechar mencionado no texto apocalíptico que agora nos ocupa, referindo-se o abrir à abertura do seu ministério no lugar santíssimo, e o fechar à sua cessação no primeiro compartimento ou chamado lugar santo (comprovação no Livro de Daniel, capítulo 8, versículo 14).

Já o versículo 9 aqui, se aplica aos que não acompanham a progressiva luz da Verdade, e se opõem aos que o fazem. A esses tais, ainda se fará sentir e confessar que Deus ama aqueles que, não rejeitando o cumprimento passado da Sua Palavra nem se estereotipando num credo, se sectarizando, continuam a avançar no conhecimento da verdade. QUE O grande pecado é estacionar, é sectarizar, é estagnar, quando a nossa evolução é permanente, é incessante, de reencarnação em reencarnação, de revelação em revelação, até A Quarta e Última, que é a do Novo Mandamento do Cristo Planetário. E esta chave ele a conferiu à SUA LBV – LEGIÃO DA BOA VONTADE – LUZ, BONDADE E VERDADE no enriquecimento da vida.

O que significa a palavra da minha paciência
Diz João, o Evangelista, neste Apocalipse de Jesus, capítulo 14, versículo 12, portanto, mais adiante: “Aqui está a paciência dos santos. Aqui estão os que guardam os Mandamentos de Deus e a fé em Jesus”. Os que agora vivem na paciente e fiel observância, obediência aos Mandamentos de Deus e a fé em Jesus, estes serão guardados na hora da tentação e do perigo que está adiante de vós (capítulo 13, versículos 13 a 17).

E Jesus afirma: Eis que venho sem demora. Vejam bem, ouçam bem! Atenção, por favor! Quem diz é Jesus, e Jesus não mente: “Eis que Eu venho sem demora!”. Eis aqui a prova da Sua volta: Eis que eu venho sem demora! É aqui apresentada, de novo, a segunda vinda do Cristo e com maior ênfase do que em qualquer das mensagens precedentes. É chamada a atenção dos crentes, dos cristãos para a proximidade deste acontecimento. A mensagem se aplica a um período em que ele está bem próximo, o que constitui a mais indubitável evidência da natureza profética destas mensagens. E por isso mesmo o nosso método adotado aqui é o histórico-profético. Muita coisa já se realizou, mas ainda há muita coisa por se realizar, inclusive o próximo advento, o segundo advento do Cristo de Deus. Ou os homens pensariam que a Terra seria abandonada ao seu egoísmo, à sua cupidez, à sua sede e ambição do poder, à sua adulação ao bezerro de ouro. Não, tudo isso vai acabar, está por dias! Para Deus, mil anos dos homens são como o dia de ontem que já passou.
O que se diz das três primeiras Igrejas, não encerra alusão alguma à segunda vinda do Cristo, visto não abrangerem um período em que pudesse esperar-se biblicamente este acontecimento. Mas estamos chegando à Igreja de Tiátira, para além da qual, antes do fim, apenas aparecem três períodos da Igreja relativamente breves. E, como se então, chegasse o tempo em que esta grande esperança devesse começar a raiar sobre a Igreja – toda a Cristandade – a mente humana é levada para Ele por uma simples alusão: “Retende-o até que eu venha”, isto é, até que eu volte, “eis que Eu venho sem demora!”. Chegamos ao período seguinte da Igreja, o de Sardes, Igreja que ocupa uma posição ainda mais próxima desse acontecimento e é apresentada a grande proclamação que devia anunciá-Lo, e é imposto à Igreja o dever de vigiar: “Porque, se não vigiares, eu virei sobre ti como um ladrão” – porque ninguém espera um ladrão. A imagem da... da coisa, assim, inesperada, do imprevisível; assim virá o Cristo para aqueles que não velam, que não vigiam, que não estão no cumprimento do dever. E atingimos, finalmente, a Igreja de Filadélfia, mais avançada ainda na corrente do tempo. E a proximidade do mesmo grande acontecimento leva aquele que é Santo e Verdadeiro a pronunciar a grande declaração: Eis que Eu venho sem demora. Isto é importantíssimo, meu Deus! E diante disto, é evidente que essas Igrejas ocupam posições sucessivamente mais próximas do grande dia do senhor, e à medida que se vão sucedendo, e num crescendo cada vez mais pronunciado, este grande acontecimento vai se tornando mais proeminente e é mais definitivo e impressionantemente imposto à atenção da Cristandade. Agora vemos, de fato, que se vai aproximando aquele dia. É bom reler, a propósito, São Paulo aos Hebreus, capítulo 10, versículo 25.

