terça-feira, 24 de abril de 2012

LBV É SIMPLIFICAÇÃO





LBV É SIMPLIFICAÇÃO


P – Temos lido autores eruditos, que fazem livros difíceis de entender. Exemplo: a distinção entre Alma e Espírito. Qual a orientação do CEU a respeito?
R – A maioria é assim mesmo. Esses autores querem impressionar o público, deslumbrar os leitores com seus conhecimentos. Não pensam, nem de leve, na salvação de tantos que se desviaram do caminho de Deus. Essa diferença entre Espírito e Alma não traz nenhum proveito ao povo, na sua ânsia de entender as Revelações de Jesus. Para os positivistas, a alma está na cabeça do homem, e se reduz às dezoito funções simples do cérebro. Para nós, entretanto, essas faculdades só funcionam quando o Espírito anima o corpo humano, principalmente a cabeça.

P – Para o CEU, quantos princípios há no homem?
R – Três, a saber: 1- O corpo, análogo aos dos animais e animado por um princípio vital; 2 – A Alma, ser imortal ou Espírito encarnado no corpo; 3 – O perispírito, laço intermediário que liga a Alma ao corpo, espécie de invólucro semi-material.

P – Que é Alma?
R – O Espírito que encarnou (ou reencarnou).

P – As Almas e os Espíritos são a mesma coisa?
R – Sim, porque – antes de se unir ao corpo – a Alma era um dos seres inteligentes que povoam o mundo invisível.

P – Que vem a ser a Alma, depois da morte do corpo?
R – Torna-se Espírito.

P – A Alma conserva sua individualidade depois da morte?
R – Sim, e não a perde nunca.

P – Como é que a Alma pode manifestar sua individualidade no mundo dos Espíritos?
R – Por meio do seu perispírito, corpo fluídico, o qual se modifica de acordo com o seu progresso.

P – Que é que a Alma sente no momento da morte?
R – Conforme tiver sido a sua vida, assim ela experimenta uma sensação agradável ou desagradável. Quanto mais pura ela for, tanto melhor compreende a futilidade dos gozos que deixou na Terra.

P – Que sensação tem a Alma, quando se reconhece no mundo espiritual?
R – Depende: se ela praticou o mal, sente-se envergonhada de o ter feito; se praticou o Bem, sente-se aliviada, tranqüila e feliz.

P – É dolorosa a separação entre o corpo e a Alma?
R – Não: a Alma sente, apenas, uma perturbação que desaparece pouco a pouco.

P – Todas as almas experimentam essa perturbação, com a mesma duração e intensidade?
R – Isso depende do seu adiantamento. A Alma, quando já está purificada, se reconhece quase imediatamente, ao passo que as outras conservam, às vezes por muito tempo, a impressão da mataria.

P – O conhecimento do Espiritismo, tal como foi codificado por Allan Kardec, diminui o tempo dessa perturbação?
R – Sim, e muito: depois do estudo da Terceira Revelação, o Espírito compreende com antecedência o seu estado. Mas isso não o exime do sofrimento que ele possa merecer. A pratica do Bem, produzindo a consciência limpa, influi mais que qualquer conhecimento sobre o estado espiritual.

P – Limitam-se os pais a dar aos filhos um corpo material, ou também lhe transmitem uma parte de sua Alma?
R – Os pais lhes dão somente o corpo, pois a Alma é indivisível. A prova disso está em que pais analfabetos produzem filhos geniais, enquanto filhos boçais são gerados por pais de talento.

P – Como podemos definir as Almas ou Espíritos?
R – São os seres inteligentes da Criação Divina, os quais promovem o movimento fora do mundo material.

P – Os Espíritos ocupam uma região determinada, circunscrita no espaço?
R – Eles estão em toda parte. Mas nem todos podem ir aonde querem, pois há regiões vedadas aos menos adiantados.

P – Empregam os Espíritos algum tempo em percorrer o espaço?
R – Sim, mas isso é rápido como o pensamento, pois a vontade de um Espírito exerce mais poder sobre o seu corpo fluídico, ou perispírito, do que podia exercer sobre um corpo denso e grosseiro, quando encarnado.

