terça-feira, 27 de março de 2012

O AMOR UNIVERSAL




O AMOR UNIVERSAL


P – Observamos que a Revelação do Novo Mandamento aclara, de modo extraordinário, o entendimento das Sagradas Escrituras. Como o CEU da LBV define a Caridade, como a entendia Jesus?
R – Sem o Novo Mandamento não teriam mais sentido as Escrituras, na Era Apocalíptica. Ele é TODA A CARIDADE, porque é o Amor Universal acima de todas as concepções mesquinhas, dos homens e credos sectarizados. Não é só benevolência para com todos, indulgência para com as imperfeições humanas e perdão das ofensas. É como afirma o próprio Cristo: “Ninguém tem maior amor do que este – DAR A SUA PRÓPRIA VIDA PELOS AMIGOS E PELOS INIMIGOS”. Esta é a significação rela do seu “Amai-vos uns aos outros, como Eu vos amei”; esta é a Caridade autêntica do Novo Mandamento, como Quarta e Última revelação deste fim de ciclo. Aprimora e supera os dois grandes mandamentos da Lei de Moisés: “Amar a Deus e ao próximo como a si mesmo”. Por isso conclui Jesus: QUEM CUMPRE O MEU MANDAMENTO NÃO MORRERÁ MAIS – JÁ PASSOU DA MORTE PARA A VIDA.



P – Como devemos considerar a esmola?
R – O verdadeiro cristão, que vive a Caridade do Novo Mandamento, vai ao encontro dos caídos na desgraça, sem esperar que lhe estendam a mão. E o faz no cumprimento de um dever, sem esperar recompensa, como ensinou o Mestre: “Que a mão esquerda ignore o que dá a direita”. Basta que Deus saiba.

P – É natural o direito de possuir bens de fortuna?
R – Sim, quando isso é feito dentro da Lei Divina, em benefício da Humanidade. Deus Todo-Poderoso tem todos os bens, todas as fortunas do Universo, e distribui tudo com TODOS OS SEUS FILHOS. A estes cabe compreender.

P – Qual é o caráter da propriedade legítima?
R – Só a legítima propriedade que se adquire pela inteligência e pelo trabalho, sem prejuízo de outrem.

P – À parte certos defeitos e vícios, qual o sinal mais característico da imperfeição do homem?
R – O apego extemado às coisas materiais, causado pelo egoísmo sem limites, pelo interesse pessoal exclusivista, tal é a marca da inferioridade do homem.

P – Encontra-se em grau de adiantamento quem faz o bem pelo prazer de amar a Deus e ao próximo, desinteressadamente?
R – Sim, é bem mais evoluído que aquele que faz o bem alculado, não por impulso natural do coração.

P – Há culpabilidade em estudar e criticar os defeitos alheios?
R – Se isso é feito com o objetivo de humilhar a sagrada pessoa humana, há muita culpabilidade. Mas, se isso visa a que outros não caiam nos mesmos erros, pode ser útil. É preciso, porém, muito cuidado, como adverte o Senhor: “Não julgueis, para não serdes julgados”. Só mesmo Deus pode julgar a cada um de seus filhos.

P – Pode o homem, pelos seus esforços, vencer suas más inclinações?
R – Sem dúvida, o homem que se dispões a isso, é sempre ajudado pelos bons Espíritos. Geralmente, o que lhe falta é Boa Vontade.

P – Entre os defeitos, ou imperfeições da alma, qual o que pode ser considerado principal?
R – O egoísmo, a marca inconfundível da ignorância espiritual. Do egoísmo é que provém todos os males. Estudando as imperfeições em geral, vemos que – no fundo de todas elas – reside o egoísmo, sempre incompatível com a Justiça, o Amor e a Caridade.

P – Qual o meio de destruir o egoísmo?
R – O egoísmo diminui com o esclarecimento espiritual, com o predomínio da vida moral sobre a vida material. E desaparecerá com o conhecimento, que o Espírito da Verdade traz, sobre o estado futuro, real, da criatura humana depois da morte, sem as fantasias, ou ficções alegóricas, da falsa religião. Desde que sejam bem compreendidas, as Quatro Revelações solucionam os problemas humanos e sociais, fazendo com que o personalismo desapareça na grandeza do conjunto.

