sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

PRIMEIRO E SEGUNDO MANDAMENTO




PRIMEIRO MANDAMENTO


P – Como o CEU da LBV explica o Primeiro Mandamento da Lei de Deus?

R – Antes de tudo, vamos concentrar toda a nossa atenção nos Dez Mandamentos que Moisés recebeu do Cristo: 1- Não terás outros deuses diante de mim. 2 – Não farás imagens esculpidas das coisas que estão em cima, nos céus; nem embaixo, sobre a terra; nem nas águas, sob a terra. Não te prostrarás diante delas, não as adorarás nem as servirás, porque eu sou o Eterno, teu Deus, Deus zeloso que puni a iniqüidade dos pais nos filhos na terceira e na quarta gerações daqueles que me aborrecem, e que uso de misericórdia na sucessão de mil gerações com os que me amam e guardam os meus mandamentos. 3 – Não tomarás em vão o nome do Eterno, do Senhor teu Deus; porque o Eterno, o Senhor, não terá por inocente aquele que em vão houver tomado o seu nome. 4 – Lembra-te do dia de sábado para o santificares. Trabalharás seis dias e farás a tua obra, mas o sétimo dia é o dia de descanso, consagrado ao Eterno, ao Senhor teu Deus. Não farás obra alguma nesse dia, nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem teu servo, nem tua serva, nem teu gado, nem teu hóspede, o estrangeiro que estiver dentro dos muros de tuas cidades. 5 – Honra a teu pai e tua mãe. 6 – Não matarás. 7 – Não cometerás adultério. 8 – Não furtarás. 9 – Não dirás falso testemunho contra o teu próximo. 10 – Não cobiçarás a casa de teu próximo; não cobiçarás a mulher de teu próximo, nem seu servo, nem sua serva, nem seu boi, nem seu jumento, nem coisa alguma que seja de teu próximo. Esta é a Lei de Deus, que se caracteriza pela sua imutabilidade por ser perfeita e eterna, para todos os povos e nações da Terra. A ninguém é dado alterar o Decálogo Divino, como fez a Igreja de Roma, porque o próprio Jesus declarou: “Não vim revogar a Lei de Deus”. Essa loucura da ICAR já está enquadrada no Primeiro Mandamento, que taxativamente ordena: Não terás outros deuses diante de mim. Porque o Senhor Todo-Poderoso é o Deus só e único, o Criador incriado que não tem princípio nem terá fim, aquele que é, aquele de quem, por quem e em quem TUDO É. Portanto, não desvie o homem do seu Criador o pensamento, para concentrá-lo na criatura (mesmo quando se intitula vigário de Deus) e lhe render culto e homenagem devidos tão somente ao Senhor, não porque Ele seja um Deus vingativo, mas porque o homem é um espírito fraco, que facilmente se afasta do caminho certo e penosamente volta a este. É a explicação dos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e pelo próprio Moisés.



SEGUNDO MANDAMENTO


P – Qual a explicação que o Centro Espiritual Universalista (CEU da LBV) dá ao Segundo Mandamento da Lei de Deus?

