sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

O LONGO APRENDIZADO




O LONGO APRENDIZADO


P – Estamos gostando muito das lições simples, e ao mesmo tempo tão profundas, do CEU. De que modo se instruem os Espíritos?
R – Estudando o seu passado e buscando, sempre, novos meios de se elevarem no progresso infinito.

P – Os Espíritos conservam as paixões que tinham na Terra?
R – Os inferiores, sim. Mas os Espíritos adiantados, quando largam o invólucro material, conservam apenas as boas inclinações, esquecendo todo o mal.

P – Os Espíritos necessitam de luz para ver?
R – Só os que ainda se encontram envoltos nas trevas da ignorância. Os que se libertam do mau procedimento, graças ao conhecimento da Verdade, não precisam de luz exterior para ver, pois têm em si mesmos a sua própria luz.

P – As faculdades de ouvir e ver residem em todo o ser espiritual?
R – Sim, todas as percepções são atributos dos Espíritos e fazem parte do seu próprio ser.

P – O poder e a consideração, de que goza no mundo, dão ao homem alguma superioridade no outro mundo?
R – No mundo dos Espíritos si se reconhecem a superioridade intelectual, moral e espiritual.



P – Qual é natureza das relações entre Espíritos bons e os maus?
R – Os bons procuram combater as más inclinações dos maus, a fim de nos ajudar a progredir. Os maus, pelo contrário, procuram induzir ao mal os que ainda são inocentes.

P – Os Espíritos antipáticos chegarão a ser simpáticos?
R – Evidente. Todos serão simpáticos, a medida que pratiquem o Bem, de reencarnação em reencarnação.

P – O Espírito pode recordar-se das suas existências passadas?
R – Sim, se ele desejar, da mesma forma que um viajante relembra as peripécias de sua viajem.

P – O corpo é um obstáculo à livre manifestação das faculdades do Espírito?
R – Sim, do mesmo modo que um vidro opaco se opõe a livre emissão da luz.

P – Depois da morte, os Espíritos conservam o Amor à pátria?
R – Sim, mas de outro modo: para eles, a Pátria é o Universo, sem ódios nem guerras.

P – Os Espíritos continuam sensíveis à recordação daqueles a quem amaram na Terra?
R – Muito, e essa recordação aumenta sua felicidade, se já são felizes; ou lhe serve de alívio, se ainda são desgraçados.

P – Os Espíritos são sensíveis às honras que se fazem aos seus despojos materiais?
R – Sim, quando conservam as preocupações materiais; não, quando já compreendem a inutilidade dessas coisas.

P – O Espírito, que se considera bastante infeliz, pode prolongar indefinidamente esse estado?
R – Não, pois o progresso é uma necessidade que, cedo ou tarde, é sentida pelo Espírito. Todos devem progredir, eis o destino.

P – Os Espíritos participam de nossas desgraças e se afligem com os males que nos afligem?
R – Os Espíritos bons participam de vossas alegrias e se afligem quando, não suportais com resignação o que chamais de males; eles vêem que, dessa forma não podereis melhorar, tal como o enfermo que recusa os remédios que o podem curar. Eles se afligem pelo vosso egoísmo, porque é daí que se originam todos os males.

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