E agora a fidelidade exigida
Vejam bem que isto é uma tecla. E o Apocalipse está sempre batendo nesta tecla, como Jesus fazia no Seu Evangelho – orai e vigiai – é a fidelidade, a fidelidade exigida! Guarda o que tens, está escrito aqui, está no Apocalipse, para quê? Para que ninguém tome a tua coroa. Isto não quer dizer que, pela nossa fidelidade, estejamos privando qualquer outro de uma coroa, mas o verbo traduzido do original grego por “tomar” tem diversos significados, um dos quais é tirar, privar de, arrebatar; daí: guarda o que tens para que ninguém te prive da coroa da vida, que ninguém ou nada te induza a abandonar a verdade ou te afaste da lbv, dos retos caminhos do Senhor, porque fazendo assim perderás a coroa, perderás todo o trabalho até aqui realizado. É a advertência aos desertores: NÃO DESERTAR! AQUELE QUE PERSEVERAR ATÉ AO FIM SERÁ SALVO. Estamos, portanto, cumprindo o nosso dever quando, desde 1949, estamos sempre batendo nesta tecla: ORAR E VIGIAR! Por quê? Porque orar não basta, então nós ficaríamos de joelhos, pediríamos a Deus que mandasse dinheiro, roupas, comida, propriedades, e tudo nos seria dado. Não, você é cozinheira? Faça a sua prece, mas trate de cozinhar, senão não vem nada, não, não fica pronto. Ou você quer que Deus cozinhe para você? Há muita gente que diz que não recebe, que Deus não ouve, por quê? A explicação está na Bíblia – não sabe pedir ou, então, está brincando, brincando com a Justiça de Deus. Daí o vigiar – Vigiar que quer dizer, trabalhar, permanecer na vigilância, e na fidelidade, na perseverança, do contrário Deus não dá não. Deus não dá nada facilmente, ao contrário, Deus gosta de experimentar seus filhos, porque do contrário não haveria merecimento. Os homens têm uma expressão muito feliz: “São as grandes batalhas que dão as grandes vitórias”. Portanto, NÃO DESERTAR! Se você já entendeu a mensagem da lbv, o que você encontrará superior a esta mensagem? Nada! Você só vai encontrar o Cristo fracionado; Deus dividido, como se fosse possível fracionar o Cristo e dividir próprio Deus. Na lbv é o DEUS TOTAL É O CRISTO CÓSMICO, PLANETÁRIO. E não é católico, nem protestante, nem espírita, nem umbandista, nem ateu, nem judeu, nem muçulmano, nem budista, nem hinduísta, nem esotérico, nem teosofista, é o DEUS INTEGRAL, É O CRISTO TOTAL – ESTE É O DA LBV.

Uma coluna do Templo.
Nesta mensagem, o vencedor tem a promessa de ser transformado numa coluna do Templo de Deus, e de nunca mais sair dele. Evidentemente, o Templo, aqui, significa a Igreja Universal, não é uma igreja particular, é a Igreja Universal. E a promessa de ser feito uma coluna dela é a maior promessa que se pode dar, de um lugar de honrar, permanência, segurança, dentro da IGREJA DIVINA, sob uma figura de um edifício celestial. Quando chegar o tempo de se cumprir esta parte da promessa, já passou para o vencedor a tentação, está plenamente firmado na verdade, já está selado, selado, dele não sairá nunca mais, isto é, não há mais perigo de apostatar, de desertar, de falir. Ele é do Senhor para sempre e a sua salvação está certa para toda eternidade. Mas hão de ter mais do que o céu. Este Apocalipse revela tudo, e nós vamos revelando até onde Deus permita essa revelação, sem sectarismo, sem barreira, porque não estamos dando Apocalipse protestante, nem um Apocalipse espírita, nem católico, nem judaico, é o Apocalipse como tem de ser, acima de todas as teorias humanas por mais respeitáveis que sejam. Esta é a nossa missão – alertar o Brasil, dizer aos brasileiros: DE PÉ! PORQUE JESUS ESTÁ VOLTANDO PARA SEPARAR OS BONS DOS MAUS. TEMOS DE ESCOLHER JÁ, ENTRE O BEM E O MAL, ENTRE O CRISTO E O ANTI-CRISTO!

Que a PAZ de Deus esteja com todos, agora e sempre,e
viva Jesus!

segunda-feira, 16 de abril de 2018

Apocalipse Revelado por Alziro Zarur - 1967 - Programa 10

10º PROGRAMA_________________________________________________________


Meus amigos, meus Irmãos,

DEUS ESTÁ PRESENTE!


Escreveu Victor Hugo: “Mais poderosa do que todos os exércitos do mundo, é uma idéia cujo tempo tenha chegado”. O Novo Mandamento de Jesus é esta idéia, é a idéia máxima, a última palavra deste fim de ciclo; caminho da realização da grande profecia do Redentor da Humanidade. Sem o Novo Mandamento não há Religião, nem Filosofia, nem Ciência, nem Política, nem Bíblia, nem Evangelho, nem Apocalipse. Por isso estamos dando um Apocalipse neutro, à luz do Novo Mandamento. Não é um Apocalipse católico, nem espírita, nem protestante, nem judaico. É o APOCALIPSE DE JESUS NA SUA ORIGINALIDADE INTEIRIÇA, IRREPREENSÍVEL E INATACÁVEL. Agora, mais do que nunca, chegou a hora de explicar o Apocalipse, porque Jesus está voltando. Este é o PLANEJAMENTO DIVINO até 1999. Ninguém pode orientar sua vida sem conhecer Apocalipse. Nenhum governante pode saber governar sem conhecer o planejamento apocalíptico: SABER PARA PREVER; PREVER PARA PROVER.

