segunda-feira, 9 de abril de 2018

Apocalipse Revelado por Alziro Zarur - 1967 - Programa 09


9º PROGRAMA__________________________________________________________


Meus amigos e meus Irmãos,

DEUS ESTÁ PRESENTE! VIVA JESUS!


Damos prosseguimento à explicação popular do Apocalipse, com fundamento nesta sentença de Victor Hugo: “Mais poderosa que todos os exércitos do mundo é uma idéia cujo tempo tenha chegado”. Ora, o NOVO MANDAMENTO DE JESUS é esta idéia. E é a idéia máxima, a última palavra deste final de ciclo. É o caminho da realização da grande profecia do Redentor da Humanidade: HAVERÁ UM SÓ REBANHO PARA UM SÓ PASTOR. Na verdade, sem este Novo Mandamento não há Religião, nem Filosofia, nem Ciência, nem Política, nem Bíblia, nem Evangelho, nem Apocalipse. E que seria de nós sem o Apocalipse, complemento do Evangelho?
Porque Jesus está voltando. E é por isso que estamos levando a todos os lares do Brasil, o Livro das Profecias Finais, o último livro da Bíblia Sagrada – Apocalipse de Jesus segundo São João.
Hoje no capítulo 2, versículos 18 a 29:

18 – E ao anjo da igreja de Tiátira escreve: Isto diz o Filho de Deus que tem os olhos como chama de fogo e os pés semelhantes ao latão reluzente: 19 – Eu conheço as tuas obras, e a tua caridade, e o teu serviço, e a tua fé, e a tua paciência, e que as tuas últimas obras são maiores do que as primeiras. 20 – Mas tenho contra ti que toleras Jezabel, mulher que se diz profetiza do alto, ensinar e enganar os meus servos para que se prostituam e comam dos sacrifícios da idolatria. 21 – Dei-lhe tempo para se arrepender da sua prostituição e não se arrependeu. 22 – Eis que a porei doente numa cama, e sobre aqueles que adulteram com ela virá grandes tribulação, se não se arrependerem das suas más obras. 23 – Eu ferirei de morte seus filhos, e todas as igrejas saberão que eu sou aquele que sonda os rins e os corações. Darei a cada um de acordo com as suas obras. 24 – Mas eu vos digo a vós e aos restantes que estão em Tiátira, a todos quantos não têm esta doutrina e não conheceram, como dizem, as profundezas de Satanás, que outra carga eu não vos porei. 25 – Mas o que tendes retende-o até que eu volte. 26 – E ao que vencer e guardar até ao fim as minhas obras eu lhes darei poder sobre as nações, 27 – e com vara de ferro as regerá e serão quebradas como vaso de oleiro, como também recebi de meu Pai. 28 – Eu lhe darei a estrela da manhã. 29 – Quem tem ouvidos ouça o que o Espírito diz às igrejas do Senhor.

Ora, se o período abrangido pela igreja de Pérgamo foi convenientemente localizado terminando com o estabelecimento do papado, em 538, a divisão mais natural para a igreja de Tiátira é compreendida pelo exercício deste poder durante 1.260 anos – são os 1.260 anos da sua supremacia. Portanto, desde o ano de 538 até 1798.

Tiátira significa perfume suave de labor ou sacrifício de contrição. Este nome descreve bem o estado da Igreja de Jesus durante longo período de triunfo e perseguição. Perseguição da falsa religião, é claro. É a revivescência do imperialismo romano, do cesarismo romano. Este tempo de terrível tribulação sobre a igreja, como nunca houve igual, melhorou a condição religiosa dos cristãos. Daí o receberem, por suas obras – caridade, serviço, fé, paciência – o elogio Daquele cujos olhos são como chama de fogo. E as obras são de novo mencionadas como dignas de duplo louvor, e as últimas são mais do que as primeiras. Houve um progresso na sua condição, um crescimento da graça celestial, um aumento em todos esses elementos do cristianismo. Vejam bem que esta igreja é a única elogiada por um progresso em coisas espirituais.