P – Quais são as verdadeiras características do homem de Bem?
R – O verdadeiro homem de bem é o que – com Boa Vontade – pratica as leis divinas, vivendo o Novo Mandamento de Jesus. É aquele que, interrogando sua consciência, sente-se desobrigado das más ações, tais como ter violado a Lei de Deus, ter procedido mal, ter deixado de fazer todo o bem possível, ter dado motivo a que se queixem dele e, enfim, ter deixado de fazer aos outros tudo o que desejaria que lhe fizessem.

quarta-feira, 21 de março de 2012

BÍBLIA, BOA VONTADE, NOVO MANDAMENTO




BÍBLIA, BOA VONTADE, NOVO MANDAMENTO


P – Temos observado a síntese admirável da LBV: “A Bíblia por princípio, a Boa Vontade por base, o Novo Mandamento por fim”. Como o CEU explica isso ao povo?
R – O Positivismo prestou grandes serviços à Humanidade, principalmente no campo espiritual. Contemporâneos, Kardec, Comte e Roustaing ensinaram aos povos a examinar cientificamente as religiões. A Lei dos Três Estados ainda hoje faz sentir os seus efeitos, abalando os alicerces das crenças meramente humanas, sem nenhum amparo nas Leis Naturais. O lema positivista permanece, com um sentido altamente espiritual: O Amor por princípio, a Ordem por base, o Progresso por fim. Ora, toda a Doutrina do Amor está contida nas Sagradas Escrituras, Velho e Novo Testamentos da Bíblia; Ordem, neste planeta, só a conseguem os povos e nações pela prática irrecusável da Boa Vontade; Progresso, evidentemente, significa a felicidade de todos os homens, e isto se concretiza no Amor Universal, o Novo Mandamento do Cristo de Deus. Daí a síntese da LBV, abençoada pelo Espírito da Verdade: A BÍBLIA POR PRINCÍPIO, A BOA VONTADE POR BASE, O NOVO MANDAMENTO POR FIM.

P – Pode o homem gozar, neste mundo a felicidade perfeita?
R – Infelizmente, não. Mas depende do homem amenizar os seus males, ser tão feliz quanto possível, num plano de expiações como a Terra. Na maioria esmagadora dos casos, o homem é o causador da sua própria desgraça; mas, praticando o Bem, evita muitos males e proporciona a si mesmo a PAZ prometida aos Homens de Boa Vontade, ainda nesta existência grosseira. Se quereis ser felizes, sede bons, fazendo os outros felizes – eis a regra geral para todos. Se sofrerdes, mesmo cumprindo os vossos deveres, lembrai-vos do que Jesus sofreu por todos vós. Por tudo isso, deveis saber confiar e esperar, porque Deus vos dará o galardão da Vida Eterna.

P – Existe medida comum de felicidade para todos os homens?
R – Sim: na vida material, a posse do necessário; na vida moral, a consciência limpa; na vida espiritual, a certeza do futuro feliz.

P – Por que, em toda a Humanidade, as classes que sofrem são mais numerosas do que as felizes?
R – Não vos enganeis: ninguém é completamente feliz. Muita gente vos parece feliz; mas essa “felicidade” encobre grandes sofrimentos, que estias longe de compreender. Recordai que a dor é condição da Terra, lugar de expiação dos Espíritos atrasados, e aguardai mais um pouco: já se aproxima a grande separação do trigo e do joio, de ovelhas e bodes. É a Lei em marcha, dando a cada um de acordo com suas obras.

P – De onde provém, em tantas pessoas, o medo da morte?
R – Não há motivo para se temer a morte. Entretanto, isso também é conseqüência do temor do inferno, que lhes incutiram, desde a infância, os inquisidores da religião. Essas pessoas, quando chegam à idade da razão, não podem admitir tal inferno, e se tornam atéias ou materialistas: julgam, assim, que nada existe fora da vida presente. Mas àquele que for justo, diante de Deus, a morte não inspira medo algum, pois sua fé o induz a ter certeza do futuro: a Caridade que praticou, na vivência permanente do Novo Mandamento, lhe assegura que, na verdadeira vida – a espiritual – não achará ninguém cuja presença deva temer.