Vamos, então, ao capítulo 3º do Apocalipse de Jesus segundo São João, versículos 1 a 6:

1 – E ao anjo da igreja que está em Sardes ou Sardo, escreve: Isto diz o que tem os sete Espíritos de Deus e as sete estrelas: Eu sei as tuas obras, que tens nome de que vives, e estás morto. 2 – Sê vigilante, confirma o resto que estava para morrer, porque não achei as tuas obras perfeitas diante de Deus. 3 – Lembra-te, portanto, do que tens recebido e ouvido, guarda-o, e arrepende-te. Se não vigiares, virei sobre ti como vem um ladrão, e não saberá a que hora eu virei sobre ti. 4 – Mas também tens em Sardo algumas pessoas que não contaminaram as suas vestes. Comigo andarão de branco, porque disto são dignas. 5 – Aquele que vencer andará de vestes brancas e de maneira alguma riscarei o nome dele do livro da vida. Confessarei o seu nome diante do Pai e diante dos seus Anjos. 6 – Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas do Senhor.

Isto é muito importante, por isso estamos dando apenas alguns versículos para dar uma explicação mais extensa, mais cuidadosa, não o capítulo inteiro para não fazer confusão, principalmente para os neófitos*, os aprendizes de Apocalipse.
Ora, se as datas das igrejas precedentes foram corretamente fixadas, o período abrangido pela Igreja de Sardo, começa no ano de 1798. Sardo significa príncipe ou cântico de alegria, aquilo que permanece. Temos, pois, diante de nós, como constituindo esta Igreja, que muitos chamam de Sardes, as chamadas igrejas reformadas, isto é, da Reforma de Martinho Lutero, desde a data mencionada até o grande movimento que marcou outra Era na História do Povo de Deus. Quando dizemos povo, igreja, não é um povo determinado, de uma determinada religião; não é uma igreja determinada de um sectarismo determinado. Povo de Deus, para nós, é toda a Cristandade do mundo inteiro. Mesmo porque o Moderno Povo de Deus é o do Novo Mandamento. O antigo Povo de Deus foi aquele que aceitou o Decálogo. O Moderno Povo de Deus é o que aceitou o Novo Mandamento Daquele que deu o Decálogo. Para quê o Decálogo? E para quê Ciência? Para quê Filosofia? Para quê sabedoria? Para quê Religião? Evidentemente para que todos sejam bons e se ajudem uns aos outros e se amparem uns aos outros. Do contrário, tudo seria inútil. É, portanto, no Novo Mandamento que vamos encontrar as soluções para todos os problemas da Humanidade.
O grande defeito encontrado na igreja de Sardo é que tem nome de que vive e, entretanto, está morta. E que elevada posição, sobre o ponto de vista mundano, ocupou a Igreja nominal durante este período? Amigos, vamos olhar para os seus títulos altissonantes*, para sua tentação pelo mundo. Mas também, depressa, aumentaram o orgulho e a popularidade, até que a espiritualidade ficou completamente destruída, obliterada* a linha de distinção entre a Igreja e o mundo, a ponto de esses diferentes corpos populares serem Igrejas do Cristo apenas de nome, apenas de fachada.
Esta Igreja devia ouvir a proclamação da doutrina do segundo advento, como vemos pelo versículo 3: “Se não vigiares eu virei sobre ti como vem um ladrão”. Isto supõe que a doutrina do advento devia ser proclamada e ser imposto à Igreja o dever de vigiar, isto é, manter sua fidelidade ao Cristo de Deus. A vinda de que se fala é incondicional; só o modo como se realizará, para Ele é que é condicional. E sua invigilância não impedirá a vinda do Senhor, mas vigiando podem evitar ser surpreendidos como por um ladrão – daí a imagem ser perfeita. Só para os que se encontram nesta condição é que o dia do senhor virá sem ser esperado, virá imprevistamente. Então, diz São Paulo na advertência da I Epístola aos Tessalonicenses, capítulo 5, versículo 4: “Vós, irmãos, já não estais mais em trevas para que aquele dia vos surpreenda como um ladrão”.

Ainda uns poucos de nomes em sardo
O que significa esta expressão? Esta linguagem representa um período de incomparável mundanismo dentro da igreja. Mas, mesmo neste estado de coisas, há alguns cujas vestes não estão contaminadas, alguns que se libertaram da influência, do contágio. O Apóstolo Tiago diz: “A Religião pura e imaculada diante de Deus, nosso Pai, é esta: visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações e guardar-se da corrupção do mundo. Não é possível misturar religião com mafuá; religião com circo de cavalinhos; religião com iê-iê-iê. Está na Epístola de Tiago, a Epístola chamada Universal, capítulo 1º, versículo 27.

