quarta-feira, 4 de julho de 2018

Apocalipse Revelado por Alziro Zarur - 1967 - Programa 14


Meus amigos e meus Irmãos,

DEUS ESTA PEESENTE!
VIVA JESUS EM NOSSOS CORAÇÕES PARA SEMPRE!


Uma coincidência extraordinária!... Quando Jesus sentiu que era chegada a sua hora, ou melhor, quando sentiu que era chegada a sua hora de ir ao Pai, de voltar ao Pai, Ele participou da última ceia com seus Apóstolos. E agora quando estamos no fim do ciclo e Ele está voltando em pleno Congresso da Boa Vontade de Deus, calha exatamente esse capítulo em que Ele diz: “Eis que estou à porta e bato. Se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta eu entrarei em sua casa e com ele cearei e ele comigo”, capítulo 3º do Apocalipse de Jesus, versículo 20, exatamente onde nós estamos. Em pleno Congresso da Boa Vontade, não é impressionante a ceia da volta? Isso nos deixa arrepiados de emoção, um toque divino como que a nos dizer: Jesus já está entre nós, entre aqueles que interpretaram bem o Seu Novo Mandamento e dele fizeram a sua regra de vida. Para todos eles, este é o prêmio: “Eis que estou à porta e bato. Se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta eu entrarei em sua casa e com ele cearei, e ele comigo.” Quem não deseja esta graça de poder cear com o Mestre Divino e de recebê-Lo em sua casa, ou melhor, em seu próprio coração? Que coincidência espantosa!...

A promessa final.
A promessa de cear com Seus discípulos é feita pelo Senhor Jesus, antes de ser dada a promessa final ao vencedor. Isto demonstra que as bênçãos incluídas nesta promessa devem ser desfrutadas no presente estado de provação. E agora, eis a promessa ao vencedor como coroamento: “AQUELE QUE VENCER EU LHE CONCEDEREI QUE SE SENTE COMIGO NO MEU TRONO, ASSIM COMO EU VENCI E ME SENTEI COM MEU PAI NO SEU TRONO.” Culmina exatamente aqui a promessa de Jesus. Do seu estado de rebelde, caído, poluído, degradado, o homem pecador é reconciliado com Deus pela mediação do Redentor, purificado das suas poluições, remido da sua queda lamentável e agora, revestido da imortalidade, sentado, finalmente, sobre o próprio Trono do Salvador. O próprio Jesus o afirma, e Jesus nunca mentiu. A honra e a glória não podiam ser maiores, realmente. As criaturas humanas não podem conceber esse estado; a própria linguagem humana não o consegue descrever com fidelidade.
Neste versículo não há apenas uma gloriosa promessa, mas também uma doutrina importantíssima: Vemos por ele que o Cristo reina consecutivamente sobre dois tronos: sobre o Trono de Seu Pai e sobre o Seu próprio Trono. Ele declara neste versículo que VENCEU, e que agora está sentado com Deus no Seu Trono. Isto é interessante. Está agora associado ao Pai no Trono de Domínio Universal, colocado à sua direita, muito acima de todo principado, e poder e domínio, e potestade. Quem o diz é São Paulo Apóstolo, na Epístola aos Efésios, capítulo 1º, versículos 20 a 22. E então, nesta posição , Ele é um Rei-Sacerdote. É um Sacerdote porque é um Ministro do Santuário de Deus. Mas, ao mesmo tempo, está sentado à destra do Trono da Majestade de Deus (São Paulo aos Hebreus, capítulo 8, versículos 1 e 2). Esta posição de obra do Senhor Jesus foi predita pelo Profeta Zacarias no Velho Testamento. Ele fala, dizendo: “Assim diz o Senhor dos Exércitos, o Senhor Deus: Eis aqui um homem cujo o nome é Renovo, o Cristo. Ele brotará do seu lugar, edificará o Templo do Senhor. Ele mesmo – Jesus – sentará e dominará no trono de Deus (o Cristo será Sacerdote no seu Trono – Trono de Deus) e Conselho de Paz na obra de sacrifício e sacerdócio do Cristo em favor do homem pecador, mas arrependido. Então uma aliança haverá entre ambos.” (Profeta Zacarias, capítulo 6, versículos 12 e 13). Mas está próximo o tempo em que ele há de mudar a sua posição. Deixando o Trono do Pai Eterno, Ele tomará o seu próprio Trono e há de acontecer isto quando chegar o tempo para a recompensa aos vencedores. Porque, quando receberem esta recompensa, sentar-se-ão com o Cristo no Seu Trono da mesma forma que Ele venceu e está sentado com o Pai no Seu Trono. Esta mudança na posição de Jesus é apresentada por São Paulo Apóstolo na 1ª Epístola aos Coríntios, capítulo 15, versículos 24 a 28, diz ele:

“Depois virá o fim, quando Ele tiver entregado o reino a Deus, o Pai, quando houver aniquilado todo o império, toda a potestade, toda a força. Porque convém que reine até que haja posto os inimigos debaixo dos seus pés. Ora, irmãos, o último inimigo que há de ser aniquilado é a morte. Porque todas as coisas Ele sujeitou debaixo dos seus pés. Mas, quando diz que todas as coisas lhe estão sujeitas, claro está que se excetua aquele que lhe sujeitou todas as coisas – o Eterno Pai. E quando todas as coisas lhe, então também o mesmo Filho se sujeitará àquele que todas as coisas lhe sujeitou para que Deus seja tudo em todos.”

