Meus amigos e meus Irmãos,
DEUS ESTÁ PRESENTE!
VIVA JESUS EM NOSSOS CORAÇÕES PARA
SEMPRE!
Ontem prometemos continuar na explicação de todos
esses símbolos, como vestidos brancos ou vestes brancas, colírio, etc.:
2º – vestes brancas – não há quase ponto
algum de mistério para qualquer controvérsia. Há alguns textos que nos oferecem
uma chave para compreender bem esta expressão. Uma, por exemplo, está no
Profeta Isaías, no capítulo 64, versículo 6: “Porque, Senhor, todas as nossas
justiças são trapos de imundície.” Isto é muito claro, claro demais. Trapos
imundos, vestes sujas... Portanto, somos aconselhados a comprar o contrário dos
trapos de imundície, isto é, devemos ter vestes ou vestidos completos,
imaculados, brancos. A mesma figura é empregada no profeta Zacarias, capítulo
3, versículos 3 e 4. De resto, São João, neste mesmo Apocalipse, capítulo 19,
versículo 8, claramente diz que o linho fino são os atos de justiça dos santos de
Deus. Portanto está mais evidente,
tudo muito bem explicado.
3º – o símbolo do colírio – Sobre este
assunto há tão pouco motivo para diversidade de opinião como sobre as vestes
brancas. Por certo que a unção dos olhos não se deve tomar no sentido literal,
fazendo -se referência à coisas espirituais. O colírio deve significar aquilo com que é despertado o nosso
discernimento espiritual. Na Palavra de Deus
encontramos revelado um agente por meio do qual, tudo isso se realiza – o Espírito Santo. Este é o Grande
Consolador, este é o instrumento principal do Cristo,
ou mesmo do Pai através do Cristo.
Esta multidão de Espíritos de Luz, Espíritos já depurados, já integrados no Cristo. São os eternos auxiliares na
obra de depuração da Humanidade. Nos Atos dos Apóstolos, capítulo 10, versículo
38, lemos que Deus ungiu a Jesus de Nazaré com o Espírito Santo. Claro, em torno de Jesus
estavam e sempre estarão os Espíritos
mais adiantados deste planeta. Isto é muito importante, é muito sério! O
trabalho do Espírito Santo sempre ali, sempre presente, secundando o Cristo de Deus. O mesmo escritor por
meio do qual foi dado o Apocalipse, escreveu à Igreja na sua Primeira Epístola,
capítulo 2, versículo 1, nos seguintes termos: “Estas, coisas vos escrevo para
que não pequeis.” No versículo 27 é abordado o mesmo sentido; “Quanto a vós
outros, a unção que Dele recebestes permanece em vós e não tendes necessidade de que alguém vos ensine, mas como a sua
unção vos ensina a respeito de todas as coisas e é verdadeira e não é
mentirosa, permanecei Nele.” A obra que
aqui apresenta como realizada pela unção é exatamente a mesma que atribui ao Espírito Santo no seu Evangelho, segundo
São João, capítulo 14, versículo 26: “Mas aquele Consolador, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu
nome, esse vos ensinará todas as coisas e vos fará lembrar tudo quanto Eu vos
tenho dito”, comparar com o capítulo 16, versículo 15: “Tudo quanto o Pai tem é
meu; por isso vos disse que há de receber do que é meu e vos anunciará.” Isto é
muito importante! O Espírito Santo
não é um sopro. Porque muita gente pensa que o Espírito
Santo é uma coisa irreal, é um sopro de Deus
nas narinas humanas. Não, é essa multidão invisível de Espíritos iluminados que
foram católicos, protestantes, espíritas, ateus, judeus, muçulmanos. E hoje
estão na categoria de discípulos queridos do Mestre de todos os mestres que é Jesus. Em suma, somos aconselhados de um
modo solene e formal pela Fiel e Verdadeira Testemunha, todas figuras de ouro,
vestes brancas e o colírio, a vir lhe procurar rápida e fervorosamente o
aumento das celestes graças da fé, esperança e caridade. Enfim, a justiça que
só Ele mesmo pode outorgar e ainda a unção do Espírito
Santo.