Mas, como na igreja de Pérgamo, as circunstâncias desfavoráveis não eram desculpas para as falsas doutrinas na igreja, assim também nesta a quantidade de trabalho, serviço, fé ou paciência não podem compensar pecado igual. Então lhes é endereçado uma censura. Por quê? Porque toleram no seu meio Jezabel, a mulher que se diz profetiza do Senhor. Assim como na igreja precedente, Ântipas significava, não um indivíduo, mas uma classe de indivíduos, também, indubitavelmente, Jezabel é aqui apresentada no mesmo sentido. A propósito, qualquer um pode ver no Dicionário Bíblico de Watson, com referência ao Apocalipse, capítulo 2, versículo 20: O nome Jezabel é usado proverbialmente, isto é, um símbolo. William Müller diz: “Jezabel é um nome figurado, aludindo à mulher de Acab, que mandou matar os profetas do Senhor. Levou o próprio marido à idolatria e alimentou os profetas de Baal à sua própria mesa”. Não se podia usar uma figura mais flagrante para representar as abominações romanas. A propósito – claro que aos estudiosos se recomenda ler o I Livro dos Reis, capítulos 18, 19 e 21 – vê-se, pela História, bem como por estes versículos, que a Igreja do Cristo tolerava que alguns dos monges do cesarismo romano pregassem a falsa religião no meio dela. Fala-se aqui de filhos; confirma-se a idéia de que se tem em vista uma seita e os seus seguidores, os seus prosélitos.
Os castigos aqui ameaçados contra esta mulher estão em harmonia com as ameaças, noutras partes deste livro, contra a falsa religião cristã. E como é que ela é simbolizada? Na figura da mulher corrupta, mãe das prostituições e abominações do mundo. Basta ver neste mesmo Apocalipse, como nós vamos analisar, capítulos 17, 18 e 19.
A morte aqui é ameaçada, sem dúvida é a segunda morte, no fim do milênio (apocalipse 20), quando for dada a justa retribuição por Aquele que sonda os rins e os corações dos homens todos. E, além disso, a declaração de: a cada um de acordo com as suas obras, é uma prova de que a carta a esta Igreja se refere profeticamente à recompensa ou castigo final de todos os responsáveis pela destruição do Evangelho. Daí dizer: E todas as igrejas saberão. Alguns têm procurado concluir desta expressão que estas igrejas não podem significar sete períodos sucessivos da Historia Eclesiástica, mas que têm de existir ao mesmo tempo. Aliás, não podiam saber todas as igrejas que o Cristo era o perscrutador de rins e corações, ao verem seu juízo sobre Jezabel e seus filhos. Mas quando é que todas as igrejas hão de saber de tudo isso? Quando esses filhos forem castigados com a morte! E se isto há de suceder na altura em que a segunda morte é infligida a todos os ímpios, então de fato, todas as igrejas, ao presenciarem a aplicação do castigo, conhecerão que não há nada secreto, não há pensamento mau, oculto no coração, que se tenha furtado ao conhecimento do CristoAquele que, com os olhos como chama de fogo, sonda rins e corações – isto é, vai até a profundidade da alma.

E que significa então: outra carga não vos porei?
Está claro. É aqui prometido à igreja um alívio da carga que durante tanto tempo suportou o peso da opressão do cesarismo romano. Não pode aplicar-se à recepção de novas verdades porque a verdade não é uma carga para nenhum ser responsável. Mas os dias de tribulação que haviam de vir sobre a Igreja, seriam abreviados por causa dos escolhidos. O próprio Jesus fala assim no seu Evangelho segundo São Mateus, capitulo 24, versículo 22; Então serão ajudados –  diz o profeta – com um pequeno socorro (Livro de Daniel, capítulo 11, versículo 34). E a terra ajudou a mulher (Apocalipse, capítulo 12, versículo 16). Isto é muito importante!