P – A matéria serve de obstáculos aos Espíritos?
R – Não, porque tudo é penetrado por eles: o ar, a terra, a água, e até mesmo o fogo, assim como o cristal é penetrável aos raios solares.

segunda-feira, 16 de abril de 2012

O SOL E O CEU





O SOL E O CEU


P – Sempre admiramos na Legião da Boa Vontade seu caráter anti-sectário. Recebemos com imensa alegria a criação do Centro Espiritual Universalista. Mas a palavra CENTRO não poderá dar idéia de alguma “tendência” religiosa?
R – O CEU é tão anti-sectário quanto a LBV. Mas sua grande missão é unificar as Quatro Revelações, CENTRALIZANDO todos os ensinamentos esparsos do Espírito da Verdade. O SOL não é o centro do vosso sistema planetário? Pois o CEU é o centro do vosso sistema religioso. Qualquer dicionário define: CENTRO – Ponto situado no interior de uma esfera eqüidistante de todos os pontos da circunferência; ponto para onde as coisas convergem. Que todos sejam UM, na esfera terrestre – eis a palavra de ordem do Cristo de Deus, repleta de misericórdia.

P – Que é misericórdia?
R – É a virtude que consiste na compaixão, na piedade pelos sofrimentos humanos, principalmente nesta Era Apocalíptica final.


P – Como praticar a misericórdia?
R – Vivendo o Novo Mandamento de Jesus, com o esquecimento e o perdão das ofensas, próprios das almas grandes que já estão FORA DO ALCANCE DO MAL. Com que direito pedireis a Deus o perdão das vossas faltas, se não tiverdes antes perdoado as ofensas dos vossos inimigos? Meditais: perdoar é transferir a Deus o julgamento dos ofensores.

P – Que é virtude?
R – Na sua elevada significação, virtude é o conjunto de todas as qualidades essenciais ao homem de Bem. Ser bom, trabalhador, caridoso, sóbrio, humilde – são qualidades do homem virtuoso.

P – Que é paciência?
R – É a resignação, a submissão a todos os sofrimentos, tanto morais quanto físicos. Não há dor sem causa justa. O que chamais de MAL reverte sempre em vosso benefício, dentro da Lei Divina.

P – Que é probidade?
R – Probidade é honradez, e faz parte da justiça. O homem probo deve ter um caráter retilíneo, pureza e integridade em todos os seus atos. Amará a eqüidade, a decência, e jamais se apossará do que não lhe pertence por direito divino.

P – Que é indulgência?
R – É o legítimo sentimento fraternal, que faz esquecer as ofensas e defeitos do próximo. A indulgência – sempre conciliadora – é boa conselheira em todas as circunstâncias da vida.

P – Até onde podemos e devemos entender o perdão?
R – Até onde Jesus o definiu: quando perdoardes ao vosso próximo, não vos deveis contentar em correr o véu do esquecimento sobre as suas faltas, mas tereis de fazer tudo o que puderdes em seu benefício. Se, depois de tudo isso, ele permanecer como o filho da perdição, entregai-o à sua própria sorte, determinada pelo seu livre-arbítrio. A Lei de Deus o julgará.

P – Quais são os principais males do homem?
R – O egoísmo, o orgulho, a inveja, a cólera e a avareza são mais cruéis do que a fome e a sede. A cólera arrasta o homem ao desvario, compromete a sua saúde e, às vezes, sua vida. O egoísmo é o maior obstáculo à felicidade dos povos, pois dele se originam todas as misérias da guerra. Avareza, negação da Caridade exclui o exercício de grande número de virtudes, porque acorrenta a alma aos bens terrestres. A inveja produz o pesar e o desgosto pela felicidade alheia, roendo as próprias entranhas do invejoso. O orgulho é a causa das grandes ambições e dissidências entre os homens e os povos. Para todos esses males só há um remédio: alfabetização espiritual, como a definiu a LBV na sua Cruzada de Reeducação Geral. Só a Verdade vos libertará – repete o Cristo.

P – Que devemos pensar do jogo?
R – É uma paixão funesta, que pode arrastar o homem ao suicídio e fazer que ele se converta num dos seres mais egoístas do mundo. O jogador se transforma num joguete dos espíritos maus, que o reduzem à condição de parasito social, alérgico a todos os sentimentos nobres. Já obsidiado na sua fome insaciável de ouro, chega ao ponto de sacrificar a sua família e, se ocupar lugar elevado diante dos homens, também sacrificará todos os seus dependentes à sua loucura.

P – E que devemos pensar do fumo e da bebida?
R – São elementos de destruição da saúde. O verdadeiro cristão não se deixa escravizar por nenhum vicio: domina todos eles, porque lhe cumpre conservar o corpo até ao final da sua missão na Terra.