Comigo andarão de branco
O que é que significa esta expressão: comigo andarão de vestes brancas? Evidentemente, Jesus não abandona Seu povo em qualquer lugar, ainda que seja pequeno o seu número. Cristão isolado, que não se pode comunicar com ninguém que professe a mesma fé, a ele parece que as hostes dos infiéis podem tragá-lo, mas não passa despercebido, nem esquecido de Jesus, seu Divino Mestre e Senhor. Também te digo, Legionário Irmão, em qualquer ponto deste Brasil predestinado: A multidão dos ímpios que te cerca não pode ser tão grande que te encubra da vista de Deus. E se não te deixares contaminar pelo medo ou pelo mal que te rodeia, Sua promessa se cumprirá também em ti: serás vestido de branco, com as vestes brancas do Vencedor, e andarás com Jesus em SUA GLÓRIA, como está no capítulo 7, versículo 17: “Porque o Cordeiro que está no meio do trono os apascentará e lhes servirá de guia para as fontes das águas da vida; e Deus limpará dos seus olhos todas as lágrimas”. Isto é muito bonito! Que às vezes parece que estamos desprezados, abandonados, desamparados pelo próprio Deus e, entretanto, jamais isto aconteceu, nem poderá acontecer nunca, jamais! DEUS ESTÁ PERMANENTEMENTE PERTO DE NÓS, mais do que isto, ESTÁ DENTRO DE NÓS. Agora, que ELE nos experimenta, isto é verdade – ELE NOS EXPERIMENTA. Quer ver até onde vai o grau da nossa fé. Porque a fé é a substância das coisas desejadas, é a substância das coisas ainda invisíveis, para a maioria que não tem fé.



E estas vestes brancas?
Ser vestido de vestes brancas é explicado noutra passagem da Bíblia como um símbolo de mudar a iniqüidade em Justiça, o mal no Bem, a maldade na Bondade, basta ver o livro do Profeta Zacarias, no Velho Testamento da Bíblia, capítulo 3, versículos 4 e 5: “Tirai-lhe estas vestes que estão sujas...”. Isto é muito importante! Por que estão sujas? O que explica na linguagem que se segue: “Eis que tenho feito com que passe de ti a tua sujeira, a tua iniqüidade”. O linho fino que as vestes brancas representam, são os atos de Justiça dos Santos de Deus. Isto também nós vamos ver neste mesmo Apocalipse, no capítulo 19: O linho fino, linho finíssimo, as vestes brancas, são os atos de bondade de cada um de nós. Quando você dá um donativo; quando você se lembra de alguém que sofre; quando você tem uma palavra de amor, até para o seu inimigo, você está praticando atos de Justiça, para merecer o linho fino, as vestes brancas que Deus reserva para aqueles que O amam.

E o Livro da Vida?
Eis aqui um assunto de interesse arrebatador, representado como um vasto e pesado volume em que estão registrados os nomes de todos os candidatos à VIDA ETERNA. E haverá perigo, depois de os nossos nomes terem entrado nesse diário celeste, de poderem ser riscados depois? Sim, infelizmente, sim! Caso contrário, nunca teria sido feita esta advertência pelo próprio Jesus. O próprio São Paulo temia poder ficar reprovado (I Epístola aos Coríntios, capítulo 9, versículo 27). O próprio São Paulo, com toda a sua elevação moral, temia ser riscado. Só sendo por fim vencedores é que os nossos nomes poderão ser retidos no Livro da Vida. Mas, infelizmente, nem todos querem vencer, então seus nomes serão riscados.
E se faz a referência a um tempo determinado, no futuro, para esta obra: de maneira alguma riscarei os nomes dos vencedores, diz o Cristo, no futuro, o que equivale a subentender que, no mesmo tempo, riscará os nomes daqueles que não venceram. Não se tratará do tempo mencionado por São Pedro, no Livros dos Atos dos Apóstolos, capítulo 3, versículo 19? “Arrependei-vos – disse o grande pescador – convertei-vos ao Senhor Deus, para que sejam apagados os vossos pecados, as vossas maldades, e venham assim, os tempos de refrigério pela presença do Senhor”. Dizer ao vencedor que o seu nome não será riscado do Livro da Vida, é o mesmo que dizer que os seus pecados hão de ser apagados do livro onde estão registrados, para não serem mais recordados contra ele. Quem diz isto aqui? São Paulo, na Epístola aos Hebreus, capítulo 8, versículo 12, para quem quiser verificar. Dar-se-á isto quando vierem os tempos do refrigério pela presença do Senhor. E, segundo outra expressão do próprio São Pedro, devemos acrescentar que, quando a Estrela da Alva aparecer em nossos corações ou a Estrela da Manhã for içada à Cristandade, logo antes de a vinda do Senhor Jesus iniciar aquele Dia glorioso (basta reler II Epístola de São Pedro, capítulo 1º, versículo 19 e conferir com o Apocalipse, capítulo 2, versículo 28). Quando chegar esta hora de decisão, que não pode estar num futuro muito distante, é lógico, o que é que vai acontecer conosco? Irmão, o que é que vai acontecer contigo?! Serão apagados os teus erros? Teu nome será conservado no Livro da Vida? Ou será teu nome riscado desse Livro Divino, e ficarão lá os teus pecados, com seu terrível registro contra a tua salvação?