Isto é algo de muito sério para todos nós. As verdades ensinadas neste trecho podem, talvez, ser realçadas por uma rápida paráfrase dando, em cada caso, em vez dos pronomes, OS NOMES a que respectivamente se referem. Assim, por exemplo: Depois virá o fim (da presente dispensação) quando o Cristo tiver entregado o Reino que Ele agora tem juntamente com o Pai, a Deus, e quando Deus houver aniquilado todo o império e toda a potestade, e toda a força opostos à obra do Filho Unigênito, porque convém que o Cristo reine no Trono do Seu Pai até que haja posto todos os seus inimigos debaixo dos pés do Cristo. Exatamente como foi predito pelo Salmista (Salmos, capítulo 110, versículo 1). Ora, o último inimigo que há de ser aniquilado é a morte. Porque todas as coisas sujeitou, então, debaixo dos pés do Cristo. E Ele começa a reinar no Seu próprio Trono. Claro está, que se excetua o próprio Deus, que sujeitou o Cristo a todas as coisas. E quando todas as coisas estiverem sujeitas ao Cristo, então também o mesmo Jesus estará sujeito a Deus que todas as coisas lhe sujeitou. Para quê? Para que Deus seja tudo em todos nós. Pode-se verificar facilmente que esta é a versão correta do texto. A questão que se pode levantar é acerca das pessoas a quem se referem esses pronomes. E se poderá verificar que a linguagem de São Paulo faria pouco sentido se tentássemos fazer, em referência ao Cristo, esses pronomes, porque na paráfrase precedente referimos a Deus. Ora, concluímos aqui que o reino que o Cristo entrega ao Pai é o que Ele tem atualmente no Trono do Pai, onde nos diz que está agora sentado. Entrega este Reino no fim desta dispensação, quando chegar o tempo de ocupar o seu próprio Trono. Depois disto, então, reinará no Trono de Davi e só estará sujeito a Deus que continua a reter a sua posição de Domínio Universal. Deste Reino do Cristo participam os Santos: Ao que vencer eu lhe concederei que se sente comigo no meu trono. E viveram – escreve São João Profeta – passando da primeira ressurreição (exatamente no capítulo 20 do Apocalipse, versículo 4): “E viveram e reinaram com Jesus durante mil anos. Compreendemos que este seja um Reino especial ou para um fim todo especial, como veremos nesse capítulo, porque o reino atual dos Santos deve ser para todo o sempre (Daniel capítulo 7, versículos 18 a 27). Como poderá qualquer objeto da Terra afastar os nossos olhos desta durável e celeste perspectiva? É grandioso demais para o entendimento do homem, ainda tão afastado nestas coisas de Deus. Mas a verdade é que assim terminaram as mensagens às Sete Igrejas.

Que testemunho direto e impressionante! Que lições encerram para todos os cristão em todos os tempos da Humanidade. É tão verdade para a última como para a primeira Igreja. E TODAS AS SUAS OBRAS SÃO CONHECIDAS DAQUELE QUE ANDA NO MEIO DOS SETE CASTIÇAIS DE OURO. Ao seu olhar penetrante nada se pode furtar ou esconder. E, ao mesmo tempo que suas ameaças aos hipócritas e malfeitores  são, com toda justiça, terríveis, que confortadoras, que gloriosas as suas promessas para aqueles que realmente O amam vivendo o Seu Novo Mandamento com toda a simplicidade de coração!
Meus amigos e meus Irmãos, benditos aqueles que pregam e praticam o Novo Mandamento do Cristo de Deus!

No capítulo 4 temos uma nova visão, e esta se refere ao Santuário Celestial. Vejamos no versículo 1º do capítulo 4:

1 – Depois destas coisas, olhei e eis que estava uma porta aberta no céu, e a primeira voz como de trombeta ouvira falar comigo, disse: Sobe aqui e eu te mostrarei as coisas que depois destas devem acontecer.