P – Que devemos pensar do homem carnal ou materialista?
R – Esse infeliz, totalmente apegado à vida corporal, só encontra penas e gozos materiais no mundo. Sua ambição consiste em satisfazer TODOS os seus desejos, dentro do sadismo e do masoquismo em que vive, completamente alucinado. Sua alma, constantemente preocupada, afetada pelas vicissitudes da vida, está numa contínua ansiedade, num perpétuo tormento. A morte o horroriza, porque duvida de seu futuro e deixa na Terra todos os seus gozos e esperanças. É a desgraça maior.

P – De onde provém o desgosto da vida?
R – Da falta de fé no futuro, porque não sabem o que fazem no mundo: nem por que nasceram, nem por que vivem, nem por que morrerão. Gente assim, habituada à ociosidade, prova que “cérebro desocupado é oficina de Satanás”: esse desgosto da vida já é o inferno interior.

P – Que é o materialismo?
R – É a conseqüência dos erros e crueldades da falsa religião. Como revide, tornou-se o materialismo a bandeira dos desiludidos e desesperados. A doutrina materialista é, agora, a sanção do egoísmo, a negação da Caridade, a justificação do suicídio e de todas as formas do homicídio. Sá a verdade do Cristianismo Real, o Cristianismo do cristo, poderá salvar os materialistas na Era do Apocalipse.

quinta-feira, 15 de março de 2012

ESPÍRITO E VIDA

             IRMÃ LEOPOLDINA EM SUA RESIDÊNCIA COM O PRESIDENTE ALZIRO ZARUR.





ESPÍRITO E VIDA


P – A LBV – principalmente agora com o CEU – já poderia ter editado em livros sua vasta produção, de cunho espiritual tão elevado. Por que não o fez?
R – Porque não autorizei tais edições. Não era chegada a hora. Doravante, sim, pode a LBV pensar no assunto, selecionando O QUE SEJA DIGNO da aprovação de Jesus, em benefício do Brasil e do Mundo. As palavras do Mestre, como ele mesmo afirmou, são Espírito e Vida. Assim as da LBV: depois de vinte anos de lutas, num trabalho de pioneirismo indiscutível, pôde finalmente abrir as portas do CEU, iniciando a gigantesca obra da UNIFICAÇÃO DAS QUATRO REVELAÇÕES DO CRISTO DE DEUS. Estas palavras terão de correr o mundo, nesta Era Apocalíptica, porque são Espírito e Vida, para todo o sempre. A HORA CHEGOU, diz o Espírito da Verdade.

P – O homem tem o direito de cercear a liberdade de consciência?
R – Jamais. Toda coação, nesse sentido, é crime contra a Lei de Deus. Assim, também, o homem não tem o direito de impedir as manifestações do pensamento, desde que visem ao bem de todos: liberdade com responsabilidade, direitos com deveres.

P – É respeitável toda e qualquer crença, embora reconhecidamente falsa?
R – Sim, quando é sincera e conduz à prática do Bem, pois vários são os graus de evolução espiritual. As crenças condenáveis são as que conduzem ao mal. Só o conhecimento da Verdade Total pode e sabe distinguir entre o falso e o correto, o certo e o errado, em todas as crenças de homem ou verdade de cada um.

P – Somos responsáveis por escandalizar, sem motivo, os crentes que não pensam como nós?
R – Sim, porque isso é atentar contra a liberdade de consciência e faltar à Caridade, ensinada e exemplificada pelo Mestre e Senhor.

P – Pelo respeito à liberdade de consciência, devemos permitir que se propaguem doutrinas perniciosas?
R – Nada acontece por acaso. Tais doutrinas cairão por si mesmas, como a casa edificada sobre a areia.