Confessarei teu nome diante de meu Pai e diante dos seus Anjos
Como Jesus é bom! O Cristo ensinou que, conforme os homens O confessarem ou negarem, é claro, O desprezarem ou honrarem neste mundo, assim serão confessados ou negados por Ele diante do Pai que está no Céu e diante dos seus Santos Anjos. Isto está também no Evangelho segundo São Mateus, capítulo 10, versículo 32; Evangelho segundo São Marcos, capítulo 8, versículo 38; Evangelho de Jesus segundo São Lucas, capítulo 12, versículos 8 e 9.
Mas que honrar serem aprovados diante das hostes celestiais! Quem poderá conceber esta ventura? A ventura daquele momento em que hão de ser confessados, testemunhados, elogiados por Jesus, O SENHOR DA VIDA diante do ETERNO PAI; elogiado como tendo feito a SUA VONTADE, combatido o BOM COMBATE, mantendo a fidelidade até o fim, para receber a coroa da vida. Isto é muito sério! A cada Legionário que também, volta e meia, é provado na sua Fé, Jesus dirige esta advertência: AQUELE QUE ME TESTEMUNHAR DIANTE DOS HOMENS TAMBÉM EU O TESTEMUNHAREI DIANTE DO PAI QUE ESTÁ NO CÉU; MAS AQUELE QUE ME NEGAR DIANTE DOS HOMENS EU TAMBÉM O NEGAREI DIANTE DO PAI QUE ESTÁ NO CÉU. SÊ FIEL ATÉ A MORTE E EU TE DAREI A COROA DA VIDA. Isto é muito importante!
Eu também não posso tirar a prova de nenhum companheiro de lbv. Eu, às vezes, sei a razão de certas coisas, mas tenho que ficar calado. Eu não fui experimentado? Cada Legionário tem de ser experimentado! Você está na Legião por causa de uma estação de rádio? Porque a Legião tem um terreno em Nova Iguaçu? Porque a Legião possui um Templo em Cascadura? Ou você está na Legião da Boa Vontade porque acredita em Jesus? Você acredita na lbv pelos seus frutos, principalmente pela Revelação do Novo Mandamento, que é o assunto mais importante dos Evangelhos? Se você está na lbv com este pensamento nada o pode abalar. A lbv não veio para ser proprietária de estações de rádio, nem de televisão, nem de cinema, nem de teatro. A lbv, ela terá todos os recursos necessários desde que vocês mantenham sua fidelidade Àquele que dá todas estas coisas, quando necessárias. Quando Deus nos tira um veículo nos dá quatro, nos dá cinco. Eu não estou sendo agora convidado pela TV Bandeirantes de São Paulo, Rádio Bandeirantes? Outros querem que eu vá para Rádio Record, outros querem que eu vá pra aqui, pra ali, para acolá. Nunca recebi tantos convites. Eu vou fazer vídeo-tape para todo o território nacional onde haja televisão! Ou a lbv tem de ser comerciante e ter rivais nas outras Emissoras, por quê? Basta que ela tenha seu estúdio de gravação. A lbv não veio para competir comercialmente com ninguém. Ao contrário, antes todas as rádios se fechavam, todas as televisões... agora, que não somos rivais, todas as televisões e emissoras abrem as suas portas, mas quem está abrindo os caminhos é Nosso Senhor Jesus Cristo. A mensagem é muito importante: SÊ FIEL ATÉ A MORTE E EU TE DAREI A COROA DA VIDA. Quem fala assim é o dono de todas as estações de rádio, de todos os jornais e televisões, de todos os teatros e cinemas; é o dono de todos os Bancos; é o dono do Fundo Monetário Internacional; é o dono do Banco Mundial; é o dono de todas as riquezas do mundo! E nós mesmos somos propriedades Dele.
Portanto, amigos, Irmãos Legionários de todo o Brasil, na hora do XI Congresso, quando dizemos ao Brasil: ATENÇÃO, MENINOS! JESUS ESTÁ VOLTANDO! Mais do que nunca temos de estar testemunhando o Cristo de Deus diante dos homens, porque ELE está voltando! Este é o sentido da nossa mensagem. Todos unidos, todos realmente congregados na maior Família Fraternista do Mundo – é a Família do Novo Mandamento de Nosso Senhor e Mestre Jesus! SÊ FIEL ATÉ A MORTE E EU TE DAREI A COROA DA VIDA.

Veremos amanhã este mesmo capítulo, a partir do versículo 7. É uma epístola muito interessante esta mensagem à Igreja de Filadélfia, a começar pelo nome, porque Filadélfia quer dizer – amor fraternal.
Digam como é que estão recebendo esta explicação. Escrevam dizendo: “estou entendendo; não estou entendendo”. Porque estou sendo claro até onde é possível ser claro. Porque nem tudo eu ainda posso dizer. Para o bom entendedor, meia palavra basta. Portanto, todos alerta, todos num pensamento só, aguardando aquele GRANDE DIA, PORQUE JESUS ESTÁ VOLTANDO PARA NOSSA SALVAÇÃO.

QUE A PAZ DE DEUS ESTEJA COM TODOS E

VIVA JESUS!

segunda-feira, 9 de abril de 2018

Apocalipse Revelado por Alziro Zarur - 1967 - Programa 09


9º PROGRAMA__________________________________________________________


Meus amigos e meus Irmãos,

DEUS ESTÁ PRESENTE! VIVA JESUS!