R – O CEU não deu, não dá nem dará nenhuma orientação baseada em religiões criadas pelos homens. Por isso é que afirmou André Luiz: “Jesus segue na vanguarda do nosso movimento”. Estamos, como toda a Humanidade, desiludidos de “mestres” e chefes religiosos, por mais inspirados que sejam. O CEU está diretamente subordinado ao Espírito da Proclamação de 7 de setembro de 1959, quando determinou, por inspiração divina: “A Religião do Novo Mandamento, cuja orientação universal pertence a Deus, ao Cristo e ao Espírito Santo, pode ser explicada, mas nunca regulamentada ou administrada por seres humanos”. Assim, para explicar as Quatro Revelações, da Gênese ao Apocalipse, damos sempre a palavra ao Espírito da Verdade. Eis a sua explicação do Segundo Mandamento: “Não farás imagens esculpidas das coisas que estão em cima, nos céus; nem embaixo, sobre a terra; nem nas águas, sob a terra. Não te prostrarás diante delas, não as adorarás nem as servirás, porque eu sou o Eterno, teu Deus, Deus zeloso que puni a iniqüidade dos pais nos filhos na terceira e na quarta gerações daqueles que me aborrecem, e que uso de misericórdia na sucessão de mil gerações com os que me amam e guardam os meus mandamentos”. A unidade de Deus, sendo o princípio fundamental da fé, teve de ser resguardada pelos teólogos. Nossas palavras remontam até à origem da crença: todos os que se achavam à frente do culto a possuíam firme, embora espalhassem outra entre o povo. A idéia da UNIDADE DE DEUS se perpetuou em todas as idades, no seio de todos os povos, ainda que sem o caráter de generalidade. Quer dizer: embora não fosse geral, era partilhada pelos espíritos intelectualmente mais adiantados (se bem que menos virtuosos), que governavam os povos, quer como sacerdotes, que como filósofos ou sábios. A proibição de fazerem imitações das coisas criadas não significa, para os homens, a obrigação de se privarem de tais reproduções: proibiu-se-lhes, apenas, que se prostrassem diante delas e as servissem, a fim de que a unidade do princípio criador fosse mantida sempre. Mas os homens, materiais por natureza, tinham necessidade de representações também materiais para alimentarem sua fé. Daí a adoração, o culto prestado a representações sem nenhuma importância, isto é, simulacros colocados nos templos como ornatos. Transportai-vos ao Templo de Salomão e, nos quatro cantos do altar, vereis anjos de asas espalmadas, outros voltados para o Oriente, outros para o Ocidente. A representação artística e simbólica não era interdita: era-o, apenas, o culto voltado a essas representações. Aqui, entre parênteses, uma nota do Unificador: esta é a explicação da alínea e do Artigo 2º dos Estatutos da LBV – “edificar o TEMPLO DA BOA VONTADE com os símbolos de todas as religiões e filosofias, para demonstrar como se UNIFICAM todas as crenças no Novo Mandamento de Jesus”. Moisés lembrou aos hebreus o poder de Deus, apresentando-o como forte e cioso, isto é, sem admitir a partilha de seus direitos e com a força de os fazer respeitar, mas sem ferir o inocente para punir o culpado até a terceira e a quarta gerações, nem concedendo graça aos culpados através de mil gerações, por favor a um justo que houvesse servido de tronco a essa posteridade. Fraqueza da inteligência humana! Essa punição e essa misericórdia, verdadeiras monstruosidades se entendidas segundo a letra, são – segundo o espírito – a expressão sublime da justiça e, ao mesmo tempo, da bondade infinita de Deus. A explicação e a justificativa de compreender-se aquela sentença desse duplo ponto de vista, vós as encontrais na Lei da Reencarnação, que mostra o castigo a cair sempre, de geração em geração, sobre o Espírito culpado, e a misericórdia de Deus sempre a descer, através das gerações, sobre o Espírito que se depura e progride para o Bem. Os Espíritos geralmente se agregam, formando categorias de seres similares. Ora, compreende-se que esposos culpados atraiam para o seu lar Espíritos pouco adiantados, dispostos a seguir o caminho que eles trilham; do mesmo modo, os que observam a Lei de Deus, e cuja posteridade há de ser cada vez mais virtuosa, atraem, de geração em geração, Espíritos cada vez mais adiantados. Vimos de dizer: “Compreende-se que esposos culpados atraiam para o seu lar Espíritos pouco adiantados, dispostos a seguir o caminho que eles trilham”. Efetivamente, isso é bem compreensível. Antes de tudo, sabeis haver Espíritos que, pouco desejosos de progredir, procuram os laços de simpatia (seja esta oriunda do Bem, seja do mal) que já os prenderam; e outros que, embora impulsionados pelo desejo de progredir, escolhem meios cujas influências perniciosas não podem vencer. Neste último caso, o Espírito é prevenido dos perigos que correrá, uma vez reencarnado, e da queda, quase inevitável, que daí lhe resultará. Se persiste, é por sua livre vontade. Compreendei, de conformidade com esses princípios, a progressão do castigo e da misericórdia. O castigo se verifica na terceira e na quarta gerações porque, pouco a pouco, o Espírito se depura, ou por efeito da encarnação de outros no meio que ele tem preferido, ou por efeito das provações pelas quais aí passa, repetidamente. Desde que um começo de melhora se faz sentir nele, o Espírito entra no rumo do progresso, atrai a si companheiros também mais adiantados e, através de mil gerações, ou muito mais, se vai mostrando cada vez melhor, até atingir, finalmente, a perfeição. Outra nota do Unificador: como se vê logo na Primeira Revelação, dada pelo Cristo a Moisés, a Reencarnação já aparece como a chave de todos os problemas humanos e sociais. É a prova de que todas as religiões anti-reencarnacionistas estão fora da Lei. Nenhuma culpa cabe, portanto, ao codificador do Espiritismo.

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