Mas como é possível que um povo
destituído destas coisas pense que é rico ou está enriquecido? Impõe-se
uma explicação, talvez a única possível, visto não haver lugar para outra.
Devemos observar que nos laodicenses não
se encontra falta alguma quanto às doutrinas que professam, isto é
importantíssimo! As doutrinas estão certas. Então por que os laodicenses são
culpados? Também não são acusados de albergar em seu seio uma Jezabel qualquer,
nem de apoiar doutrinas de heresiarcas de Balaão ou dos nicolaítas, etc. Pelo
teor da mensagem que lhes é mandada, vemos que a sua crença é correta, sua
teoria plenamente sã, desejável, apoiável, abençoável. Conclui-se, portanto,
que tendo uma teoria correta eles se contentam com ela. Os laodicenses se
satisfazem com uma correta forma de doutrina mas sem o seu poder, sem a sua aplicação.
Tendo recebido a luz acerca dos acontecimentos finais desta dispensação e com
um conhecimento teórico das verdades que dizem respeito à última geração da
Humanidade, são inclinados a descansar, se já estão salvos com a doutrina
certinha corretinha... Então negligenciam a parte mais importante da religião
que é a espiritual.
É, sem dúvida, por suas ações e não por suas palavras que dizem que estão ricos e
estão enriquecidos, tendo tanta luz, tanta verdade, de que mais podem carecer? Muita gente está nesta chave, infelizmente,
Senhor Deus! Isto aqui é para
meditar. Pois, se com louvável tenacidade defendem a teoria e na letra, pelo
ponto de vista da vida exterior, se conformam com a progressiva luz derramada
sobre os Mandamentos de Deus e a
fé em Jesus, não será, então, isso
justiça completa? Ricos, enriquecidos, de nada tendo falta, pois é aqui que
está o seu tremendo erro, sua grande ilusão, todo o seu pouco diligenciar do
espírito, o fervor, a vida, o poder de um Cristianismo vivo, prático, o Cristianismo
da lbv, que sem nenhuma dotação
orçamentária, sabotada por todos, mas é o Cristianismo prático, este milagre de
quase 20 anos sem vintém do Governo, sem níquel do Estado e ainda com a
perseguição de todos os ignorantes das religiões e credos diversos que
desgraçam o Brasil, quando se digladiam em nome do próprio Deus. É isto que faltava a estas criaturas de Laodicéia: CRISTIANISMO VIVO E
UMA CORRETA TEORIA. Está tudo escrito e perfeito, mas falta explicar tudo
isso a bem da Humanidade, do contrário não há Cristianismo, não há Jesus, não há nada. O que há é um jogo
floral, um torneio verbal, uma declamação perfeitamente inútil. E quando o povo
está com fome não quer saber de poesia, nem de iê-iê-iê, não quer saber de
nada, quer é comer para poder ficar de pé e ajudar a família e a si mesmo.
E o sinal do amor?
Por estranho que pareça, este sinal é o
castigo, como já expliquei muitas vezes ao pregar o Evangelho e recordar esta
palavra apocalíptica: “Aqueles a quem
amo repreendo e castigo”, este é o sinal de amor, não é estranho? Se
estamos sem castigo, diz São Paulo, não somos filhos (Hebreus, capítulo 12).
Comentando esta passagem, diz Thompson: “Aqui é apresentada uma lei geral da
sua graciosa ecumenia.” Como todos precisam de castigo em alguma medida e
ninguém é perfeito, também em alguma medida o recebem e têm assim provas da
dedicação do Redentor. É uma lição dura de aprender, os crentes são tardos
estudantes. Mas aqui, através da Palavra de da previdência de Deus, se estabelece que as provas são benção suas, que nenhum
filho é poupado à vara, os cábulos, os estúpidos, incorrigíveis, são rejeitados
ao passo que os escolhidos para gloriosa estrutura são sujeitos ao cinzel e ao
martelo de Deus. Não há cacho, na
verdadeira vinha, que não tenha de passar pelo lagar. E comenta um outro
estudioso:
“Quanto a mim, quando estou em aflição,
bendigo a Deus por ter observado e
sentido tanta misericórdia nesta dura dispensação divina e fico quase
transportado, muito me alegro ao pensar quão infinitamente doces são as
misericórdias divinas ao ver como os seus castigos são verdadeiramente
gloriosos”.