Damos prosseguimento à explicação popular do Apocalipse, com fundamento nesta sentença de Victor Hugo: “Mais poderosa que todos os exércitos do mundo é uma idéia cujo tempo tenha chegado”. Ora, o NOVO MANDAMENTO DE JESUS é esta idéia. E é a idéia máxima, a última palavra deste final de ciclo. É o caminho da realização da grande profecia do Redentor da Humanidade: HAVERÁ UM SÓ REBANHO PARA UM SÓ PASTOR. Na verdade, sem este Novo Mandamento não há Religião, nem Filosofia, nem Ciência, nem Política, nem Bíblia, nem Evangelho, nem Apocalipse. E que seria de nós sem o Apocalipse, complemento do Evangelho?
Porque Jesus está voltando. E é por isso que estamos levando a todos os lares do Brasil, o Livro das Profecias Finais, o último livro da Bíblia Sagrada – Apocalipse de Jesus segundo São João.
Hoje no capítulo 2, versículos 18 a 29:

18 – E ao anjo da igreja de Tiátira escreve: Isto diz o Filho de Deus que tem os olhos como chama de fogo e os pés semelhantes ao latão reluzente: 19 – Eu conheço as tuas obras, e a tua caridade, e o teu serviço, e a tua fé, e a tua paciência, e que as tuas últimas obras são maiores do que as primeiras. 20 – Mas tenho contra ti que toleras Jezabel, mulher que se diz profetiza do alto, ensinar e enganar os meus servos para que se prostituam e comam dos sacrifícios da idolatria. 21 – Dei-lhe tempo para se arrepender da sua prostituição e não se arrependeu. 22 – Eis que a porei doente numa cama, e sobre aqueles que adulteram com ela virá grandes tribulação, se não se arrependerem das suas más obras. 23 – Eu ferirei de morte seus filhos, e todas as igrejas saberão que eu sou aquele que sonda os rins e os corações. Darei a cada um de acordo com as suas obras. 24 – Mas eu vos digo a vós e aos restantes que estão em Tiátira, a todos quantos não têm esta doutrina e não conheceram, como dizem, as profundezas de Satanás, que outra carga eu não vos porei. 25 – Mas o que tendes retende-o até que eu volte. 26 – E ao que vencer e guardar até ao fim as minhas obras eu lhes darei poder sobre as nações, 27 – e com vara de ferro as regerá e serão quebradas como vaso de oleiro, como também recebi de meu Pai. 28 – Eu lhe darei a estrela da manhã. 29 – Quem tem ouvidos ouça o que o Espírito diz às igrejas do Senhor.

Ora, se o período abrangido pela igreja de Pérgamo foi convenientemente localizado terminando com o estabelecimento do papado, em 538, a divisão mais natural para a igreja de Tiátira é compreendida pelo exercício deste poder durante 1.260 anos – são os 1.260 anos da sua supremacia. Portanto, desde o ano de 538 até 1798.

Tiátira significa perfume suave de labor ou sacrifício de contrição. Este nome descreve bem o estado da Igreja de Jesus durante longo período de triunfo e perseguição. Perseguição da falsa religião, é claro. É a revivescência do imperialismo romano, do cesarismo romano. Este tempo de terrível tribulação sobre a igreja, como nunca houve igual, melhorou a condição religiosa dos cristãos. Daí o receberem, por suas obras – caridade, serviço, fé, paciência – o elogio Daquele cujos olhos são como chama de fogo. E as obras são de novo mencionadas como dignas de duplo louvor, e as últimas são mais do que as primeiras. Houve um progresso na sua condição, um crescimento da graça celestial, um aumento em todos esses elementos do cristianismo. Vejam bem que esta igreja é a única elogiada por um progresso em coisas espirituais.

Mas, como na igreja de Pérgamo, as circunstâncias desfavoráveis não eram desculpas para as falsas doutrinas na igreja, assim também nesta a quantidade de trabalho, serviço, fé ou paciência não podem compensar pecado igual. Então lhes é endereçado uma censura. Por quê? Porque toleram no seu meio Jezabel, a mulher que se diz profetiza do Senhor. Assim como na igreja precedente, Ântipas significava, não um indivíduo, mas uma classe de indivíduos, também, indubitavelmente, Jezabel é aqui apresentada no mesmo sentido. A propósito, qualquer um pode ver no Dicionário Bíblico de Watson, com referência ao Apocalipse, capítulo 2, versículo 20: O nome Jezabel é usado proverbialmente, isto é, um símbolo. William Müller diz: “Jezabel é um nome figurado, aludindo à mulher de Acab, que mandou matar os profetas do Senhor. Levou o próprio marido à idolatria e alimentou os profetas de Baal à sua própria mesa”. Não se podia usar uma figura mais flagrante para representar as abominações romanas. A propósito – claro que aos estudiosos se recomenda ler o I Livro dos Reis, capítulos 18, 19 e 21 – vê-se, pela História, bem como por estes versículos, que a Igreja do Cristo tolerava que alguns dos monges do cesarismo romano pregassem a falsa religião no meio dela. Fala-se aqui de filhos; confirma-se a idéia de que se tem em vista uma seita e os seus seguidores, os seus prosélitos.
Os castigos aqui ameaçados contra esta mulher estão em harmonia com as ameaças, noutras partes deste livro, contra a falsa religião cristã. E como é que ela é simbolizada? Na figura da mulher corrupta, mãe das prostituições e abominações do mundo. Basta ver neste mesmo Apocalipse, como nós vamos analisar, capítulos 17, 18 e 19.
A morte aqui é ameaçada, sem dúvida é a segunda morte, no fim do milênio (apocalipse 20), quando for dada a justa retribuição por Aquele que sonda os rins e os corações dos homens todos. E, além disso, a declaração de: a cada um de acordo com as suas obras, é uma prova de que a carta a esta Igreja se refere profeticamente à recompensa ou castigo final de todos os responsáveis pela destruição do Evangelho. Daí dizer: E todas as igrejas saberão. Alguns têm procurado concluir desta expressão que estas igrejas não podem significar sete períodos sucessivos da Historia Eclesiástica, mas que têm de existir ao mesmo tempo. Aliás, não podiam saber todas as igrejas que o Cristo era o perscrutador de rins e corações, ao verem seu juízo sobre Jezabel e seus filhos. Mas quando é que todas as igrejas hão de saber de tudo isso? Quando esses filhos forem castigados com a morte! E se isto há de suceder na altura em que a segunda morte é infligida a todos os ímpios, então de fato, todas as igrejas, ao presenciarem a aplicação do castigo, conhecerão que não há nada secreto, não há pensamento mau, oculto no coração, que se tenha furtado ao conhecimento do CristoAquele que, com os olhos como chama de fogo, sonda rins e corações – isto é, vai até a profundidade da alma.