P – Sem atentar contra à liberdade de consciência, podemos atrair ao caminho da Verdade aqueles que se acham desviados por falsos princípios?
R – Podeis e deveis. Isso, porém, deve ser feito de acordo com o exemplo de Jesus, isto é, com Boa Vontade, nunca pela força, que é pior do que a crença daqueles a quem se procura salvar. Se é permitido impor alguma coisa, é o Bem, é a Fraternidade, em suma – o Amor do Novo Mandamento, pela convicção, NUNCA PELA VIOLÊNCIA.

sexta-feira, 9 de março de 2012

LIÇÕES DO EVANGELHO




LIÇÕES DO EVANGELHO


P – Estamos apreciando, com muita alegria, os ensinos do Evangelho “trocados em miúdos”, para nos facilitar o entendimento perfeito da Segunda Revelação. Esse trabalho do CEU da LBV não pode continuar?
R – Sim, porque nosso objetivo é simplificar tudo o que ponha ao alcance das multidões os ensinamentos do Espírito da Verdade. A unificação das Quatro Revelações é a última palavra de Jesus para salvação da Humanidade.

P – O trabalho é uma lei de Deus?
R – Sem dúvida, porque é uma necessidade das mais importantes.

P – Devemos considerar como TRABALHO somente as ocupações materiais?
R – Toda ocupação útil é trabalho, não só no campo material. O Espírito também trabalha, e o próprio Deus não pára de trabalhar.

P – Para que foi imposto ao homem o trabalho?
R – O trabalho é o meio de aperfeiçoar a inteligência do homem; assim, ele assegura seu progresso, bem-estar e felicidade. Se não fosse o trabalho, o homem não sairia nunca da sua infância intelectual.

P – Nos mundos mais adiantados, o Espírito está sujeito à mesma necessidade do trabalho?
R – Em todas as “moradas da casa do Pai” ninguém permanece inativo e inútil. A ociosidade seria suplício em vez de benefício.

P – Está livre da Lei do Trabalho quem possui fortuna suficiente para garantir no mundo a sua existência?
R – Do trabalho material, sim; mas nunca da obrigação de se fazer útil, segundo os seus recursos, ou de aperfeiçoar a sua inteligência e a dos outros. Tudo isso é trabalho, e tanto maior é esse dever quanto mais tempo e recurso o homem tiver. È a Lei Divina: mais se pedirá a quem mais se deu.



P – Que devemos pensar dos que usam sua autoridade para impor trabalho excessivo aos seus inferiores?
R – Esses pagarão por suas más ações, porque infringem a Lei de Deus.

P – O homem tem direito ao descanso na sua velhice?
R – Sim, cada um está obrigado ao trabalho material até onde chegam as suas forças.

P – Que recurso tem o ancião que precisa de trabalhar para viver e não pode faze-lo?
R – O recurso é que o forte, então, trabalhe para o fraco. Na falta da família, a sociedade tem o dever de socorre-lo. Esta é a Lei da Caridade, ensinada nos Evangelhos pelo Cristo de Deus.

P – Por que o CEU da LBV não divulga, também, os ensinamentos dos preceptores espirituais de todas as religiões e filosofias?
R – A LBV, a serviço de Jesus, já o fez em mais de trinta anos ininterruptos. Agora, os tempos chegaram. A Humanidade já entrou na curva final do Apocalipse. Não há mais tempo nem ocasião para torneios verbais ou culturais, alimentados por esses preceptores ou “mestres” famintos de projeção pessoal. Sim, nesta hora, TUDO VOLTA AO CRISTO, PORQUE É DO CRISTO.

P – O matrimônio, isto é, a união permanente de dois seres, é contrário à lei natural?
R – Ao contrário: o casamento representa um progresso da sociedade humana.

P – Qual das duas está mais de acordo com a lei natural: a monogamia ou a poligamia?
R – A monogamia, porque o matrimônio deve estar fundado no amor espiritual, no afeto real e permanente, SEM NENHUMA SENSUALIDADE. Não existe amor na poligamia e, por isso mesmo, ela desaparecerá, brevemente, da face da Terra.

P – O celibato voluntário é meritório, diante de Deus?
R – Não. Os que vivem assim, por egoísmo ou motivos correlatos, enganam a si mesmos e a todo mundo. Raríssimas exceções aconteceram na História da Humanidade. Esse “voluntário celibato” se diz inspirado em Jesus, que – para servir a Deus – não se casou. Erro grave, porque o Cristo não tinha corpo material.

P – Tem algum mérito a vida de mortificações ascéticas?
R – Não, pois não aproveita a ninguém. Se aproveitar a quem a pratica, e si impedir de fazer o bem a outrem, ela é ainda uma das formas do egoísmo.