Atendendo, portanto, à origem e ao
designo dos castigos que recebes, meu Irmão Legionário, não percas tempo. O
Irmão Zarur às vezes é duro, parece até que ofende, porque ama muito, como diz
a irmã Elza: PAI SEVERO. Não percas um
golpe de vara; trata de ver o teu erro, porque quem está julgando não é Zarur,
é Jesus!
Arrepende-te,
diz a mensagem. Isto é, acerta o passo, e esta é a primeira aplicação da
própria verdade para a salvação de todos nós. Trata de ser realmente zeloso e arrepende-te da tua vaidade ainda que,
como vimos o estado apresentado pela frieza ou tibieza seja preferível,
todavia, não é o estado quente em que devemos encontrar no Congresso da Boa
Vontade permanente, diário até o fim do ciclo? Nunca somos exortados a procurar
esse estado a não ser pelos acontecimentos da verdade diante de nós. Somos
aconselhados a atingir um mundo mais elevado. Então temos de ser zelosos, fervorosos, dedicados e a ter o nosso
coração abrasado no serviço do Mestre Jesus.
Aí chega o símbolo de Jesus
batendo à porta.
Prestem atenção! Aqui está o coração dos
corações – O CRISTO DE DEUS. Não obstante ao rigor da sua assertiva que Ele
repreende e castiga, qual nada; Ele ama tanto as Suas almas que se humilha para
lhes solicitar o privilégio de as abençoar. É muito estranho! Então, diz Jesus: “Eis que estou à porta e bato.” Eis que estou na porta de cada Legionário e
bato. Por que bate? Não é com receio de dormir na rua. Entre as moradas da
casa do Pai nenhuma única está fechada para Ele. Ele é a vida de todos os
corações, é a luz de todos os olhos, é o cântico de glória de todas as bocas,
de todos os lábio e, entretanto, anda o Rei de porta em porta, humildemente em Laodicéia. Está
junto de cada casa legionária e bate porque veio procurar e salvar o que estava perdido, o que se extraviou, o que
desertou da salvação. Por quê? Porque não pode abandonar o propósito de
comunicar Vida Eterna a todos aqueles que o Pai lhe deu. Então vai procurar a
ovelha extraviada. Compraste tanto? Compraste tudo de bom que Eu te dei? Estás
com o chapéu na mão pedindo desculpas? Ele bate e torna a bater, estou eu aqui
batendo, na hora do culto, da Cruzada do
Novo Mandamento, é a oportunidade de fazer uma visita cristã a um
indivíduo, a uma família. Se assim não fizeste, ó que infeliz tibieza. Gente
morna! Fatal mundanismo! As seduções
do Mundo, o ouvido sempre pronto a ouvir todas as calúnias, injúrias, intrigas
da ignorância da má fé. O Senhor da glória deixa o seu Palácio Celestial e vem
na pobreza com suor, sangue e lágrimas bater à porta do seu amigo, de alguém
que era cristão, era Legionário e agora o que é? Agora o que faz? Jesus quer entrar neste coração, vem
salvar uma criatura cuja casa está a arder mas não quer admitir. Então, como
dizia São Paulo: “Oh! Altura, profundidade, a paciência de Cristo Jesus!” Até o pagão Publius
recebeu São Paulo, o hospedou consigo três dias cortesmente. Um pagão! Hão de
os Legionários dizer ao Senhor dos Apóstolos, ao Senhor do Céu e da Terra, que
não têm aposento para Ele? E, entretanto, ouça cada um, em pleno Congresso : Se
alguém ouvir a minha voz – preste atenção menino; menina, preste
atenção! – Jesus suplica, ao mesmo
tempo que bate à porta, com a palavra que supõe que alguns não hão de ouvi-la.