E que significa então: outra carga não vos porei?
Está claro. É aqui prometido à igreja um alívio da carga que durante tanto tempo suportou o peso da opressão do cesarismo romano. Não pode aplicar-se à recepção de novas verdades porque a verdade não é uma carga para nenhum ser responsável. Mas os dias de tribulação que haviam de vir sobre a Igreja, seriam abreviados por causa dos escolhidos. O próprio Jesus fala assim no seu Evangelho segundo São Mateus, capitulo 24, versículo 22; Então serão ajudados –  diz o profeta – com um pequeno socorro (Livro de Daniel, capítulo 11, versículo 34). E a terra ajudou a mulher (Apocalipse, capítulo 12, versículo 16). Isto é muito importante!

Mais ainda é esta advertência: retende-o até que eu volte.
É o próprio Jesus falando que vai voltar. Estas palavras do Filho de Deus apresentam uma vinda incondicional, isto é, sem condições. Para as igrejas de Éfeso e Pérgamo esta vinda era ameaçada sob a condição: arrepende-te, senão em breve virei a ti, etc. Implicando o que? Uma visitação de castigo. Mas aqui é apresentada uma vinda de natureza completamente diversa. Não é uma ameaça de castigo, não está dependente de condições. É proposta ao crente ou cristão, como objeto de esperança, que não se pode referir a outro acontecimento senão a segunda vinda de Jesus, isto é, a sua volta em glória, porque hão de cessar as provações de todos os cristãos que realmente amam o seu Chefe e seus esforços para alcançar a vida e sua luta por uma coroa de justiça. E realmente hão de ser todos recompensados com o sucesso eterno.
Mas, infelizmente, os homens dão valor aquilo que não tem valor. É sempre assim. Para eles, Jesus, Evangelho, Apocalipse não têm valor nenhum. Tem é piada, deboche, mini-saia, cabeludismo e outras bobagens. E o que tem realmente valor eles não entendem que tenha valor. Que se há de fazer? A imprensa está cheia desses debilóides. Rádio e televisão também estão superlotados de debilóides. Dão valor a tudo o que não tem valor e o que vem de Deus eles não querem receber. Não vão dizer que eu até os magoei para avisá-los: Meninos, não é nada disso! Podem ficar zangadinhos agora, mas do lado de lá vão dizer: “não, Zarur foi legal. Ele deu o recado. Até nós caímos em cima dele com aqueles deboches todos, mas que ele deu o recado, deu. Ele nos avisou”. Porque quem avisa, amigo é. Eu sei o que é que vem lá. Não vão dizer que eu não avisei, não é? Mesmo aborrecendo, contrariando, não é? Pois é, isto é muito sério!
Esta igreja aqui nos leva ao tempo em que começam a cumprir-se os mais imediatos sinais da sua volta iminente. E Jesus não sabe mentir, jamais mentiu.
Em 1780 – 18 anos antes do final desse período – realizaram-se os sinais previstos no sol e na lua. E referindo-se a estes sinais, diz o próprio Senhor, o Salvador: “Quando estas coisas começarem a acontecer, olhai para o alto e levantai as vossas cabeças, porque a vossa redenção está próxima”, quer dizer: não perdestes o vosso tempo. E ninguém perde por ser bom, honesto e caridoso. Nós não fazemos isto para agradar a sociedade, aos magnatas, aos exploradores dos jornais, das televisões ou da indústria, ou do comércio, ou da política, ou da religião. Não! Nós perseveramos no Bem, enfrentando todos os deboches, para agradar a Jesus, para agradar a Deus. O resto não importa.
Ora, na história desta Igreja, atingimos o ponto em que o fim se aproxima tanto que a atenção do povo podia ser chamado particularmente para este acontecimento. Para todo o intervalo de tempo, o Cristo diz: negociai até que Eu volte, como está no Evangelho segundo São Lucas, capitulo 19, versículo 13. Mas agora diz: retende-o. Negociai, não. Retende-o até que Eu volte.
E finalmente, por que até o fim?
É o fim da Era Cristã, da Era chamada Cristã, porque Cristianismo ainda não houve na face da Terra. Ainda continuam as guerras, as falsidades, as hipocrisias, as traições, isto não é próprio da Era Cristã, mas é um prefaciozinho da Era Cristã. Já estamos indo pra lá.