 Ora, nos três primeiros capítulos, João Evangelista apresenta a visão que teve do Filho do Homem, isto é, de Jesus, compreendendo uma descrição da Sua Majestosa pessoa, num registro das palavras que com uma voz semelhante ao som de muitas águas ouviu pronunciar. Uma nova cena, uma nova visão se patenteiam agora perante todos nós. E a expressão “depois destas coisas” não significa que o que é relatado no capítulo 4 e seguintes devia ter lugar depois do cumprimento de tudo o que vem contado nos capítulos anteriores. Mas apenas que depois de ter visto e ouvido o que aí vem contado ou relatado, teve a nova visão que agora vai descrever; então diz: “Depois destas coisas, olhei e eis que estava uma porta aberta no céu, e a primeira voz como de trombeta ouvira falar comigo, disse: Sobe aqui e eu te mostrarei as coisas que depois destas devem acontecer”. Notem bem que São João diz: estava uma porta aberta no céu e não para o céu. Não era uma abertura no próprio céu perante a mente de São João, como no caso de Santo Estevão. (Lembram-se daquela cena triste do apedrejamento, depois da condenação injusta, no livro de São Lucas, Atos dos Apóstolos, capítulo 7, versículo 56?) Não era uma abertura do próprio céu perante a mente de São João – como no caso de Estevão – mas algum lugar, ou compartimento no céu, foi aberto perante ele e lhe foi permitido contemplar o que ali se estava realizando. Noutras partes deste Livro, deste soberbo Apocalipse, claramente veremos que este compartimento, que São João viu aberto, era o Santuário Celestial. Já imaginaram a grandeza desta cena? Não é nenhum santuário terreno, material – É O SANTUARIO CELESTIAL!

As coisas que depois destas devem acontecer
Temos de comparar estas palavras com aquelas do capítulo primeiro, logo no 1º versículo: O grande objetivo do Apocalipse é a apresentação de acontecimentos futuros com o propósito de informar, edificar, confortar [consertar] a Igreja Universal do Seu Novo Mandamento. Por quê? Porque o Apocalipse é de Jesus, e o fato central do Apocalipse é a segunda vinda de Jesus ao nosso mundo, e graças a Deus que está breve. Ele mesmo, Jesus, diz: Eis que breve Eu voltarei.

No versículo 2:

2 – E logo fui arrebatado em Espírito, e eis que um trono estava posto no céu e um sentado sobre o trono. 3 – E o que estava sentado era, na aparência, semelhante à pedra de jaspe e sardônica, e o arco celeste estava ao redor do trono e parecia semelhante a esmeralda. 4 – E ao redor do trono havia vinte e quatro tronos; e vi sentado sobre os tronos vinte e quatro anciãos vestidos de branco e tinham sobre as cabeças coroas de ouro. 5 – E do trono saíam relâmpagos, e vozes, e trovões; e diante do trono ardiam sete lâmpadas de fogo, as quais são os sete Espíritos de Deus.

O que significa arrebatado em espírito?
Já, neste mesmo Livro, vimos idêntica expressão no capítulo 1º, versículo 10, o Discípulo Amado – agora Profeta – dizendo: “Eu fui arrebatado em Espírito no Dia do Senhor”, isto, sábado. Esta expressão é empregada para exprimir o fato de que São João teve uma visão num sábado ou Dia do Senhor. Se ali João se referia ao fato de estar em visão, deve referir-se aqui ao mesmo. Por conseguinte, a primeira visão terminou com o capítulo 3 e começa aqui uma visão inteiramente nova. Não constitui séria objeção o fato de João, o Evangelista, anteriormente, como vemos pelo primeiro versículo deste capítulo, se haver encontrado em estado espiritual que lhe permitiu olhar e ver uma porta aberta no céu e ouvir uma voz como poderoso som de trombeta chamando-o para uma contemplação mais próxima das coisas celestiais. É evidente que pode haver estados de êxtase [um estado de êxtase] independentes da visão, como o de [como viu] Estevão que, cheio do Espírito Santo, pôde olhar e ver os céus abertos e Jesus, o Filho do Homem, sentado à direita de Deus. Em Espírito significa: em [um] estado mais alto ainda de elevação espiritual.
Arrebatado, de novo, na visão espiritual, o primeiro objeto que viu foi um trono no céu, e o Ser Divino sentado nele. A descrição da aparência deste Ser, com vestido da cor de jaspe, que geralmente é purpúrea, misturada com a sangüínea sardônica, é de modo a sugerir, imediatamente, a idéia de um monarca revestido com suas vestes reais.

E em redor do trono havia um arco-íris, reforçando a grandeza da cena, recordando que [recordando o ser], PODEROSO E ABSOLUTO, DOMINADOR COMO É – O QUE ESTÁ SENTADO SOBRE O TRONO – É TAMBÉM O DEUS QUE GUARDA ALIANÇA COM SEUS FILHOS [COM O CRISTO].
Vocês já imaginaram... Fechando bem os olhos, pensando em Deus, a beleza deste quadro. E a honra que tiveram os vinte e quatro anciãos? Particularmente você, meu Irmão Legionário, gostaria de estar nesse lugar, perto de Deus, perto de Nosso Senhor Jesus Cristo, perto da multidão santificada que faz o Espírito Santo? Depende [isto] exclusivamente de você. Deus respeita o seu livre arbítrio. Mas, se você quiser, certamente estará no meio deles. Você poderá até chegar a ser um dos vinte e quatro Anciãos! E é sobre estes que falaremos amanhã, neste programa Jesus Está Voltando. Porque, realmente, se existe o Apocalipse, que é o complemento inseparável do Evangelho, é para advertir a Humanidade sobre a VOLTA DE JESUS e AGORA JESUS ESTÁ VOLTANDO! Bem-aventurados aqueles que têm ouvidos de ouvir!

Que a Paz de Deus esteja com todos, agora e sempre, e
VIVA JESUS!

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