P – Quando a reclusão e as provações penosas têm por objetivo uma expiação, há nelas algum mérito?
R – A melhor expiação é resgatar o mal que se fez com o bem que se pode fazer. Essas “privações penosas” resultam numa forma de suicídio lento, condenado pela Lei de Deus.

P – Que devemos pensar da mutilação do corpo, da autoflagelação dos que, assim, pretendem ganhar o Reino do Céu?
R – Loucura autorizada pelos ignorantes da Lei de Deus. Tudo quanto for inútil não terá mérito, jamais. Para dominar a matéria carnal basta praticar, somente, aLei Divina que é a Caridade, combatendo sempre toda idéia de mutilação, todas as flagelações imagináveis.

P – É racional a abstenção de certos alimentos, prescritas em certos povos por seitas religiosas ou filosóficas?
R – Não, porque tudo o que puder alimentar o homem, e não for em prejuízo de sua saúde, é permitido na Lei de Deus.

P – É meritória a abstenção do alimento animal, ou de qualquer outra espécie, quando o fazemos por expiação?
R – Sim, quando vos privais dele em BENEFÍCIO DE OUTREM.

P – Com que fim Deus dotou os seres com do instinto de conservação?
R – Com o fim de poderem evoluir, pois a vida é necessária ao aperfeiçoamento espiritual de todos.

P – Todos os homens têm, igualmente, o direito de usar os bens da Terra?
R – Sem dúvida, pois esse direito é conseqüente da necessidade de viver. Deus não impõe um dever sem dar, primeiro, aos homens os meios de cumpri-lo.

P – Que devemos julgar do homem que busca nos excessos de toda espécie um requinte aos seus gozos?
R – Quem age assim se torna inferior ao bruto, pois não sabe restringir a satisfação das suas NECESSIDADES REAIS. Quanto maiores forem os seus excessos carnais – sob o julgo da natureza animal – maiores serão os seus tormentos físicos e espirituais. Todos esses excessos acabam na loucura, por obsessão e possessão.

P – Qual a grande utilidade do Céus para os estudiosos do espiritualismo?
R – Como os seus ensinos são, exclusivamente, do Espírito da Verdade, a utilidade maior é a correção das infiltrações mediúnicas observadas em Kardec, Roustaing e outros grandes pioneiros da UNIFICAÇÃO DE TODAS AS REVELAÇÕES DO CRISTO DE DEUS.

segunda-feira, 5 de março de 2012

EVANGELHO ETERNO




EVANGELHO ETERNO


P – Agradecemos a Deus os ensinamentos preciosos do Centro Espiritual Universalista da LBV. O CEU veio na hora certa, para restaurar toda a Verdade, acima de todos os sectarismos que desgraçam a Humanidade. Não é um verdadeiro plano de governo para todos os povos da Terra?
R – Sim, por que em breve todos os povos e nações serão governados pelo Cristo, através do seu Evangelho Eterno. Só se pode governar com a Verdade, dentro das Leis Divinas, perfeitas e imutáveis. O Governo da Verdade colocará o Brasil na vanguarda do mundo. Queira Deus que todos os brasileiros mereçam tamanha graça.

P – Que devem fazer as religiões, em nossa Pátria, em prol da união de todos pelo bem de todos?
R – O mesmo que fez João, o Batista, precursor da primeira vinda do Salvador: “Cumpre que eu desapareça, para que ELE apareça”. Eis porque não tem autor, ou autores humanos, a UNIFICAÇÃO DAS QUATRO REVELAÇÕES. O autor é Jesus, porque Jesus é o UNIFICADOR.

P – Que devemos pensar de quem amontoa bens materiais para conseguir o supérfluo, em prejuízo dos que carecem do necessário?
R – Esse infeliz egoísta não cumpre a Lei de Deus, e terá que responder pelas privações que fizer outrem sofrer. O homem sábio, na Era do Apocalipse, transforma o dinheiro da iniqüidade em dinheiro da salvação.

P – É censurável o desejo que o homem tem de conseguir seu bem-estar?
R – Não, pois é um desejo normal da criatura em busca do progresso. O abuso disso é que constitui o mal.
P – Se a morte deve conduzir-nos a uma vida melhor, qual a razão por que o homem lhe tem instintivo horror?
R – Deus pôs no homem o instinto de conservação para que o sustentasse nas provas; sem isso ele se descuidaria da vida. O instinto de conservação faz que o homem viva todos os dias da sua existência, para poder cumprir sua missão, integralmente.

