segunda-feira, 16 de abril de 2012

O SOL E O CEU





O SOL E O CEU


P – Sempre admiramos na Legião da Boa Vontade seu caráter anti-sectário. Recebemos com imensa alegria a criação do Centro Espiritual Universalista. Mas a palavra CENTRO não poderá dar idéia de alguma “tendência” religiosa?
R – O CEU é tão anti-sectário quanto a LBV. Mas sua grande missão é unificar as Quatro Revelações, CENTRALIZANDO todos os ensinamentos esparsos do Espírito da Verdade. O SOL não é o centro do vosso sistema planetário? Pois o CEU é o centro do vosso sistema religioso. Qualquer dicionário define: CENTRO – Ponto situado no interior de uma esfera eqüidistante de todos os pontos da circunferência; ponto para onde as coisas convergem. Que todos sejam UM, na esfera terrestre – eis a palavra de ordem do Cristo de Deus, repleta de misericórdia.

P – Que é misericórdia?
R – É a virtude que consiste na compaixão, na piedade pelos sofrimentos humanos, principalmente nesta Era Apocalíptica final.


P – Como praticar a misericórdia?
R – Vivendo o Novo Mandamento de Jesus, com o esquecimento e o perdão das ofensas, próprios das almas grandes que já estão FORA DO ALCANCE DO MAL. Com que direito pedireis a Deus o perdão das vossas faltas, se não tiverdes antes perdoado as ofensas dos vossos inimigos? Meditais: perdoar é transferir a Deus o julgamento dos ofensores.

P – Que é virtude?
R – Na sua elevada significação, virtude é o conjunto de todas as qualidades essenciais ao homem de Bem. Ser bom, trabalhador, caridoso, sóbrio, humilde – são qualidades do homem virtuoso.

P – Que é paciência?
R – É a resignação, a submissão a todos os sofrimentos, tanto morais quanto físicos. Não há dor sem causa justa. O que chamais de MAL reverte sempre em vosso benefício, dentro da Lei Divina.

P – Que é probidade?
R – Probidade é honradez, e faz parte da justiça. O homem probo deve ter um caráter retilíneo, pureza e integridade em todos os seus atos. Amará a eqüidade, a decência, e jamais se apossará do que não lhe pertence por direito divino.

P – Que é indulgência?
R – É o legítimo sentimento fraternal, que faz esquecer as ofensas e defeitos do próximo. A indulgência – sempre conciliadora – é boa conselheira em todas as circunstâncias da vida.

P – Até onde podemos e devemos entender o perdão?
R – Até onde Jesus o definiu: quando perdoardes ao vosso próximo, não vos deveis contentar em correr o véu do esquecimento sobre as suas faltas, mas tereis de fazer tudo o que puderdes em seu benefício. Se, depois de tudo isso, ele permanecer como o filho da perdição, entregai-o à sua própria sorte, determinada pelo seu livre-arbítrio. A Lei de Deus o julgará.

P – Quais são os principais males do homem?
R – O egoísmo, o orgulho, a inveja, a cólera e a avareza são mais cruéis do que a fome e a sede. A cólera arrasta o homem ao desvario, compromete a sua saúde e, às vezes, sua vida. O egoísmo é o maior obstáculo à felicidade dos povos, pois dele se originam todas as misérias da guerra. Avareza, negação da Caridade exclui o exercício de grande número de virtudes, porque acorrenta a alma aos bens terrestres. A inveja produz o pesar e o desgosto pela felicidade alheia, roendo as próprias entranhas do invejoso. O orgulho é a causa das grandes ambições e dissidências entre os homens e os povos. Para todos esses males só há um remédio: alfabetização espiritual, como a definiu a LBV na sua Cruzada de Reeducação Geral. Só a Verdade vos libertará – repete o Cristo.

P – Que devemos pensar do jogo?
R – É uma paixão funesta, que pode arrastar o homem ao suicídio e fazer que ele se converta num dos seres mais egoístas do mundo. O jogador se transforma num joguete dos espíritos maus, que o reduzem à condição de parasito social, alérgico a todos os sentimentos nobres. Já obsidiado na sua fome insaciável de ouro, chega ao ponto de sacrificar a sua família e, se ocupar lugar elevado diante dos homens, também sacrificará todos os seus dependentes à sua loucura.

P – E que devemos pensar do fumo e da bebida?
R – São elementos de destruição da saúde. O verdadeiro cristão não se deixa escravizar por nenhum vicio: domina todos eles, porque lhe cumpre conservar o corpo até ao final da sua missão na Terra.

P – Quando desencarna, que leva o rico para o outro mundo?
R – Nada. Apenas a lembrança do Bem e do Mal que praticou.

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