P – Quando desencarna, que leva o rico para o outro mundo?
R – Nada. Apenas a lembrança do Bem e do Mal que praticou.

terça-feira, 10 de abril de 2012

A OBRA DA UNIFICAÇÃO




A OBRA DA UNIFICAÇÃO


P – Pelo o que nos foi dado observar na Primeira Revelação do CEU – a significação do Decálogo na íntegra, de acordo com o original bíblico – a LBV prestará ao Brasil, e a toda Humanidade, um serviço de grandeza inapreciável. Quando sairá em livro a UNIFICAÇÃO DAS QUATRO REVELAÇÕES?
R – Diz o Espírito da Verdade que serão vários livros, porque o CEU reunirá neles todos os ensinos dos Guias Superiores. Por isso é que a Obra não terá autores humanos: a Gloriosa Falange está procedendo à REVISÃO GERAL dos trabalhos realmente ditados por eles, expurgando-os de suas “infiltrações mediúnicas”. Portanto, ninguém pode julgar o todo por qualquer das partes: Moisés, os Evangelistas e os Apóstolos AINDA TÊM MUITO A REVELAR À HUMANIDADE.

P – O homem tem direito a dispor de sua vida?
R – Não. O suicídio é transgressão da Lei de Deus; é a maior crueldade que o homem pode cometer contra si mesmo. O suicídio nasce do erro, alimenta-se da covardia e não a extingue. Covardia, egoísmo, orgulho, ceticismo e principalmente ignorância das Leis Divinas – eis as causas do suicídio.

P – E quando o suicídio tem por objetivo evitar o aparecimento de uma ação má?
R – O suicídio não esconde as culpas de ninguém. E, pelo contrário, neste caso há duas faltas, em vez de uma. Quem teve coragem para fazer o mal deve tê-la, também, para enfrentar as conseqüências.

P – Que devemos pensar daquele que se suicida para alcançar mais depressa outra vida melhor?
R – Somente pela prática do Bem pode o homem alcançar vida melhor. O suicida tem de começar tudo de novo.

P – Não é meritório o sacrifício da vida quando o fim dele é salvar a outrem ou ser útil ao semelhante?
R – Conforme a intenção real, diante de Deus, isso pode ser sublime. Só é perdoável o sacrifício da vida quando não é movido pelo egoísmo ou pelo orgulho: isto só mesmo Deus pode saber.

P – Qual o sentimento que, no instante da morte, prevalece na maioria dos homens: a dúvida, o temor ou a esperança?
R – Nos endurecidos – a dúvida; nos culpados – o temor; nos homens de bem – a esperança.

P – Depois da morte, as penas e os gozos da alma têm alguma coisa de material?
R – Não podem ser materiais porque a alma não é matéria. Essas penas e esses gozos, entretanto, são mil vezes mais sensíveis do que aqueles que se poderiam experimentar no mundo, pois no estado espiritual a alma é muito mais impressionável, visto não estar com suas sensações embotadas pela matéria.

P – O que é Espírito?
R – O princípio inteligente do Universo.

P – E qual a definição da matéria?
R – A matéria é o laço que prende o Espírito; é o instrumento de que este se serve e sobre o qual, ao mesmo tempo, exerce a sua atividade.

P – Há, então, dois elementos gerais do Universo – a matéria e o Espírito?
R – Sim, e acima de tudo – DEUS. Mas, ao elemento material se tem de juntar o fluido universal, que desempenha o papel de intermediário entre o Espírito e a matéria propriamente dita, grosseira demais para que o Espírito possa exercer ação sobre ela.

P – Que se deve pensar do homem que, sem fazer o mal, também não se esforça por sacudir o julgo da matéria?
R – Permanece estacionado, e assim prolonga os sofrimentos da expiação.

P – Sempre reconhece as suas faltas, depois da morte, o homem perverso, que não as reconheceu durante a vida terrestre?
R – Claro que sim. E, então sente todo o mal que fez ou de que se tornou causa involuntária.

P – Basta o arrependimento sincero, durante a vida, para apagar nossas faltas e Deus nos perdoar?
R – O arrependimento prepara a melhora do Espírito, mas não revoga a Lei de Deus: é preciso expiar todas as faltas cometidas.