P – Que devemos pensar da destruição que excede os limites da necessidade, tal a que se faz pela caça, e cujo o fim é destruir sem nenhuma utilidade?
R – Trata-se de flagrante transgressão da Lei Divina. Torna-se ainda mais condenável a destruição que é feita com requintes de crueldade. Os destruidores dessa espécie também serão destruídos, dentro da Lei de Causa e Efeito.

P – Qual a explicação das grandes calamidades que sacodem o mundo?
R – Os Espíritos do Senhor sabem praticar a justiça perfeita, dando a cada um de acordo com suas obras, nada menos, nada mais. A semeadura foi livre, a colheita é obrigatória. Assim, as grandes calamidades fazem que a Humanidade se adiante com mais rapidez, porque – resultando dessas catástrofes a regeneração moral dos seres humanos – eles adquirem, em nova existência, um grau mais elevado de progresso.

P – Mas será justo que, nessas calamidades, sucumba o homem bom ao mesmo tempo que o mal, sem distinção alguma?
R – Tanto faz morre numa calamidade como por outra causa qualquer, QUANDO A HORA É CHEGADA. A única diferença que há, neste caso, é a de morrer maior número de pessoas; mas, acaso podereis saber se o que hoje é um homem de bem não teria sido o culpado de ontem?

P – Qual a causa que induz o homem à guerra?
R – A ignorância das Leis Naturais, que são as Leis de Deus. Toda guerra é produto do predomínio da natureza animal sobre a espiritual. Entre os povos bárbaros não se conhece outro direito que não seja o do mais forte. E povos bárbaros são todos aqueles que ignoram as Quatro Revelações do Cristo, por mais civilizados que se proclamem.

P – A guerra desaparecerá algum dia da face da terra?
R – Sim, depois do próximo e último Armagedon do Apocalipse de Jesus. Então, sim, todos os homens compreenderão o que é a justiça e saberão VIVER O NOVO MANDAMENTO, sob um novo céu e numa nova terra regida pelo Amor Universal. Os povos serão UM POVO SÓ, integrado na majestade do Rei de todos os reis, Senhor de todos os senhores.

P – Que se deve pensar dos que provocam a guerra em seu próprio benefício?
R – Os provocadores de guerras, como os vendedores de armamentos, são verdadeiros culpados e, como tais, terão de suportar muitas existências de expiação dos crimes que mandam cometer, para satisfazerem unicamente à sua ambição.

P – O soldado que mata, na guerra, é culpado?
R – Não, se ele é coagido a isso pelas leis vigentes no mundo de César. Mas ele se torna culpado desde que pratique, sem necessidade, atos de crueldade comprovada.

P – É crime o homicídio?
R – Sim, e muito grande, pois que tira a vida a alguém corta uma existência de expiação ou missão, cujo o fio somente a Deus é lícito cortar.

P – Podemos considerar o duelo como manifestação de legítima defesa?
R – Não. O duelo é um crime, um costume de bárbaros, ignorantes da Lei de deus.

P – Mas como se deve analisar o que, em duelo, se chama “ponto de honra”?
R – Esse ponto de honra é produto de dois grandes males da sociedade: vaidade e orgulho. Honra é algo muito diferente: só a possuem aqueles que vivem de acordo com a Lei de Deus.
P – Não haverá, porém casos em que a honra, achando-se realmente ofendida, será um ato de covardia não aceitar o duelo?
R – Cada século e cada povo, com seus usos e costumes, têm modos diversos de encarar as coisas. Quando os homens conhecerem a Lei de Deus e viverem de acordo com a Moral Cristã – a verdadeira Moral do CRISTIANISMO DO CRISTO – compreenderão que a honra está acima das paixões humanas. Os fatos não se alteram pela morte do “ofensor”. Diante da Lei Divina, há mais grandeza em perdoar uma ofensa do que em castigá-la com um crime. Incidem no mesmo erro os maridos que matam suas esposas, sob o pretexto de lavarem sua honra com sangue. A proteção de deus está sobre aqueles que têm sua honra inacessível às ofensas dos alienados mentais – os ignorantes da Lei do retorno. Os homens que fazem o mal receberão de volta o seu próprio mal. Tende pena deles.