Embora esteja à porta e bata e suplique até que seus cabelos se umedeçam com o
orvalho da noite, alguns fecharão os ouvidos aos seus carinhosos rogos. Não basta ouvir, devemos ouvir e abrir a
porta ao Cristo e Senhor. E muitos que, a princípio,
ouviram a voz, e durante algum tempo se sentiram inclinados a prestar atenção,
deixarão, infelizmente, no fim, de fazer o necessário para lhes assegurar a
comunhão do hóspede divino.
Amigo, Irmão Legionário, estão os teus
ouvidos abertos aos rogos do Senhor que nos guia? Estais prestando atenção? E o
som da voz Dele é um som bem-vindo pra ti? Queres ou não abrir a porta para
deixá-lo entrar? Ou está a porta do seu coração atravancada por montões de
lixo? O lixo das vaidades, do orgulho, das calúnias, das infâmias. Se não
queres remover este luxo deste lixo, este lixo deste luxo. Condescendência,
covardia, apatia, tibieza? És morno.
E que promessa se segue, meu Deus! se
alguém abrir, entrarei em
sua casa e cearei com ele e ele comigo. Que quadro
expressivo e tocante temos aí. Amigo com amigo, participando da alegre o social
refeição, alma com alma, numa conversação franca e limpa [íntima]. E que cena
deve ser aquela em que o Rei da glória é um hóspede! Esta linguagem não se
refere a qualquer privilégio vulgar. Quem poderá ficar indiferente a tão
carinhosa súplica, tão extraordinária promessa? Nem sequer nos é pedido que
ponhamos à mesa para esse Divino Hóspede, Ele próprio que o faz, Ele próprio é
que traz aquele alimento divino, as iguarias da sua própria despensa celestial.
Apresenta-nos aqui a antevisão da glória que breve será vivida. Dá-nos, aqui,
penhores da nossa futura herança incorruptível, imaculada, imarcescível. Na
verdade quando tivermos cumprido as condições de recebermos esta promessa, meus
amigos e meus Irmãos, experimentaremos o aparecimento da Estrela da Alva em
nossos corações. Contemplaremos o dealbar de uma gloriosa manhã para a Igreja
do Novo Mandamento de Deus, a Igreja do Rebanho Único. E
depois vem a promessa final, a promessa de cear com os seus discípulos, feita
pelo Senhor, antes de ser dada a promessa final ao vencedor. Isto mostra que as bênçãos incluídas nesta promessa devem
ser desfrutadas no estado presente a partir de agora em pleno inferno do mundo.
Eis a promessa ao vencedor: aquele
que vencer eu lhe concederei que se sente comigo no meu trono, assim como eu
venci e me sentei com meu pai no seu trono. Aqui termina a promessa
de Jesus. Depois de muitos
sofrimentos, depois de muitas encarnações, aqui está o prêmio final. Do seu
estado de rebelde, caído, degradado, poluído, o homem é reconciliado com Deus pela Obra do Cristo, com a proteção do Espírito santo, purificado das suas
poluições, remido da queda lamentável, e agora perdoado, revestido da
imortalidade, finalmente sentado no próprio Trono do Cristo de Deus. A honra e a glória não podiam ir mais longe.
As mentes humanas nem podem conceber esta glória. Nem há termo na triste
linguagem humana capaz de descrevê-la. Damos, apenas assim, uma idéia grosseira
deste panorama de luz. Nós, pecadores, no Trono do Cristo? Sentados no seu Trono? Apenas podemos trabalhar, até que, vencedores por fim, saibamos o que
vem lá.
Sê fiel até a morte e eu te darei a coroa
da vida. Esta é a advertência a cada Legionário em pleno Congresso do
Novo Mandamento: ser fiel até a morte e eu te darei a coroa da
vida!
Que a Paz de deus esteja com
todos, agora e sempre, e
VIVA JESUS!
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