P – E as faltas podem ser redimidas?
R – Sem dúvida, pela reparação. Mas o homem não se redime com algumas privações pueris nem com donativos depois de sua morte, quando já não precisa mais deles. A perda de um dedo no trabalho resgata mais dívidas que o cilício, durante anos seguidos, sem outro fim que o da própria conveniência, pois não beneficia a ninguém. Só com o Bem é que se pode reparar o mal.

quarta-feira, 4 de abril de 2012

O CÉU E O INFERNO






O CÉU E O INFERNO


P – Estamos ouvindo com atenção os programas radiofônicos da LBV, exatamente para assimilar os ensinamentos do CEU. Já estivemos pensando nas obras que seriam editadas com a matéria que a LBV irradiou, durante mais de trinta anos. Que diz?
R – Tudo tem sua hora, de acordo com os desígnios do Mestre. Tudo aquilo foi, apenas, a preparação do que hoje pode ser escrito. Foi necessário, em todos esses anos, usar de uma linguagem que TODOS pudessem entender, a fala do improviso para o “homem do povo”. Agora, o Espírito da Verdade já tem ambiente para a sua comunicação final.

P – Existem o inferno e o paraíso, tais como a religião humana os representa e localiza?
R – Não existe uma determinação absoluta dos lugares de castigo e de recompensa, a não ser na imaginação dos que se encontram fora da realidade espiritual. As almas estão disseminadas por todo o Universo.

P – Em que sentido devemos compreender a palavra céu?
R – Deveis considerar como céu o espaço universal, os planetas, as estrelas, todos os mundos superiores, onde as almas elevadas desfrutam a felicidade, sem as tribulações da vida material, as angústias inerentes à inferioridade. A Terra é um dos mundos de expiação; as almas que o habitam têm de lutar contra as suas próprias perversidades e contra a inclemência da natureza – trabalho muito penoso, mas que serve para desenvolver as faculdades da inteligência e as qualidades do coração. Por esse modo, Deus faz que o castigo reverta em benefício do próprio Espírito.

P – Que se deve entender por purgatório?
R – É a expiação. A Terra é, para os culpados, um verdadeiro purgatório, onde eles resgatam seus débitos diante da Lei.

P – Que devemos compreender por alma penada?
R – Todo Espírito errante que sofre, incerto do seu futuro, é uma alma penada.

P – A benção e a maldição podem atrair o Bem e o mal sobre aqueles a quem são endereçadas?
R – A Divina Providência jamais deixou de ser justiceira: a benção somente pode alcançar aquele que se tornou digno dela; a maldição, também, só tem efeito contra aquele que se revelou malvado.

P – Por que Jesus expulsou os vendilhões do templo?
R – Para condenar o tráfico das coisas santas, sob qualquer disfarce com que se apresente. Deus não vende a sua benção, nem o seu perdão, nem a entrada no céu; portanto, o homem (sacerdote ou leigo) não tem direito a receber paga das orações que faz em intenção de outrem.

P – Que se deve pensar do dogma “fora da Igreja não há salvação”?
R – Esse dogma, exclusivista e absolutista, em vez de unir os homens, os divide; em vez de despertar o amor entre irmãos, sanciona e mantém o ódio entre os sectários das religiões, que se consideram reciprocamente “malditos” na eternidade, mesmo sendo parentes ou amigos no mundo. Ora, o denominador comum de todas as crenças, religiosas ou filosóficas, é o Novo Mandamento de Jesus: é a Caridade, é o Amor, é a Fraternidade, é a Liberdade, é a Igualdade. Preferimos universalizar a Verdade, proclamando: FORA DO NOVO MANDAMENTO NÃO HÁ SALVAÇÃO. E assim devolvemos ao Cristo o que é do Cristo.

P – Quais as conseqüências que produz o arrependimento, no estado espiritual?
R – O desejo de reparar as faltas cometidas contra o próximo, na vida terrena; pedido de uma nova encarnação, com esse fim.



P – A paternidade pode ser considerada missão?
R – Sem dúvida. É, ao mesmo tempo, responsabilidade muito grande que se toma para o futuro, pois os filhos são colocados sob a tutela dos pais para que estes os guiem no caminho do Bem.

P – Por que é que os homens mais inteligentes são, às vezes, ateus ou viciosos?
R – O Espírito pode ser adiantado num sentido (intelectual), e não em outro (moral). Mas, como todos têm de progredir, intelectual e moralmente, com o tempo eles encontrarão a chave do equilíbrio.

P – Por que são materialistas tantos homens de ciência?
R – Porque julgam saber tudo, e não admitem que coisa alguma seja superior ao seu entendimento. Sua própria ciência os torna presunçosos, e esquecem que ela ridicularizou, em outros tempos, Colombo, Newton, Franklin e Jenner, como o fez neste século com os adeptos e pioneiros do hipnotismo. Que motivo há para estranhar que neguem a existência de Deus e da alma? Mas não há orgulho que não tenha fim.