P – A pena de morte desaparecerá, algum dia, da legislação humana?
R – Sem dúvida nenhuma. E sua próxima supressão marcará um grande progresso para toda a Humanidade.

P – E que devemos pensar da pena de morte imposta em nome de Deus?
R – Os que agiram assim – e ainda hoje, por outros meios – estão muito longe de conhecer a Lei de Deus. Seus crimes monstruosos estão registrados no Livro da Vida. Podeis imaginar o que aguarda esses loucos? Orai por eles, orai por eles.

quinta-feira, 1 de março de 2012

DOUTRINA DO NOVO MANDAMENTO - III




DOUTRINA DO NOVO MANDAMENTO - III


P – Por que Deus é imutável?
R – Porque, se estivesse sujeito a mudanças, ou variações, as leis que regem o Universo não teriam estabilidade alguma.

P – Por que é todo-poderoso?
R – Porque, sendo único e eterno, é o autor de tudo o que existe.

P – Por que é soberanamente justo e bom?
R – Por causa da sua infinita perfeição, na justiça e na bondade.

P – Deus tem a forma humana que aparece nas figuras da Igreja?
R – Esse deus antropomorfo, criado pela religião idólatra e que é figurado com uma longa barba, prova o atraso das religiões anti-reencarnacionistas. Ora, se Deus tivesse forma humana estaria limitado e, por conseguinte, circunscrito, deixando de ser onipotente, onisciente e onipresente.

P – Deus, então, não tem matéria?
R – Se Deus fosse matéria, deixaria de ser imutável na sua perfeição, pois estaria sujeito às transformações matérias. DEUS É ESPÍRITO: sua natureza difere de tudo o que chamais matéria.

P – Como Deus criou o homem à sua imagem e semelhança?
R – Pelo Espírito, porque Deus não tem corpo.

P – Deus governa o Universo?
R – Sim, por força da sua Boa Vontade, como o homem governa o seu corpo.

P – Deus cria sem cessar?
R – Sim, de toda a eternidade. Até vossa razão se nega a aceitar Deus inativo, pois o Cristo ensinou: “O Pai trabalha sem cessar”. Se assim não fosse, Deus não seria imutável, pois se teria manifestado de modos diversos, primeiro em ação, depois em inatividade.

P – Todos chegarão a ver o Senhor Deus?
R – Sim, quando chegarem à perfeição, depois de vencerem todas as provas, pela fé, pelas obras, pela graça, pela paciência, pela perseverança. Lembrai-vos das palavras de Jesus: “Aquele que perseverar até ao fim será salvo”. Até lá, haverá um abismo entre a parte e o todo, entre o relativo e o absoluto, entre a criatura e o Criador.

P – Todos nós temos o dever de amar a Deus?
R – Sim, porque Deus é nosso Pai e nos criou para a felicidade eterna.

P – De que modo devemos adorar o Pai?
R – O Cristo ensina: “Deus é Espírito, e importa que aqueles que o adoram o adorem em Espírito e Verdade”. No nosso lar, elevai-lhe o pensamento por meio da prece, tendo plena confiança em sua bondade e em sua justiça. Adorais o Senhor amando e respeitando vossos pais; amando o próximo, isto é, socorrendo-o em suas necessidades, perdoando-lhe as ofensas, fazendo-lhe todo o bem possível; cumprindo, enfim, todos os deveres que vos impões a Moral Cristã, não do cristianismo dos homens, mas do CRISTIANISMO DO CRISTO, que é o do Novo Mandamento.

P – Quando é realmente útil a prece?
R – Quando é sincera, quando sai do coração. É ineficaz quando pronunciada somente pelos lábios.

 P – Por quem devemos orar?
R – Por vós mesmos, por vossos pais e irmãos, parentes e amigos, por todos os que sofrem e, portanto, por vossos inimigos.

P – Qual o objetivo da oração?
R – Suplicar a Deus a força e o valor necessários para melhorar todos nós, homens ou Espíritos, suportando com paciência e resignação as provas e tribulações da marcha para Deus.