Aquele que persevera até ao fim, diz Jesus, será salvo.
Não temos aqui uma promessa igual para aqueles que guardam as obras de Deus, fazendo o que Deus ordenou àqueles que têm fé em Jesus? Porque, de tal maneira amou Deus ao mundo, que lhe deu o seu Filho Unigênito, para que todo aquele que n’Ele crê não pereça mas tenha a vida eterna.

Poder sobre as nações
Neste mundo dominam os ímpios, os velhacos, os canalhas, os vendilhões, os traidores, os depravados, os imorais, os ateus, digamos assim. É verdade: neste mundo dominam os ímpios. Para eles nada valem os servos do Cristo de Deus. Mas, até que enfim está chagando a hora, o tempo em que a justiça será feita, mais que isto, terá a primazia; em que toda impiedade será vista à sua verdadeira luz, para sofrer um pesado castigo. A cada um conforme as suas obras. A hora em que o cetro do poder estará nas mãos do verdadeiro Povo de Deus. Isto é muito importante!
Esta promessa é aclarada pelos seguintes fatos e afirmações da Bíblia:

1º – As nações hão de ser entregues, pelo Pai, nas mãos do Cristo, para serem esmigalhadas com vara de ferro e despedaçadas como um vaso de oleiro (Salmos, capítulo 2, versículos 8 e 9);
2º – os santos se unirão ao Cristo quando Ele assim iniciar a Sua obra de poder, juízo, julgamento;
3º – hão de reinar com Ele, exercendo estas funções pelo espaço de mil anos. É o que vamos ver no capítulo 20, versículo 4;
4º – durante este período é determinado o grau de castigo dos ímpios e dos anjos maus (I Epístola aos Coríntios, capítulo 6);
5º – no fim do milênio, terão a honra de participar com o Cristo na execução da sentença final de Deus, tal como está em Salmos, capítulo 149, versículo 9.

E a estrela da manhã?
Jesus diz, no capítulo 22, versículo 16, que Ele próprio é a Estrela Matutina. A estrela da manhã é a imediata precursora do dia, aqui chamada estrela da manhã. É chamada Estrela da Alva, ou então, como diz o povo, estrela d’álva (está na II Epístola de São Pedro, capítulo 1, versículo 19), onde está relacionada com o realvar do dia. Até que o dia esclareça e a Estrela da Alva apareça.
Durante a penosa noite de vigília dos cristãos fiéis, dos santos como são chamados aqui, a Palavra de Deus – a Bíblia Sagrada – derrama sua necessária luz sobre o caminho deles. Mas quando a Estrela da Alva lhes aparece nos corações ou a Estrela da Manhã é dada aos vencedores com o Cristo, entrarão numa relação tão íntima com Jesus que os seus corações serão completamente iluminados pelo seu espírito e eles andarão permanentemente em sua luz. Então não terão mais necessidade da firme palavra da profecia que agora brilha como luz em lugar escuro. Eis a verdadeira igreja, o verdadeiro CRISTIANISMO DO NOVO MANDAMENTO.
Vem depressa, ó gloriosa hora, em que a Luz brilhante do céu guiará o caminho do pequeno rebanho e raios de glória procedentes do mundo eterno hão de dourar os seus estandartes.

Esta é a grande mensagem que conforta todos os cristãos. Porque não estamos dando aqui um Apocalipse alegórico, preterista e futurista. Também não é católico, nem protestante, nem espírita, nem judaico. É um Apocalipse neutro como o próprio Jesus que ama Seus filhos de todas as religiões, porque, na verdade, todos eles são eminentemente cristãos em diversas etapas da sua evolução na marcha para Deus. Estamos dando o Apocalipse no seu verdadeiro sentido histórico e profético. Isto é muito sério! Já expliquei aqui que há quatro métodos de explicar o Apocalipse: o espiritual ou alegórico; o futurista ou que só se reduz ao futuro negando o passado e o presente; o preterista, isto é, do passado, negando o presente e o futuro. O nosso não. Já explicamos que a Humanidade evolui em pequenos ciclos dentro de um grande ciclo. Em verdade vos digo – dizia Jesus –, que esta geração não sairá da terra enquanto tudo isto não se cumpra, isto é, ninguém vai sair daqui! Aqueles todos que viveram no tempo de Jesus estão aqui, e aqui ficarão até ao final do ciclo, de reencarnação em reencarnação. Portanto, meus amigos, este é o método exato para interpretar o Apocalipse: é o histórico-profético, que acompanha a História e dá a Palavra de Deus de acordo com a História. É o método altamente científico, porque está sempre de acordo com a ciência e quando a religião têm medo da ciência é porque é falsa religião.
Jesus está voltando para punir os que deturparam a Palavra de Deus, os que se aboletaram na religião para explorar a ignorância das massas. E vem sim, para reunir as boas ovelhas num só rebanho para um só Pastor – 144 mil, os que ele salvará, porque todos eles fizeram jus à salvação.
Meus amigos e meus Irmãos, nas suas orações peçam a Jesus que dê à lbv os recursos de que precisa para levar esta mensagem a todo o Brasil e a todo o mundo.

Que a Paz de DEUS esteja com todos agora e sempre!
Viva JESUS!