Mais ainda é esta advertência: retende-o até que eu volte.
É o próprio Jesus falando que vai voltar. Estas palavras do Filho de Deus apresentam uma vinda incondicional, isto é, sem condições. Para as igrejas de Éfeso e Pérgamo esta vinda era ameaçada sob a condição: arrepende-te, senão em breve virei a ti, etc. Implicando o que? Uma visitação de castigo. Mas aqui é apresentada uma vinda de natureza completamente diversa. Não é uma ameaça de castigo, não está dependente de condições. É proposta ao crente ou cristão, como objeto de esperança, que não se pode referir a outro acontecimento senão a segunda vinda de Jesus, isto é, a sua volta em glória, porque hão de cessar as provações de todos os cristãos que realmente amam o seu Chefe e seus esforços para alcançar a vida e sua luta por uma coroa de justiça. E realmente hão de ser todos recompensados com o sucesso eterno.
Mas, infelizmente, os homens dão valor aquilo que não tem valor. É sempre assim. Para eles, Jesus, Evangelho, Apocalipse não têm valor nenhum. Tem é piada, deboche, mini-saia, cabeludismo e outras bobagens. E o que tem realmente valor eles não entendem que tenha valor. Que se há de fazer? A imprensa está cheia desses debilóides. Rádio e televisão também estão superlotados de debilóides. Dão valor a tudo o que não tem valor e o que vem de Deus eles não querem receber. Não vão dizer que eu até os magoei para avisá-los: Meninos, não é nada disso! Podem ficar zangadinhos agora, mas do lado de lá vão dizer: “não, Zarur foi legal. Ele deu o recado. Até nós caímos em cima dele com aqueles deboches todos, mas que ele deu o recado, deu. Ele nos avisou”. Porque quem avisa, amigo é. Eu sei o que é que vem lá. Não vão dizer que eu não avisei, não é? Mesmo aborrecendo, contrariando, não é? Pois é, isto é muito sério!
Esta igreja aqui nos leva ao tempo em que começam a cumprir-se os mais imediatos sinais da sua volta iminente. E Jesus não sabe mentir, jamais mentiu.
Em 1780 – 18 anos antes do final desse período – realizaram-se os sinais previstos no sol e na lua. E referindo-se a estes sinais, diz o próprio Senhor, o Salvador: “Quando estas coisas começarem a acontecer, olhai para o alto e levantai as vossas cabeças, porque a vossa redenção está próxima”, quer dizer: não perdestes o vosso tempo. E ninguém perde por ser bom, honesto e caridoso. Nós não fazemos isto para agradar a sociedade, aos magnatas, aos exploradores dos jornais, das televisões ou da indústria, ou do comércio, ou da política, ou da religião. Não! Nós perseveramos no Bem, enfrentando todos os deboches, para agradar a Jesus, para agradar a Deus. O resto não importa.
Ora, na história desta Igreja, atingimos o ponto em que o fim se aproxima tanto que a atenção do povo podia ser chamado particularmente para este acontecimento. Para todo o intervalo de tempo, o Cristo diz: negociai até que Eu volte, como está no Evangelho segundo São Lucas, capitulo 19, versículo 13. Mas agora diz: retende-o. Negociai, não. Retende-o até que Eu volte.
E finalmente, por que até o fim?
É o fim da Era Cristã, da Era chamada Cristã, porque Cristianismo ainda não houve na face da Terra. Ainda continuam as guerras, as falsidades, as hipocrisias, as traições, isto não é próprio da Era Cristã, mas é um prefaciozinho da Era Cristã. Já estamos indo pra lá.

Aquele que persevera até ao fim, diz Jesus, será salvo.
Não temos aqui uma promessa igual para aqueles que guardam as obras de Deus, fazendo o que Deus ordenou àqueles que têm fé em Jesus? Porque, de tal maneira amou Deus ao mundo, que lhe deu o seu Filho Unigênito, para que todo aquele que n’Ele crê não pereça mas tenha a vida eterna.

Poder sobre as nações
Neste mundo dominam os ímpios, os velhacos, os canalhas, os vendilhões, os traidores, os depravados, os imorais, os ateus, digamos assim. É verdade: neste mundo dominam os ímpios. Para eles nada valem os servos do Cristo de Deus. Mas, até que enfim está chagando a hora, o tempo em que a justiça será feita, mais que isto, terá a primazia; em que toda impiedade será vista à sua verdadeira luz, para sofrer um pesado castigo. A cada um conforme as suas obras. A hora em que o cetro do poder estará nas mãos do verdadeiro Povo de Deus. Isto é muito importante!
Esta promessa é aclarada pelos seguintes fatos e afirmações da Bíblia:

1º – As nações hão de ser entregues, pelo Pai, nas mãos do Cristo, para serem esmigalhadas com vara de ferro e despedaçadas como um vaso de oleiro (Salmos, capítulo 2, versículos 8 e 9);
2º – os santos se unirão ao Cristo quando Ele assim iniciar a Sua obra de poder, juízo, julgamento;
3º – hão de reinar com Ele, exercendo estas funções pelo espaço de mil anos. É o que vamos ver no capítulo 20, versículo 4;
4º – durante este período é determinado o grau de castigo dos ímpios e dos anjos maus (I Epístola aos Coríntios, capítulo 6);
5º – no fim do milênio, terão a honra de participar com o Cristo na execução da sentença final de Deus, tal como está em Salmos, capítulo 149, versículo 9.

E a estrela da manhã?
Jesus diz, no capítulo 22, versículo 16, que Ele próprio é a Estrela Matutina. A estrela da manhã é a imediata precursora do dia, aqui chamada estrela da manhã. É chamada Estrela da Alva, ou então, como diz o povo, estrela d’álva (está na II Epístola de São Pedro, capítulo 1, versículo 19), onde está relacionada com o realvar do dia. Até que o dia esclareça e a Estrela da Alva apareça.
Durante a penosa noite de vigília dos cristãos fiéis, dos santos como são chamados aqui, a Palavra de Deus – a Bíblia Sagrada – derrama sua necessária luz sobre o caminho deles. Mas quando a Estrela da Alva lhes aparece nos corações ou a Estrela da Manhã é dada aos vencedores com o Cristo, entrarão numa relação tão íntima com Jesus que os seus corações serão completamente iluminados pelo seu espírito e eles andarão permanentemente em sua luz. Então não terão mais necessidade da firme palavra da profecia que agora brilha como luz em lugar escuro. Eis a verdadeira igreja, o verdadeiro CRISTIANISMO DO NOVO MANDAMENTO.
Vem depressa, ó gloriosa hora, em que a Luz brilhante do céu guiará o caminho do pequeno rebanho e raios de glória procedentes do mundo eterno hão de dourar os seus estandartes.

Esta é a grande mensagem que conforta todos os cristãos. Porque não estamos dando aqui um Apocalipse alegórico, preterista e futurista. Também não é católico, nem protestante, nem espírita, nem judaico. É um Apocalipse neutro como o próprio Jesus que ama Seus filhos de todas as religiões, porque, na verdade, todos eles são eminentemente cristãos em diversas etapas da sua evolução na marcha para Deus. Estamos dando o Apocalipse no seu verdadeiro sentido histórico e profético. Isto é muito sério! Já expliquei aqui que há quatro métodos de explicar o Apocalipse: o espiritual ou alegórico; o futurista ou que só se reduz ao futuro negando o passado e o presente; o preterista, isto é, do passado, negando o presente e o futuro. O nosso não. Já explicamos que a Humanidade evolui em pequenos ciclos dentro de um grande ciclo. Em verdade vos digo – dizia Jesus –, que esta geração não sairá da terra enquanto tudo isto não se cumpra, isto é, ninguém vai sair daqui! Aqueles todos que viveram no tempo de Jesus estão aqui, e aqui ficarão até ao final do ciclo, de reencarnação em reencarnação. Portanto, meus amigos, este é o método exato para interpretar o Apocalipse: é o histórico-profético, que acompanha a História e dá a Palavra de Deus de acordo com a História. É o método altamente científico, porque está sempre de acordo com a ciência e quando a religião têm medo da ciência é porque é falsa religião.
Jesus está voltando para punir os que deturparam a Palavra de Deus, os que se aboletaram na religião para explorar a ignorância das massas. E vem sim, para reunir as boas ovelhas num só rebanho para um só Pastor – 144 mil, os que ele salvará, porque todos eles fizeram jus à salvação.
Meus amigos e meus Irmãos, nas suas orações peçam a Jesus que dê à lbv os recursos de que precisa para levar esta mensagem a todo o Brasil e a todo o mundo.

Que a Paz de DEUS esteja com todos agora e sempre!
Viva JESUS!

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